BOM
DIA
EVANGELHO
DIA 30 DE JULHO - QUINTA-FEIRA
XVII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO
DIA)
Oração do dia
Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio,
ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que,
conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar
os que não passam.
!
Evangelho (Mateus
13,47-53)
Abre-nos, ó Senhor, o coração, para
ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da Salvação.
13 47 “O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles.
52 Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Após ter exposto as parábolas, Jesus partiu.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A SEPARAÇÃO
FINAL
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
Diante da pregação de Jesus, a comunidade dos discípulos pensou ser conveniente separar, o mais cedo possível, a humanidade em dois blocos. De um lado, estariam os bons, que se deixaram tocar pelo Reino e aderiram a ele com fidelidade. De outro, estariam os maus, os que foram insensíveis aos apelos do Reino e preferiram aderir à injustiça e toda sorte de maldade. Esta divisão nítida, no pensar deles, lhes daria segurança. Afinal, não haveria dúvida sobre o lugar onde se encontravam o bem e o mal. A mistura acarretaria sérios perigos para os bons.
Ao contar a parábola da rede, Jesus mostrou-se contrário a esta mentalidade. Como a rede recolhe peixes de toda espécie, o mesmo se passa com o Reino. Gente de toda categoria e com as mais variadas intenções se fazem discípulas dele. Por ora, não é conveniente estabelecer uma separação entre elas. A ninguém é dado este poder. Ele é da competência de Jesus: só a ele cabe julgar as pessoas e separá-las segundo seu comportamento. Mas isto será feito apenas no fim do mundo. Até lá, os que se consideram bons e são impacientes com os demais, devem provar que o são, de fato. Uma maneira de prová-lo é ser paciente com quem é fraco na fé e ajudá-lo a descobrir o caminho da fidelidade a Jesus e ao Reino. A intransigência já é uma forma de maldade e poderá resultar em dano para o discípulo, quando se defrontar com o Senhor.
(O comentário
litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE)
Santo do Dia /
Comemoração
SÃO PEDRO CRISÓLOGO
380+450
Pedro Crisólogo, Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o
significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou
conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito
distante de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a
Igreja lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado
diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era
assistido, freqüentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela
o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o
arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império
Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica. Mais tarde, o próprio
imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser
o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental
a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto III. Pedro
Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular,
pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta,
objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Em 448,
recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu tempo, Germano de
Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele, morreu em Ravena.
Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão
monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do
Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e
Calcedônia. Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta.
Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado
pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento. A
autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro
título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São
Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um
exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.
Fonte: Domtotal.com/liturgia – Paulinas.org.br –
Vatican.va – Acidigitl.com
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