BOM DIA EVANGELHO
17.NOVEMBRO – Ano da Graça do Senhor de 2016
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 33ª
semana do Tempo Comum
O Papa
Francisco aceitou
nesta quarta-feira, dia 16 de novembro, a renúncia do Cardeal
Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. E, nomeou como novo arcebispo Dom
Orlando Brandes, transferindo-o da Arquidiocese de Londrina, no
Paraná.
ORAÇÃO:
Deus,
nosso Pai, Santa Isabel foi um conforto para os pobres e defensora dos
desesperados. A ninguém negava sua caridade e o apoio nas horas difíceis.
Colocou a serviço dos necessitados todas as suas riquezas. Transformai também o
nosso interior, para que sejamos luz para o mundo de hoje, como Santa Isabel o
foi para o seu tempo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 19,41-44)
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a
chorar. E disse: « Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
Agora, porém, está escondido aos teus olhos!. Dias virão em que os inimigos
farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. Esmagarão a ti
e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não
reconheceste o tempo em que foste visitada ».
«Se
(...) tu compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!»
Rev. D. Blas RUIZ i López (Ascó, Tarragona, Espanha)
Hoje, a imagem que nos apresenta o
Evangelho é a de um Jesus que «chorou» (Lc 19,41) pela sorte da cidade
escolhida, que não reconheceu a presença do seu Salvador. Conhecendo as
notícias que se deram nos últimos tempos, seria fácil para nós aplicar essa
lamentação à cidade que é —à vez— santa e fonte de divisões.
Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora, porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos, arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador. Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus que o visitava (cf. Lc 19,44).
Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.
De fato, Jesus está presente na sua Igreja, especialmente através daqueles mais necessitados. Temos de advertir esta presença para entender a ternura que Cristo tem por nós: é tão excelso o seu amor, diz-nos Santo Ambrósio, que Ele se fez pequeno e humilde para que cheguemos a ser grandes; Ele deixou-se amarrar entre as fraldas como um menino para que nós sejamos liberados dos laços do pecado; Ele deixou-se cravar na cruz para que nós sejamos contados entre as estrelas do céu... Por isso, temos de dar graças a Deus, e descobrir presente no meio de nós aquele que nos visita e nos redime.
Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora, porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos, arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador. Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus que o visitava (cf. Lc 19,44).
Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.
De fato, Jesus está presente na sua Igreja, especialmente através daqueles mais necessitados. Temos de advertir esta presença para entender a ternura que Cristo tem por nós: é tão excelso o seu amor, diz-nos Santo Ambrósio, que Ele se fez pequeno e humilde para que cheguemos a ser grandes; Ele deixou-se amarrar entre as fraldas como um menino para que nós sejamos liberados dos laços do pecado; Ele deixou-se cravar na cruz para que nós sejamos contados entre as estrelas do céu... Por isso, temos de dar graças a Deus, e descobrir presente no meio de nós aquele que nos visita e nos redime.
SANTO DO DIA
SANTA ISABEL DA HUNGRIA
Isabel da
Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Nasceu no ano de 1207, e desde
o nascimento já foi prometida em casamento para o princípe Luís, da Turíngia.
Cresceu e foi educada junto com o marido.
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : O zelo dos pobres, nos quais Isabel sempre
via a imagem transfigurada de Cristo, foi espiritualizando cada vez mais a sua
vida. Sua alma generosa se assomava a seus olhos negros e profundos, que
brilhavam como lamparinas de amor nos sombrios casebres dos pobres. Em tudo ela
foi modelo de santidade. Sua intercessão auxilia-nos para enfrentar os caminhos
tortuosos da vida.
tjl@
evangelli.net – A12.com – ArqRio.com – Acidigital.com – Vatican.va
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