BOM DIA EVANGELHO
DIA 1º DE
FEVEREIRO - SEGUNDA-FEIRA
IV SEMANA DO
TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Foto: LOS ANGELES, 29 Jan. 16 / 06:00 pm (ACI).- No sábado passado, depois da Missa oferecida pelos não nascidos presidida por Dom José Gómez,
Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), na Catedral de Nossa Senhora de Los
Angeles, foram acesas 220 velas em memória de cada bebê abortado nessa cidade
em 2015.
Oração do
dia
Concedei-nos, Senhor nosso
Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira
caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho
(Marcos 5,1-20)
5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes”.
8 É que Jesus lhe dizia: “Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UMA MISSÃO IMPORTANTE
Escravo de uma legião de demônios, um infeliz estava levando uma vida desumana. Jesus libertou-o e o fez voltar ao convívio social. O gesto mais significativo que esse homem libertado do poder dos espíritos impuros encontrou, para expressar sua gratidão ao Mestre, foi oferecer-se para ser discípulo dele, que foi solidário com o seu sofrimento.
Jesus, porém, não aceitou este pedido. Antes, mandou o homem para casa com a missão de narrar aos familiares tudo quanto Deus realizara em seu favor, manifestando-lhe sua misericórdia.
A atitude do Mestre tem sua razão de ser. Num ambiente pagão, onde as pessoas viviam tomadas pelo medo dos espíritos demoníacos, era preciso haver alguém que fosse um sinal do poder libertador de Deus. Portanto, aquele homem recebera a importante missão de ser missionário entre os pagãos. Competia-lhe mostrar a todos que as pessoas não estão fadadas a serem escravas dos demônios, e que Deus havia enviado alguém com a tarefa de libertá-las. E esse alguém era Jesus! Seu poder superava o dos demônios, mesmo que fossem uma legião. Sua palavra, cheia de autoridade, subjugava os espíritos maus. A ele deviam recorrer todos quantos queriam libertar-se.
Escravo de uma legião de demônios, um infeliz estava levando uma vida desumana. Jesus libertou-o e o fez voltar ao convívio social. O gesto mais significativo que esse homem libertado do poder dos espíritos impuros encontrou, para expressar sua gratidão ao Mestre, foi oferecer-se para ser discípulo dele, que foi solidário com o seu sofrimento.
Jesus, porém, não aceitou este pedido. Antes, mandou o homem para casa com a missão de narrar aos familiares tudo quanto Deus realizara em seu favor, manifestando-lhe sua misericórdia.
A atitude do Mestre tem sua razão de ser. Num ambiente pagão, onde as pessoas viviam tomadas pelo medo dos espíritos demoníacos, era preciso haver alguém que fosse um sinal do poder libertador de Deus. Portanto, aquele homem recebera a importante missão de ser missionário entre os pagãos. Competia-lhe mostrar a todos que as pessoas não estão fadadas a serem escravas dos demônios, e que Deus havia enviado alguém com a tarefa de libertá-las. E esse alguém era Jesus! Seu poder superava o dos demônios, mesmo que fossem uma legião. Sua palavra, cheia de autoridade, subjugava os espíritos maus. A ele deviam recorrer todos quantos queriam libertar-se.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica)
Santo do dia:
Santa
Veridiana
Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase
toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e
rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida
que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.
Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos à ela, mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou à seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias, e o negócio pode se concretizar. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia à missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que sua santa morte, a 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado. -Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos à ela, mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou à seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias, e o negócio pode se concretizar. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia à missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que sua santa morte, a 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado. -Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão: A vida de solidão e recolhimento
marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de
vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados. Oração e ação, marcas
essenciais da vida cristã.
Oração Santa Veridiana, pedimos
por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos
com ardor, verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus, e
ajudando o próximo. Amém! Santa Veridiana rogai por nós!
tjl@ - Domtotal.com – Acidigital.com – Catequizar.com
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