Dom
Rolando Álvarez / Mídia Diocese - TV Merced
MANÁGUA, 11 Abr. 23 / 12:59 pm (ACI).- Félix Maradiaga, ex-preso político nicaraguense exilado nos EUA, contou por que acredita que dom Rolando Álvarez, bispo condenado a 26 anos e 4 meses de prisão, decidiu ficar na Nicarágua e não ser deportado para os EUA. O bispo se recusou a fazer parte dos 222 presos políticos, entre padres e seminaristas, deportados para os EUA. “Dom Álvarez poderia muito bem ter entrado naquele avião com todos nós em 9 de fevereiro, quando fomos exilados da Nicarágua, expulsos”, disse Maradiaga à ACI Prensa e à EWTN. “Ele se recusou a fazer isso porque não podia abandonar seu povo. Porque tinha que dar um exemplo, um testemunho de sacrifício para as pessoas que ainda estão nas prisões”. Segundo Maradiaga, o bispo disse: “Não vou embora até que todos os presos estejam livres”. Maradiaga disse que se sentiu edificado por "ver o exemplo de um bispo que deu absolutamente tudo pela liberdade de seu povo". “É um ato supremo de sacrifício. Esse exemplo deve ser ouvido em todo o mundo”, disse Maradiaga.
Evangelho (Lc 24,13-35)
Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois
dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de
Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com
eles. Os seus olhos, porém, estavam como vendados, incapazes de reconhecê-lo.
Então Jesus perguntou: «O que andais conversando pelo caminho?». Eles pararam,
com o rosto triste, e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: «És tu o único
peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?». Ele
perguntou: «Que foi?». Eles responderam: «O que aconteceu com Jesus, o
Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e
diante de todo o povo. Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram
para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem
libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas
aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas
foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram,
dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. Alguns
dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham
dito. A ele, porém, ninguém viu». Então ele lhes disse: «Como sois sem
inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!. Não era
necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?». E,
começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas
as Escrituras, as passagens que se referiam a ele.
Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia
adiante. Eles, porém, insistiram: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem
chegando!». Ele entrou para ficar com eles. Depois que se sentou à mesa com
eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu-o e deu a eles.
Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém,
desapareceu da vista deles. Então um disse ao outro: «Não estava ardendo o
nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as
Escrituras?». Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde
encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram:
«Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!». Então os dois contaram o
que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
«Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» = P. Luis PERALTA Hidalgo SDB(Lisboa, Portugal)
Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e
continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos
discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial —no encontro comunitário, no
diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da
Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço— que
os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.
Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele
desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam
«arder» o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as
Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e
«abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).
O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das
nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante
continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação
das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se
torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo
qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos os
dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
O Papa Emérito Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor
ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Pode
parecer estranho que alguém que conhece as nossas necessidades nos exorte a
rezar. Nosso Deus e Senhor quer que, através da oração, aumente nossa
capacidade de desejar, para que sejamos mais capaz es de receber os dons que
Ele nos prepara» (Santo Agostinho) «Cremos em Deus que é Pai, que é Filho, que
é Espírito Santo. Cremos em Pessoas, e quando falamos com Deus falamos com
Pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho, ou falo com o Espírito Santo»
(Francisco) «‘o Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme’?» (Tg 4, 5). O
nosso Deus é «ciumento» de nós e isso é sinal da verdade do seu amor. Entremos
no desejo do seu Espírito e seremos atendidos» (Catecismo da Igreja Católica,
nº 2.737)
Era catecúmeno, natural da aldeia de Paços, perto de Braga. Ainda
antes de receber o Baptismo, já vivia como cristão, abominando os ídolos e a
sua falsa divindade.
Numa manhã, Victor saíu para os campos e encontrou o cortejo que ía honrar a
deusa Ceres. Quiseram que ele se associasse ao cortejo ou, pelo menos, se
deixasse coroar de flores como estavam todos os jovens da sua idade. Como
recusasse, foi levado a tribunal onde confessou seguir a lei de Cristo. Fê-lo com
tal entusiasmo que calou os juizes.
Então o Governador mandou vir lâminas incandescentes que começaram a retalhar o
seu corpo. Como nem assim deixasse de confessar a sua fé, levando alguns a
questionar a sua própria consciência, o Governador mandou cortarem-lhe a cabeça.
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