BOM DIA EVANGELHO
14 DE
NOVEMBRO - Ano da Graça do Senhor de
2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 33ª
semana do Tempo Comum
Papa pronuncia a homilia. Foto: Daniel Ibáñez / ACI
Prensa
Vaticano, 13 Nov.
16 / 07:50 am (ACI).-
Ao longo de 3 dias, 6.000 sem teto e pessoas socialmente excluídas viveram sue
Jubileu da Misericórdia particular em Roma e no Vaticano, o qual foi concluído
com uma Missa na
Basílica de São Pedro e palavras de ânimo do Papa Francisco. O Pontífice
advertiu sobre aqueles que leem horóscopos e assinalou quais são os bens mais
importantes para o cristão.
ORAÇÃO
Deus todo-poderoso, que na sua imensa bondade,
deste aos homens e as mulheres, pelo exemplo de São Serapião, a certeza de que
convosco a vida tem sentido. Dai-nos forças para lutar contra o pecado e
propagar a vossa santa palavra. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 18,35-43)
Naquele
tempo, quando Jesus se aproximou de Jericó, um cego estava sentado à
beira do caminho, pedindo esmola. Ouvindo a multidão passar, perguntou o que
estava acontecendo. Disseram-lhe: «Jesus Nazareno está passando». O cego então
gritou: «Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!» As pessoas que iam na
frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de
Davi, tem compaixão de mim!» Jesus parou e mandou que lhe trouxessem o cego.
Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: «Que queres que eu te faça?» O cego
respondeu: «Senhor, que eu veja». Jesus disse: «Vê! A tua fé te salvou». No
mesmo instante, o cego começou a enxergar de novo e foi seguindo Jesus,
glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu glória a Deus».
«A
tua fé te salvou»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje o cego
Bartimeu (cf. Mc 10,46) dá-nos toda uma
lição de fé, manifestada com franca simplicidade perante Cristo. Quantas vezes
nos seria útil repetir a mesma exclamação de Bartimeu!: « Jesus, Filho de Davi,
tem compaixão de mim! » (Lc 18,37). É tão proveitoso para a nossa alma
sentir-nos indigentes! O fato é que o somos, mas, infelizmente, poucas vezes o
reconhecemos de verdade. E..., claro está: fazemos o ridículo. São Paulo
adverte-nos: « Que tens que não tenhas recebido? Mas, se recebeste tudo que
tens, por que, então, te glorias, como se não o tivesses recebido? » (1Cor
4,7).
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o « mandarem ficar calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim! » (Lc 18,39). Que maravilha! Apetece dizer: Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples sem preconceitos de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: « Mandou que lhe trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: « ue queres que eu te faça? (Lc 18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não: « Senhor, que eu veja!. (Lc 18,41). Dito e feito: « Vê! A tua fé te salvou » (Lc 18,42). Assim, pois, a fé, se é forte, defende toda a casa (Santo Ambrósio), quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele, se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se encontrar por este Deus que movido pelo afeto de Pai nos procura sempre. Deus não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
Bartimeu não tem vergonha de se sentir assim. Em não poucas ocasiões, a sociedade, a cultura do politicamente correto querem fazer-nos calar: com Bartimeu não o conseguiram. Ele não se encolheu. Apesar de o « mandarem ficar calado, (...) ele gritava mais ainda: Filho de Davi, tem compaixão de mim! » (Lc 18,39). Que maravilha! Apetece dizer: Obrigado, Bartimeu, por esse exemplo.
E vale a pena fazê-lo como ele, porque Jesus ouve. E ouve sempre!, Por mais confusão que alguns organizem à nossa roda. A confiança simples sem preconceitos de Bartimeu desarma Jesus e rouba-lhe o coração: « Mandou que lhe trouxessem o cego e (...) perguntou-lhe: « ue queres que eu te faça? (Lc 18,40-41). Perante tanta fé, Jesus não anda com rodeios! E Bartimeu também não: « Senhor, que eu veja!. (Lc 18,41). Dito e feito: « Vê! A tua fé te salvou » (Lc 18,42). Assim, pois, a fé, se é forte, defende toda a casa (Santo Ambrósio), quer dizer, tudo pode.
Ele é tudo; Ele dá-nos tudo. Então, que outra coisa podemos fazer perante Ele, se não lhe dar uma resposta de fé? E esta resposta de fé equivale a deixar-se encontrar por este Deus que movido pelo afeto de Pai nos procura sempre. Deus não se impõe, mas passa frequentemente muito perto de nós: aprendamos a lição de Bartimeu e ... Não o deixemos passar ao largo!
SANTO DO DIA
SÃO SERAPIÃO
A Igreja venera pelo menos dois santos com o
nome de Serapirão. Um deles foi monge dos primeiros séculos e viveu vida de
solidão no encontro com Deus. O segundo, aquele do qual vamos conversar, era
filho de nobres ingleses e viveu no século XII.
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Serapião ainda jovem seguiu o pai na carreria militar, auxiliando nas esquadras do lendário rei Ricardo Coração de Leão. Durante um naufrágio próximo de Veneza o jovem foi aprisionado pelo duque da Áustria. Entretanto o duque gostou da inteligência e da vida crsitã exemplar do jovem e o conservou na corte como acessor.
Após a morte dos pais, Serapião resolveu ficar na Áustria e passou a combater junto aos exércitos cristãos contra os muçulmanos. Conheceu assim o exército do rei Afonso III da Espanha e ingressou nas fileiras do combate. Como militar lutou em várias cruzadas.
Em 1220, morando na Espanha, conheceu Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Estes se dedicavam em defesa da fé, buscando libertar os cristãos cativos entre os muçulmanos. Serapião ingressou na Ordem e recebeu o hábito mercedário em 1222.
Numa campanha de libertação acabou preso. Como não tinha dinheiro para pagar liberdade nem renegou a fé, Serapião acabou sendo assassinado. Colocado numa cruz teve todas as juntas dos seus ossos quebradas. Tudo aconteceu no dia 14 de novembro de 1240.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A vida de são Serapião foi uma luta constante. Seu espírito militar não
o impediu de lutar também pela fé em Cristo. Seu prêmio foi o martírio. No seu
sangue derramado a Igreja encontra forças para continuar proclamando a fé no
Cristo, que é o único Senhor da Vida. Hoje também são muitas as pessoas a
derramar o sangue em nome de Jesus. E nós, como estamos vivendo nosso
cristianismo?
tjl@ acidigital.com – A12.com – ArqRio.com –
Vatican.va – Evangelli.net/evangelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário