quinta-feira, 10 de novembro de 2016

bom dia evangelho - 11. de novembro - sexta-feira

BOM DIA EVANGELHO

11 NOVEMBRO -ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Sexta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Papa abençoa uma menina na audiência. Foto: Lucía Ballester / ACI Prensa
Vaticano, 09 Nov. 16 / 11:00 am (ACI).- Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco continuou falando sobre as obras de misericórdia e, em concreto, visitar os doentes e aqueles que se encontram privados de sua liberdade, como presos.
ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Martinho de Tours, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, daí-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Evangelho (Lc 17,26-37):
Religiosas jovens / Foto: Facebook Sisters of Life
« Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos. Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. O mesmo acontecerá no dia em que se manifestar o Filho do Homem. 
» Naquele dia, quem estiver no terraço não entre para apanhar objeto algum em sua casa. E quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló! Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la. Eu vos digo: naquela noite, dois estarão na mesma cama; um será tomado e o outro será deixado. Duas mulheres estarão juntas; uma será tomada e a outra será deixada ». Os discípulos perguntaram: « Senhor, onde acontecerá isto? ». Ele respondeu: «Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres».
«Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la»
Rev. D. Enric PRAT i Jordana 
(Sort, Lleida, Espanha)
Hoje, no contexto predominante de uma cultura materialista, muitos agem como nos tempos de Noé: «Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se»(Lc 17,27);acontecerá como nos dias de Ló: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam» (Lc 17,28). Com uma visão tão míope, a aspiração suprema de muitos reduz-se a sua própria vida física temporal e, em conseqüência, todo seu esforço orienta-se a conservar essa vida, a protege-la e enriquecê-la.
No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas». 
De fato, quem perde a vida por conservá-la senão aquele que viveu exclusivamente na carne, sem deixar aflorar o espirito; ou ainda mais, aquele que vive ensimesmado, ignorando por completo aos demais? Porque é evidente que a vida na carne se perde necessariamente e, que a vida no espírito, se não se compartilha, debilita-se
Toda a vida, por ela mesma, tende naturalmente ao crescimento, à exuberância, à frutificação e a reprodução. Pelo contrário, se é seqüestrada e encerrada no intento de apodera-se afanosa e exclusivamente, murcha-se, esteriliza-se e morre. Por esse motivo, todos os santos, tomando como modelo a Jesus, que viveu intensamente para Deus e para os homens, deram generosamente sua vida de multiformes maneiras ao serviço de Deus e de seus semelhantes.
SANTO DO DIA
SÃO MARTINHO DE TOURS
Martinho nasceu na Hungria por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a frequentar uma Igreja cristã. Para evitar a conversão do filho, o pai o alistou no exército, mas foi inútil. Martinho já tinha sido escolhido por Jesus para tornar-se um homem santo.
Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Diz a história que diante de um mendigo que passava frio, Martinho se comoveu e repartiu com ele seu manto. Na mesma noite, Martinho teve um sonho no qual Jesus apareceu a ele vestido com o manto doado. Foi o sinal para a conversão do jovem.

Fez-se batizar com 22 anos e tornou-se monge e discípulo de Santo Hilário. Mais tarde, em 360, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França.
Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges ele visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência fundava um mosteiro, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.
Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Exerceu o bispado por vinte e cinco anos, vindo a falecer em novembro de 397.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Martinho despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira luta em favor do cristianismo. Existem quatro mil igrejas dedicadas a ele.

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