Bom
dia evangelho
Santa
Teresinha, São João da Cruz, Santa Teresa d'Ávilla, Santo Afonso M. de Ligório,
São Bernardo de Claraval, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Santa Catarina
de Siena, São Francisco de Sales, Santo Inácio de Loyola e São Boaventura.
Isso é só uma pequena amostra.
DIA 7 DE JANEIRO - QUINTA-FEIRA
SEMANA DA EPIFANIA *
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
(BRANCO, PREFÁCIO DA EPIFANIA OU DO NATAL – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Ó Deus, pelo nascimento do vosso Filho, a aurora do vosso dia eterno
despontou sobre todas as nações. Concedei ao vosso povo conhecer a fulgurante
glória do seu redentor e por ele chegar à luz que não se extingue. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas 4,14-22)
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 4 14 Jesus então,
cheio da força do Espírito, voltou para a Galiléia. E a sua fama divulgou-se
por toda a região.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”
Palavra da Salvação.
15 Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos.
16 Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17 Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito:
18 “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração,
19 para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”.
20 E enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21 Ele começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu este oráculo que vós acabais de ouvir”.
22 Todos lhe davam testemunho e se admiravam das palavras de graça, que procediam da sua boca, e diziam: “Não é este o filho de José?”
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UM PROGRAMA DE AÇÃO
Um culto na sinagoga da cidade onde fora educado ofereceu a Jesus a oportunidade de apresentar uma espécie de programa pelo qual pautaria sua ação missionária.
O ponto de partida foi um texto do Antigo Testamento. Desta forma, deixaria claro que sua ação se respaldava nas promessas feitas por Deus ao povo de Israel. Sua intenção era a de se manter fiel à tradição religiosa do povo, embora dando-lhe uma nova roupagem.
Tendo se servido de um oráculo profético, Jesus se incluía na lista dos grandes profetas do passado. Como aqueles, não cederia aos caprichos e às pressões dos adversários. Realizaria a sua missão, mesmo correndo o risco de perder a própria vida.
A referência à unção do Espírito do Senhor tornava evidente de onde iria haurir a força necessária para não esmorecer. Sob a proteção do Espírito, estaria em condições para realizar a tarefa que lhe cabia. Daí sua atitude humilde diante da sabedoria de suas palavras e do poder extraordinário manifestado por seus gestos poderosos.
Enfim, o texto profético serviu para indicar a linha de ação de Jesus. Tratava-se de colocar-se a serviço dos pobres e oprimidos, para restituir-lhes a vida e a alegria de viver, apresentando-se como sinal da misericórdia divina que consola os corações abatidos. Portanto, tudo quanto iria fazer teria como objetivo restaurar a humanidade, segundo o projeto original de Deus. Com a chegada de Jesus, “o ano da graça do Senhor” cumpria-se na história humana. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
Santo do Dia /
Comemoração
SÃO RAIMUNDO DE PENYAFORT
Raimundo era um fidalgo espanhol descendente dos reis de Aragão. Nasceu em 1175,
no castelo dos Peñafort, na Catalunha. Desde muito pequeno apresentava
interesse pela vida religiosa e pelos estudos. Aos vinte anos foi professor de
artes livres numa universidade em Barcelona, atraindo muitos estudantes com
suas aulas. Depois foi para Bolonha onde continuou lecionando e estudando
direito civil e eclesiástico. Ao final foi diplomado com louvor e nomeado titular
da cadeira de Direito Canônico da mesma escola. Jamais esqueceu os pobres,
deles, Raimundo cuidava pessoalmente, muito embora a fama de seus conhecimentos
já percorresse toda a Itália e Europa. Em 1220 voltou para a Espanha e foi
ordenado sacerdote e vigário geral da diocese de Barcelona. Depois foi
convocado para servir em Roma a pedido do Papa Gregório IX, do qual foi
confessor cerca de oito anos. Nesta época observou que os pobres, quando iam ao
palácio papal, não eram tratados e atendidos com o devido direito, por isto
alertou ao pontífice para que se interessasse pessoalmente por esta parte do
rebanho. Por ordem do Papa, Raimundo editou a obra conhecida como "Os
Decretais de Gregório IX", muito importante para o direito canônico até
hoje. Como retribuição pela dedicação e bons trabalhos, este papa o nomeou
arcebispo de Taragona. Dentro de sua extrema humildade e se julgando indigno
pediu exoneração do cargo, chegando a ficar doente por causa desta situação e
com a licença dos superiores, voltou para a Espanha. Do amigo, Pedro Nolasco,
recebeu e aceitou o convite de redigir as Constituições da nascente Ordem das
Mercês para a Redenção dos Cativos. Com a chegada dos dominicanos em Barcelona,
abandonou tudo para ingressar na Ordem. Quando o superior geral morreu, em
1278, os religiosos elegeram Raimundo para ser o sucessor. Durante dois anos
percorreu todos os conventos da Ordem a pé. Depois se afastou da direção, para
se dedicar a vida solitária de orações e penitência, mas aos pobres continuou a
atender. Esta santificação lhe aprimorou ainda mais os dons e grandes prodígios
Deus executou por meio do seu servo, cuja fama de santidade corria entre os
fiéis. Por inspiração, aos setenta anos, Raimundo voltou ao ensino. Fundou dois
seminários onde o ensino era dado em hebraico e árabe, para atrair judeus e
mouros ao Cristianismo. Em pouco tempo dez mil árabes tinham recebido o
batismo. Foi confessor do rei Jaime de Aragão, ao qual repreendeu pela vida
mundana desregrada. Também o alertou sobre o perigo que o reino corria com os
albigenses, facção da seita dos cátaros, que estavam pregando uma doutrina
contrária e desta maneira conseguiu que fossem expulsos. Era um escritor
valoroso, a sua obra, "Suma de Casos", continua sendo usada pelos
confessores. Avisados de sua última enfermidade os reis de Aragão e Castela
foram ao seu encontro para receberem a derradeira benção. Raimundo de Peñafort
morreu centenário no dia 6 de janeiro de 1275. Foi canonizado e sua festa
autorizada para o dia seguinte da Epifania, em 7 de janeiro.
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