Bom
dia
evangelho
DIA 27 DE JANEIRO - QUARTA-FEIRA
III SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DA III SEMANA)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida
segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em
boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho (Marcos 4,1-20)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 “Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem”.
9 E dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado”.
13 E acrescentou: “Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um”.
Palavra da Salvação.
4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 “Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem”.
9 E dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado”.
13 E acrescentou: “Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
ACOLHENDO A PALAVRA
Os discípulos foram orientados a respeito de como a pregação seria acolhida. Com isto, Jesus os precavia contra possíveis desilusões, ou mesmo, otimismo ingênuo. Ensinava-lhes, também, a ter suficiente sensibilidade para perceber onde, exatamente, o Reino estava produzindo frutos, e alegrar-se por isso.
Muitos haveriam de escutar a mensagem do Reino, de forma tão superficial, como se a pregação estivesse caindo no vazio. A Palavra perder-se-ia antes de penetrar em seus corações.
Outros dariam ouvido à pregação, mostrando até interesse pela Palavra acolhida. Os discípulos teriam motivos para confiar neles. Entretanto, por não terem consistência, logo na primeira perseguição ou tribulação, abririam mão da escolha feita.
Outro grupo de pessoas tornaria improdutiva a Palavra porque, logo depois de ouvi-la e acolhê-la, não seriam capazes de resistir à fascinação das riquezas e outras veleidades incompatíveis com o projeto de Deus.
Outros, enfim, receberiam a Palavra em corações dispostos a fazê-la frutificar. Esta seria a parte proveitosa da missão.
O discípulo, porém, não teria o direito de escolher as pessoas às quais dirigir a Palavra do Reino. Todas haveriam de ser destinatárias dessa Palavra, mesmo que ela, eventualmente, ficasse infrutífera.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor)
Os discípulos foram orientados a respeito de como a pregação seria acolhida. Com isto, Jesus os precavia contra possíveis desilusões, ou mesmo, otimismo ingênuo. Ensinava-lhes, também, a ter suficiente sensibilidade para perceber onde, exatamente, o Reino estava produzindo frutos, e alegrar-se por isso.
Muitos haveriam de escutar a mensagem do Reino, de forma tão superficial, como se a pregação estivesse caindo no vazio. A Palavra perder-se-ia antes de penetrar em seus corações.
Outros dariam ouvido à pregação, mostrando até interesse pela Palavra acolhida. Os discípulos teriam motivos para confiar neles. Entretanto, por não terem consistência, logo na primeira perseguição ou tribulação, abririam mão da escolha feita.
Outro grupo de pessoas tornaria improdutiva a Palavra porque, logo depois de ouvi-la e acolhê-la, não seriam capazes de resistir à fascinação das riquezas e outras veleidades incompatíveis com o projeto de Deus.
Outros, enfim, receberiam a Palavra em corações dispostos a fazê-la frutificar. Esta seria a parte proveitosa da missão.
O discípulo, porém, não teria o direito de escolher as pessoas às quais dirigir a Palavra do Reino. Todas haveriam de ser destinatárias dessa Palavra, mesmo que ela, eventualmente, ficasse infrutífera.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor)
Santo do Dia / Comemoração
SANTA ÂNGELA MÉRICI
Ângela Mérici nasceu em 1470, na
cidade de Desenzano, no norte da Itália. O período histórico era o do
Renascimento e da Reforma da Igreja, provocada pela doutrina luterana. Os pais
eram camponeses pobres e muito religiosos. E desde pequena, ela teve seu
coração inclinado pela vida religiosa, preferindo a leitura da vida dos Santos.
De fato, sua provação começou muito cedo, na infância, quando ficou órfã de
pai. Logo em seguida perdeu a mãe e a irmãzinha, com quem se identificava
muito. Assim, ela foi viver na casa de um tio, que a havia adotado, mas que
também veio a falecer. Voltou à terra natal. Depois de passar dias e dias
chorando, com apenas treze anos, pediu para ingressar num convento, entrando
para a Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Ângela tinha apenas o curso
primário e chegou a ser "conselheira" de governadores, bispos,
doutores e sacerdotes. Os seus sofrimentos, sua entrega à Deus e a vida
meditativa de penitência lhe trouxeram, através do Espírito Santo, o dom do conselho,
que consiste em saber ponderar as soluções adequadas para todas as situação da
vida. Ela também, percebeu que naquele momento histórico, as meninas não tinham
quem as educassem e livrassem dos perigos morais, e que as novas teorias
levavam as pessoas a querer organizar a vida como se Deus não existisse. Para
lutar contra o paganismo, era preciso restaurar a célula familiar. Inspirada
pela Virgem Maria, fundou a Comunidade das irmãs Ursulinas, em homenagem a
santa Úrsula, a mártir do século IV, que dirigia o grupo das moças virgens, que
morreram por defender sua religião e sua castidade. Ângela acabou se tornando a
portadora de uma mensagem inovadora para sua época. Organizou um grupo de vinte
e oito moças, para ensinar catecismo em cada bairro e vila da região. As
"Ursulinas" tinham como finalidade a formação das futuras mães,
segundo os dogmas cristãos. Ângela teve uma concepção bastante revolucionária
para sua época, quando se dizia que uma sólida educação cristã para as moças só
seria possível dentro das grades de uma clausura. Decidiu que era a hora de
fazer a comunidade se tornar uma Congregação religiosa.Consta, pela tradição,
que antes de ir à Roma para dar início a esse projeto, quis fazer uma
peregrinação em Jerusalém. Assim que chegou, ficou cega. Visitou os Lugares
Sagrados e os viu com o espírito, não com os olhos. Só recobrou a visão, na
volta, quando parou numa pequena cidade onde existia um crucifixo milagroso,
foi até ele, rezou e se curou. Anos depois, foi recebida pelo papa Clemente
VII, durante o Jubileu de 1525, que deu início ao processo de fundação da
Congregação, que ela desejava. Ângela a implantou na Bréscia, dez anos depois,
quando saiu a aprovação definitiva. E alí, a fundadora morreu aos setenta e
cinco anos, em 27 de janeiro de 1540 e foi canonizada, em 1807. Santa Ângela de
Mérici, atualmente, recebe as homenagens no dia de sua morte.
tjl@
- Domtotal.com/religião – Acidigital.com – Paulinas.org.br - https://biografiadossantos.wordpress.com
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