Imagem Referencial / Flickr European Commission DGECHO
(CC-BY-ND-2.0)
VATICANO, 09 Abr. 17 / 09:30 am (ACI).- O fundamentalismo islâmico voltou
a golpear os cristãos no Egito. Dois atentados terroristas, um nas proximidades
de Cairo e outro em Alexandria, deixaram dezenas de mortos
ORAÇÃO
Deus pai de Bondade, que concede aos homens e as mulheres a força
necessária para enfrentar as dificuldades do cotidiano, dai-nos, pela
intercessão de São Martinho, a confiança absoluta na vossa presença ao nosso
lado. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 26,14-25):
Um dos doze,
chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: « Que me
dareis se eu vos entregar Jesus? ». Combinaram trinta moedas de prata. E daí em
diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo.
No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? ». Jesus respondeu: «Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’ ». Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal.
Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: «Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar». Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: «Acaso sou eu, Senhor? ». Ele respondeu: «Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido! ». Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, serei eu? ». Jesus lhe respondeu: «Tu o dizes ».
No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? ». Jesus respondeu: «Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’ ». Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal.
Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: «Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar». Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: «Acaso sou eu, Senhor? ». Ele respondeu: «Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido! ». Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, serei eu? ». Jesus lhe respondeu: «Tu o dizes ».
«Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três considerações. A
primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a vontade cede a
outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os pratos mais saborosos
mas, na realidade, condimentados por degradantes e inquietantes venenos. Dada a
nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que o fogo do fervor diminua,
que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a Aquele que nos tem amado ao
ponto de oferecer sua vida por nós.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente como frequentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).
O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a ideia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente como frequentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).
O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a ideia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.
SANTO DO DIA
SÃO MARTINHO I
O Papa Martinho I enfrentou o
poder imperial de sua época e por isso foi submetido a grandes humilhações e
também a degradantes torturas.
Martinho
nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o Papa Teodoro.
Imediatamente Martinho foi eleito para sucedê-lo e passou a dirigir a Igreja
com a mão forte da disciplina que o período exigia.
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.
O imperador Constante II defendia as teses hereges dos monotelistas, que negavam a condição humana de Cristo. Para defender a fé católica, que reconhece Jesus Cristo como homem e Deus, o Papa Martinho I convocou um Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas definitivamente todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.
O imperador
ordenou a prisão do Papa Marinho I, mas o comandante da guarda resolveu ir além
e planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no
local de uma missa em que o próprio Papa daria a Santa Comunhão aos fiéis. Na
hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no
mesmo instante e fugiu apavorado.
O imperador
Constante II não desistiu da prisão do Papa Martinho I, pedindo a sua
transferência para que o julgamento se desse em Bósforo. A viagem tornou-se um
verdadeiro suplício que durou quinze meses e acabou com a saúde do Papa. Mesmo
assim, ao chegar à cidade ficou exposto desnudo sobre um leito no meio da rua,
para ser insultado pela população. Depois foi jogado em um fétido e podre
calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.
Entristecido
pelo abandono de todos, Martinho repetia: "Surpreende-me a falta de
compreensão e de compaixão de todos os que antes me pertenciam e de meus amigos
e parentes, os quais se esqueceram de mim de um modo completo”.
O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.
O Papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois. Foi o último Papa a ser martirizado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Quanto sofrimento suporta o
coração humano? Ouvindo a história de São Martinho, nós nos deparamos com uma
força misteriosa que sustenta a vida humana mesmo diante dos mais horríveis
sofrimentos. Essa força, para nós que cremos, é a presença da Trindade santa em
nossas vidas. Peçamos então ao Bom Deus do Céu que nos conceda a graça do
Espírito para suportar todos os sofrimentos da vida, sempre unidos ao Cristo.
tjl@110420167.15h29lt
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