domingo, 27 de novembro de 2016

BOM DIA EVANGELHO - -28 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO
  28 DE NOVEMBRO – ANA DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 1ª semana do Advento
Oração
Santo Anjo do Senhor; meu zeloso guardador, 
já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, 
guarda, governa e ilumina. Amém
Evangelho (Mt 8,5-11)
 Quando Jesus entrou em Cafarnaum, um centurião aproximou-se dele, suplicando:« Senhor, o meu criado está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais ». Ele respondeu: « Vou curá-lo ». O centurião disse: « Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo sendo subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens; e se ordeno a um: ‘Vai e, ele vai, e a outro: ‘Vem’ e, ele vem; e se digo ao meu escravo: ‘Faz isto’, ele faz ». 
Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: «Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé. Ora, eu vos digo: muitos virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó
«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García  (Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cafarnaum é a nossa cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia: « todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes! » (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que « Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos ».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: « Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado » (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.
SANTO DO DIA

SÃO TIAGO DAS MARCAS
Nasceu na região das Marcas, na Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos. Ficou órfão ainda menino e foi educado na vida cristã por um tio. Dedicou sua juventude para diplomar-se em Direito Civil.
Mas, a vontade de consagrar-se a Deus foi mais forte e o jovem tornou-se um franciscano, assumindo o nome de Tiago da Marcas, em homenagem a região onde tinha nascido. Foi discípulo de Bernardino de Sena, o grande pregador franciscano da época.
Tiago das Marcas consagrou sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem franciscana.
Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício à Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Fazia jejuns tão severos que precisou receber o sacramento da Unção seis vezes. Ainda assim chegou à idade de oitenta anos.  Faleceu em Nápoles, no dia 28 de novembro de 1476.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A simplicidade de vida marca a existência dos santos de Deus. Quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossa vida, o restante torna-se apenas detalhe que administramos de acordo com a inteligência que recebemos do nosso Criador. Viver de forma simples garante-nos a proximidade com Deus.

TJL@ - Acidigital.com –a12.com – evangelli.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário