quinta-feira, 6 de abril de 2017

bom dia evangelho -7.abril.2017 -sexta-feira

Bom dia Evangelho

07 de abril do ano da graça do Senhor de 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da 5ª semana da Quaresma
Imagem referencial. Foto: Flickr Fui :-) (CC-BY-NC-ND 2.0).
WASHINGTON DC, 06 Abr. 17 / 03:00 pm (ACI).- O governo dos Estados Unidos deixará de financiar o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) por apoiar abortos forçados e esterilizações involuntárias na China.
Com o corte, o organismo das Nações Unidas perderá 32,5 milhões de dólares em seu orçamento de 2017, que o governo destinará à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

ORAÇÃO
Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João Batista de la Salle anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Jn 10,31-42)
De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: «Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?». Os judeus responderam: «Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus»! Jesus respondeu: «Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura. Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai». Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde, antes, João esteve batizando. Ele permaneceu lá, e muitos foram a ele. Diziam: «João não fez nenhum sinal, mas tudo o que ele falou a respeito deste homem é verdade». E muitos, ali, passaram a crer nele.
«Por qual delas me quereis apedrejar?»
Rev. D. Carles ELÍAS i Cao 
(Barcelona, Espanha)
Hoje sexta-feira, quando falta só uma semana para comemorar a morte do Senhor, o Evangelho nos apresenta os motivos de sua condena. Jesus tenta mostrar a verdade, mas os judeus o têm por blasfemo e réu de lapidação. Jesus fala das obras que realiza. Obras de Deus que o acreditam, de como pode dar-se a si mesmo o título de “Filho de Deus”... No entanto, fala desde umas categorias difíceis de entender para seus adversários: “estar com a verdade”, “escutar sua voz”...; fala-lhes desde o seguimento e o compromisso com sua pessoa que fazem com que Jesus seja conhecido e amado —«Jesus virou-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou: «O que é que vocês estão procurando?» Eles disseram: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?» (Jn 1,38)—. Mas tudo parece inútil: é tão grande o que Jesus tenta dizer que eles não podem entender, somente poderão compreender os pequenos e simples, porque o Reino está escondido aos sábios e entendidos. 

Jesus luta por apresentar argumentos que possam ser aceitos, mas a tentativa é em vão. No fundo, morrerá por dizer a verdade sobre si mesmo, por ser fiel a si mesmo, à sua identidade e à sua missão. Como profeta, apresentará um chamado à conversão e será rejeitado, um novo rosto de Deus e será esculpido, uma nova fraternidade e será abandonado.
Novamente se levanta a Cruz do Senhor com toda sua força como estandarte verdadeiro, como única razão indiscutível: «Oh admirável virtude da santa cruz! Oh inefável gloria do Pai! Nela podemos considerar o tribunal do Senhor, o juízo do mundo e o poder do crucificado. Oh, sim, Senhor: atraíste a ti todas as coisas quando, A cada dia eu estendia a mão para um povo desobediente (cf. Is 65,2), o universo inteiro compreendeu que devia render homenagem a tua majestade!» (São Leão Magno). Jesus fugirá ao outro lado do Jordão e quem realmente acredita Nele o buscará ali dispostos a segui-lo e a escutá-lo.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO BATISTA DE LA SALLE
Na França, em 1651, nasceu João Batista de La Salle, na cidade de Reims. Era o mais velho de onze irmãos. Nascido numa família muito religiosa, La Salle desde cedo sentiu uma forte inclinação para o sacerdócio. Aos dez anos entrou para o colégio dos Bons Meninos. Foi nesta mesma época que pediu aos seus pais para ser sacerdote, obtendo o seu consentimento.
Quando tinha quinze anos foi nomeado cônego da catedral de Reims, posição muito avançada para um menino de sua idade, mas assumida com responsabilidade. Após licenciar-se em Filosofia e em Teologia, La Salle ordenou-se sacerdote.
Quando estava indo atender a uma comunidade aconteceu o encontro providencial: um cavalheiro estava à sua espera com uma proposta de abrir escolas gratuitas para os pobres. La Salle a princípio relutou, mas acabou aceitando colaborar nesta obra.
Em 1679 surgiu a primeira escola lassalista. Aos poucos a obra foi crescendo e novas escolas gratuitas foram surgindo. Com a preocupação de preparar bem os professores, La Salle acabou alugando uma pequena casa onde poderia morar com eles e ao mesmo tempo iniciá-los na arte de educar.
Uma das ações de La Salle foi doar todos os seus bens aos pobres, além de renunciar ao cargo de Cônego em favor de um sacerdote muito pobre. A partir do momento em que fez isso, os Irmãos e as escolas passaram a viver confiando apenas na providência de Deus. As escolas se multiplicavam. Em pouco tempo, eram várias espalhadas pela França.
Alquebrado pela idade, em 1719, La Salle sente que seus dias chegam ao fim. Na sexta-feira da Paixão, 7 de abril de 1719, entregou sua alma ao Criador. O comentário que se ouviu nas ruas foi: “Morreu um santo”.
No ano de 1900, João Batista de La Salle passou a ser oficialmente um santo da Igreja Católica. O papa Pio XII proclamou-o padroeiro universal de todos os educadores.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
 São João Batista de La Salle conseguiu transformar a arte de ensinar e educar em apostolado cristão. Dedicado, orante e com espírito de sacrifício soube viver e morrer em Cristo. Sua contribuição na pedagogia foi muito grande, especialmente ao iniciar a primeira escola normal, ou seja, a primeira escola de formação de professores. Ele soube unir a teoria à prática. Oremos para que Deus e São João Batista de La Salle abençoe hoje e sempre todos os professores e professoras que dedicam sua vida ao magistério.

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