BOM
DIA EVANGELHO
DIA 15 DE
JANEIRO - SEXTA-FEIRA
II SEMANA DO
TEMPO COMUM *(VERDE, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO)
Oração do dia
Ó
Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos
nossos deveres e a força de cumpri-los. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Marcos 2,1-12)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Marcos.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: "Filho, perdoados te são os pecados."
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 "Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?"
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito tios seus íntimos pensamentos, disse-lhes: "Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa."
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o. leito, foi-se embora à vista de todos. A, multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante." Palavra da Salvação.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: "Filho, perdoados te são os pecados."
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 "Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?"
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito tios seus íntimos pensamentos, disse-lhes: "Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa."
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o. leito, foi-se embora à vista de todos. A, multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante." Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SOB O PESO
DO PECADO
A insistência sobre o tema do perdão dos pecados chama a atenção, na cena da cura do homem paralítico. Assim que Jesus o vê descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico para provar que "o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os pecados". O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Sendo esta dimensão invisível aos olhos, as pessoas tendem a se preocupar mais com as dimensões aparentes de sua vida, buscando a cura quando algo não está bem no âmbito corporal. Jesus vê além, preocupando-se por libertar quem pena sob o peso do pecado, mais do que sob o peso da doença. O primeiro é muito mais grave. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de mais nada, que ver o ser humano liberto de seus pecados.
A insistência sobre o tema do perdão dos pecados chama a atenção, na cena da cura do homem paralítico. Assim que Jesus o vê descer através de um buraco aberto no teto, declara que seus pecados estão perdoados. Esta declaração provoca alguns escribas que estavam por perto. Para eles, a palavra do Mestre soava como uma verdadeira usurpação de algo reservado exclusivamente a Deus. Portanto, Jesus era um blasfemo! A maneira como ele rebate a maledicência dos escribas é significativa: cura o paralítico para provar que "o Filho do Homem tem, na Terra, o poder de perdoar os pecados". O gesto poderoso de cura parece insignificante diante do poder maior de perdoar os pecados. E Jesus, de certo modo, parece sentir-se mais feliz por perdoar os pecados do que por curar. Por quê?
O perdão dos pecados tem, também, uma função terapêutica. Trata-se da cura do ser humano na dimensão mais profunda de sua existência, ali onde acontece seu relacionamento com Deus. Sendo esta dimensão invisível aos olhos, as pessoas tendem a se preocupar mais com as dimensões aparentes de sua vida, buscando a cura quando algo não está bem no âmbito corporal. Jesus vê além, preocupando-se por libertar quem pena sob o peso do pecado, mais do que sob o peso da doença. O primeiro é muito mais grave. Permanecer no pecado significa viver afastado de Deus e correr o risco de ser condenado. Este é o motivo por que o Mestre, antes de mais nada, que ver o ser humano liberto de seus pecados.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica).
Santo do Dia / Comemoração
Santo do Dia / Comemoração
SANTO ARNALDO JANSSEN
Arnaldo Janssen nasceu em Goch, na Baixa
Renânia, Alemanha, em 05 de novembro de 1837. Ele era o segundo filho de uma
família numerosa de cristãos fervorosos de classe média e se tornou um gigante
por sua obra de fundador e pela atividade fecunda do seu apostolado, junto aos
pobres, migrantes, clérigos e fiéis. Após concluir o estudo colegial na diocese
de Gaesdonck em 1855, seguiu para Munster , ingressando na real academia da
Prússia para estudar matemática, ciências naturais e filosofia. Dois anos depois
seguiu para a universidade de Bonn, na Alemanha, onde se diplomou e obteve a
habilitação para lecionar todas as matérias do colegial. Assim, tendo apenas 20
anos já era professor. Pouco depois, entrou no Seminário de Munster e se
consagrou sacerdote em 05 de agosto de 1861. Por quase doze anos, se dedicou ao
ensino na escola pública e ao Apostolado da Oração como diretor na diocese, em
Munster. Neste período amadureceu a idéia de se dedicar exclusivamente a obra
missionária. Decidiu e renunciou aos cargos de professor e diretor. Este foi o
derradeiro passo para o início de sua atividade de fundador. Em 1873 fundou uma
revista mensal chamada de "O pequeno mensageiro do Sagrado Coração",
com o objetivo de informar os fiéis da necessidade de missionários no país e no
exterior. Em 1874, conheceu o bispo de Hong Kong , percebendo que suas
angustias eram as mesmas, teve a inspiração de fundar uma congregação
missionária, que pudesse suprir as necessidades dos clérigos e dos fiéis. No
ano seguinte, instituiu na cidade de Steyl, Holanda, a primeira comunidade
missionária de origem alemã, para a formação de sacerdotes e irmãos, que
recebeu o nome de Sociedade do Verbo Divino. Padre Arnaldo resolveu que a base
de formação sacerdotal teria a Regra da Terceira Ordem Dominicana. Nos anos que
se sucederam, as obras e o apostolado se expandiram para o Extremo Oriente,
América e África. Depois, fundou a Congregação das Missionárias Servas do
Espírito Santo em 1889, e a das Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua
em 1896, em Steyl. As três congregações foram fundadas na Holanda, porque alí
os cristãos eram menos perseguidos e as chances de um possível fechamento das
casas seria menor. Mais tarde, este foi o motivo que levou o Padre Arnaldo
Janssen a se refugiar no território holandês, e naquela cidade, onde
permaneceu, se dedicando à sua esplendida obra de fundador e aos migrantes e
pobres. Morreu em 15 de janeiro de 1909, consumido pelo trabalho. A Igreja o
canonizou em 2003 e o proclamou pioneiro do movimento missionário moderno nos
países de língua alemã, holandesa e eslava. Seu culto litúrgico foi indicado
para o dia de sua morte.
TJL@
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