Bom dia evangelho
6 de abril do ano da graça do Senhor
de 2017
Dia Litúrgico:
Quinta-feira da 5ª semana da Quaresma
O Santo Padre durante a Missa celebrada em Carpi. Foto: Marco
Mancini / ACI Stampa
VATICANO, 03 Abr. 17 / 04:00 pm (ACI).- O Papa Francisco segue com atenção as
informações acerca do golpe contra a Assembleia Nacional da Venezuela e a
invasão e incêndio do Congresso do Paraguai.
Foi o que revelou antes da
oração do Ângelus na Piazza Martiri, na cidade italiana de Carpi.
“Sigo com grande atenção o que
está acontecendo na Venezuela e Paraguai. Rezo por aquelas populações a mim tão
queridas, e convido todos a perseverarem incansavelmente, evitando todo tipo de
violência, na busca de soluções política”.
ORAÇÃO
Deus
eterno e todo-poderoso, quiseste que São Marcelino governasse todo o vosso
povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os
pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho
da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Evangelho (Jn 8,51-59)
«Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém
guardar a minha palavra, nunca verá a morte». Os judeus então disseram: «Agora
estamos certos de que tens um demônio. Abraão morreu, e os profetas também, e
tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte’.
Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas
morreram. Quem tens a pretensão de ser?». Jesus respondeu: «Se eu me
glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. Meu Pai é quem me
glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus. No entanto, vós não o conheceis.
Mas eu o conheço; e se dissesse que não o conheço, eu seria um mentiroso como
vós. Mas eu o conheço e observo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou por ver
o meu dia. Ele viu e se alegrou». Os judeus disseram-lhe então: «Ainda não tens
cinquenta anos, e viste Abraão?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos
digo: antes que Abraão existisse, eu sou». Então, pegaram pedras para o
apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.
«Vosso pai Abraão exultou por
ver o meu dia. Ele viu e se alegrou»
Rev. D. Enric CASES i Martín
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje João
situa-nos diante de uma manifestação de Jesus no Templo. O salvador revela um
fato desconhecido para os judeus: que Abraão viu e se alegrou ao contemplar o
dia de Jesus. Todos sabiam que Deus tinha feito uma aliança com Abraão,
assegurando-lhe grandes promessas de salvação para a sua descendência. No
entanto, desconheciam até que ponto chegava a luz de Deus. Cristo revela-lhes
que Abraão viu o Messias no dia em de Yahvé, ao qual chama meu dia.
Nesta revelação Jesus mostra-se possuindo a visão eterna de Deus. Mas, sobretudo manifesta-se como alguém preexistente e presente no tempo de Abraão. Pouco depois, no calor da discussão, quando alegam que ainda nem tem cinquenta anos, diz-lhes: «Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou» (Jo 8,58) É uma declaração notória da sua divindade, podiam entendê-la perfeitamente, e também tinham podido crer se tivessem conhecido melhor o Pai. A expressão “Eu sou” é parte do tetragrama santo Yahvé, revelado no monte Sinai.
O cristianismo é mais que um conjunto de regras morais elevadas como podem ser o amor perfeito, ou, inclusive, o perdão. O cristianismo é a fé numa pessoa. Jesus é Deus e homem verdadeiro. «Perfeito Deus e perfeito Homem», diz o Símbolo Atanasiano. Santo Hilário de Poitiers escreve numa bela oração: «Dá-nos, pois, um modo de expressão adequado e digno, ilumina a nossa inteligência, faz também que as nossas palavras sejam expressão da nossa fé, quer dizer, que nós, que pelos profetas e os Apóstolos te conhecemos a ti, Deus Pai e ao único Senhor Jesus Cristo, possamos também celebrar-te a ti como Deus, em quem não há unicidade de pessoa, e confessar a teu Filho, em tudo igual a ti».
Nesta revelação Jesus mostra-se possuindo a visão eterna de Deus. Mas, sobretudo manifesta-se como alguém preexistente e presente no tempo de Abraão. Pouco depois, no calor da discussão, quando alegam que ainda nem tem cinquenta anos, diz-lhes: «Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou» (Jo 8,58) É uma declaração notória da sua divindade, podiam entendê-la perfeitamente, e também tinham podido crer se tivessem conhecido melhor o Pai. A expressão “Eu sou” é parte do tetragrama santo Yahvé, revelado no monte Sinai.
O cristianismo é mais que um conjunto de regras morais elevadas como podem ser o amor perfeito, ou, inclusive, o perdão. O cristianismo é a fé numa pessoa. Jesus é Deus e homem verdadeiro. «Perfeito Deus e perfeito Homem», diz o Símbolo Atanasiano. Santo Hilário de Poitiers escreve numa bela oração: «Dá-nos, pois, um modo de expressão adequado e digno, ilumina a nossa inteligência, faz também que as nossas palavras sejam expressão da nossa fé, quer dizer, que nós, que pelos profetas e os Apóstolos te conhecemos a ti, Deus Pai e ao único Senhor Jesus Cristo, possamos também celebrar-te a ti como Deus, em quem não há unicidade de pessoa, e confessar a teu Filho, em tudo igual a ti».
SANTO DO DIA
SÃO MARCELINO DE CARTAGO
São
Marcelino era um alto funcionário do Império Romano no século quinto, muito
amigo de Santo Agostinho. Inclusive, algumas obras escritas pelo grande teólogo
bispo Agostinho, partiram de consultas feitas por Marcelino.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.
Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.
O bispo
Donato considerava inválido os sacramentos ministrados por religiosos em
pecado. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por
santos, e não por pecadores. Os seguidores do bispo Donato, portanto, se
tornaram os donatistas e a Igreja se dividiu.
Quando
Marcelino se opôs ao movimento donatista foi denunciado e caluniado como
cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da
execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio
imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a
reverenciar São Marcelino como mártir.
Seus últimos
minutos de vida foram relatados por São Dâmaso, o qual afirma que, quando menino,
ouviu do próprio carrasco o relato da morte dos dois mártires: “O perseguidor
furioso ordenara que lhe fosse cortada a cabeça no meio de um bosque, para que
ninguém soubesse onde estava o corpo. Esta é a história de seu triunfo”.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Marcelino foi morto porque, mesmo diante de falsas acusações,
manteve sua fé em Cristo. Ele sabia que todos nós somos santos e pecadores e
que seria impossível querer servir a Deus sendo perfeitamente santo. A
santidade é conquistada no dia-a-dia e ninguém nasce santo. Sejamos
perseverantes na conquista da santidade e, sobretudo, confiemos na graça de
Deus, que distribui largamente o dom da perfeição cristã.
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