Visita
do Papa Francisco a Carpi (2017) / Crédito: Marco Mancini (ACI Prensa)
Roma, 08 Abr. 17 / 10:00 am (ACI).-
Em sua recente visita à cidade italiana de Carpi, na província de Modena
(Itália), o Papa Francisco parou o veículo e conversou com um grupo de jovens
entusiasmados e lhes deixou um conselho importante.
ORAÇÃO
Deus de amor e de bondade, que criastes
o ser humano para a felicidade, ajudai-nos, pela intercessão de Santa Madalena
de Canossa, a descobrir que a nossa alegria só e completa quando repartimos
nosso tempo e nossos bens com aqueles os mais pobres. Por Cristo Nosso Senhor.
Amém!
Evangelho (Jn 12,1-11):
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi
a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá,
ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa
com ele.
Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim:«Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?». Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: «Deixa-a! que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis».
Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus».
Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim:«Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?». Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: «Deixa-a! que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis».
Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus».
«Ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os
cabelos»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, apresentam-se-nos duas atitudes sobre Deus,
Jesus Cristo e a própria vida. Perante a unção que Maria faz ao seu Senhor,
Judas protesta: «Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria
Jesus, falou assim: «Por que este perfume não foi vendido por trezentos
denários para se dar aos pobres?» (Jo 12,4-5). O que disse não é nenhuma
barbaridade, estava de acordo com a doutrina de Jesus É muito fácil protestar
perante o que os outros fazem, mesmo quando não se têm segundas intenções como
no caso de Judas.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.
SANTO DO DIA
SANTA MADALENA DE CANOSSA
Madalena
Gabriela Canossa nasceu em 1774 na cidade italiana de Verona. Seu pai, homem
muito rico, faleceu quando Madalena tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os
filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma
instituição religiosa.
Aos
dezessete anos, Madalena desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes
tentou a experiência do Carmelo, mas não acostumou-se no convento. Retornou
para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. Em casa
assumiu a administração dos bens familiares.
Em 1801,
duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não
só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do
espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua
espiritualidade e da sua missão. Abriu o palácio da família Canossa e fez dele
uma comunidade religiosa.
Sete anos
depois deixou definitivamente o palácio e foi para o bairro mais pobre da
cidade, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana,
fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas
educadoras dos pobres e necessitados. Em poucos anos as fundações se
multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo. Madalena
fundou também o primeiro oratório dos Filhos da Caridade, ramo masculino da
congregação, voltado para a formação cristã dos jovens e adultos.
Ela encerrou
sua fecunda existência terrena numa sexta feira da paixão.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO
Empenhada na
caridade para com os pobres, Madalena, embora linda exteriormente, soube
colocar toda sua beleza interior a serviço da glória de Deus. Transformou seu
lar numa verdadeira igreja doméstica e acolheu mulheres e homens que queriam
dedicar-se ao serviço do evangelho. Peçamos a Deus que nos presenteie com um
pouco da caridade de Santa Madalena e abra nossos corações aos mais
necessitados.
tjl@.08042017.19h21lt-Acidigital.com
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