quarta-feira, 12 de abril de 2023

bom dia evangelho - 14. abril. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


14 DE ABRIL DE 2023 - Sexta-feira da oitava da Páscoa
Missa do Domingo de Páscoa na igreja São Francisco Xavier em Owo, Nigéria. - Crédito da foto: Diocese de Ondo - REDAÇÃO CENTRAL, 12 Abr. 23 / 01:26 pm (ACI).- igreja São Francisco Xavier, em Owo, na diocese de Ondo, na Nigéria, atacada no Domingo de Pentecostes do ano passado, reabriu para adoração pública no último domingo (9), por ocasião da Páscoa. O ataque de 5 de junho de 2022 resultou na morte de pelo menos 50 fiéis. Homens armados dispararam contra fiéis e detonado explosivos. Segundo a imprensa local, havia muitas crianças entre os mortos. Em sua homilia durante a reinauguração da igreja que esteve fechada por 43 semanas para ser reformada, o bispo de Ondo, dom Jude Ayodeji Arogundade, falou da necessidade de confiar na força da fé na pessoa de Jesus Cristo. “Que nossa fé, que continua a ser a nossa força, continue a nos ajudar a lidar com os problemas da vida e a vencer tudo o que se levante contra nós e o evangelho de Cristo”, disse o bispo no domingo de Páscoa (9).

Oração: Senhor Deus, médico das almas e dos corpos, que conheceis as nossas fraquezas e limitações, concedei-nos pela intercessão de Santa Liduina o reconhecimento e aceitação da Sua bondade infinita para conosco em qualquer circunstância, bem como a fortaleza nos sofrimentos, para que nos leve, e ao próximo, à salvação, e a graça de não nos queixarmos ou revoltar-nos frente a dificuldades que muitas vezes nem graves são. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que por nós sofreu a Paixão, e Nossa Senhora, cuja dor foi a maior da Humanidade, depois da de Cristo. Amém.

Evangelho (Jo 21,1-14)

 Depois disso, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. Simão Pedro disse a eles: «Eu vou pescar». Eles disseram: «Nós vamos contigo». Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite.
Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Ele perguntou: «Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?». Responderam: «Não». Ele lhes disse: «Lançai a rede à direita do barco e achareis». Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica ( pois estava nu ) e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros.
Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. Jesus disse-lhes: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes». Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

«Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos» - Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart(Tarragona, Espanha)

Hoje, pela terceira vez Jesus aparece aos discípulos desde que ressuscitou. Pedro voltava ao seu trabalho de pescador e os outros se encorajam para acompanhá-lo. É lógico que como ele era pescador antes de seguir a Jesus, o continue sendo depois, não obstante haja quem ache estranho que ele não tenha abandonado seu honrado trabalho para seguir a Cristo.
Naquela noite eles não pescaram nada! Quando ao amanhecer Jesus aparece, eles não o reconhecem, até que Ele lhes pede algo para comer. Ao dizer-lhe que não têm nada, Ele lhes indica onde devem lançar a rede. Muito embora os pescadores saibam de todas as coisas, e neste caso tinham lutado sem conseguir resultados, eles lhe obedecem. «Oh, poder da obediência! — O lago de Genezaré negava seus peixes à rede de Pedro. Uma noite inteira em vão. – Agora, obediente, tornou a lançar a rede na água e pescaram (...) uma grande quantidade de peixes. Creiam em mim: o milagre se repete a cada dia» (São Josemaria Escrivá)
O evangelista faz notar que eram «cento e cinquenta e três» grandes peixes (cf. Jo 21,11) e, embora sendo tantos, as redes não se romperam. São detalhes que se deve ter em conta, já que a Redenção foi realizada com obediência responsável e em meio às tarefas habituais.
Todos sabiam «que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles» (cf. Jo 21, 12-13). Fez o mesmo com os peixes. Tanto o alimento espiritual como também o alimento material não faltarão, se obedecemos. Ele ensina aos seus seguidores mais próximos e nos torna a dizer através de João Paulo II: «No início do novo milênio ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus (...) convidou o Apóstolo a ‘fazer-se ao largo” para a pesca: ‘Duc in altumc’ (Lc 5,4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e ‘pegaram uma grande quantidade de peixes’ (cf. Lc 5, 6). Estas palavras ressoam hoje aos nossos ouvidos».
Pela obediência, como a de Maria, pedimos ao Senhor que continue dando frutos apostólicos para toda a Igreja.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Os apóstolos e todos os discípulos, que ficaram perturbados com a sua morte na cruz e duvidaram da sua ressurreição, foram fortalecidos de tal maneira pela evidência da verdade que, quando o Senhor subiu ao céu, eles não só não experimentaram tristeza, mas encheram-se de grande alegria» (São Leão Magno) «O Evangelista sublinha que «nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-Lhe: “Quem és tu?”, porque bem sabiam que era o Senhor» (Jo 21, 12). Está aqui um dado importante para nós: temos de viver num relacionamento intenso com Jesus, numa intimidade tal, feita de diálogo e de vida, que O reconheçamos como “o Senhor”» (Francisco) «Muitíssimas vezes, nos evangelhos, aparecem pessoas que se dirigem a Jesus chamando-lhe “Senhor”. Este título exprime o respeito e a confiança dos que se aproximam de Jesus e d'Ele esperam socorro e cura (…). No encontro com Jesus ressuscitado, transforma-se em adoração: ‘Meu Senhor e meu Deus’ (Jo 20, 28). Assume então uma conotação de amor e afeição, que vai ficar como típica da tradição cristã: ‘E o Senhor!’ (Jo 21, 7)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 448)

S. Pedro Gonçalves Telmo - CONFESSOR, +1246 - Celebrado A 14 De Abril

S. Pedro Gonçalves

Pedro Gonzalez Telmo nasceu perto de Palência (Espanha) em 1190. Era de família abastada e gostava do luxo e do prazer. Um dia, o cavalo em que passeva empinou-se e Pedro foi cair numa poça de lodo. Perante a troça de todos, decidiu abandonar tudo e fechar-se na sua raiva. Mas encontrou Deus através de uma congregação de dominicanos, onde se acolheu e se transformou num frade concentrado e austero.
Acompanhou Fernando III na conquista de Córdova. Mais tarde, recolheu ao convento de Compostela, donde irradiou em obras de caridade e de evangelização. Foi também frade em Amarante, antes de acabar os seus dias em paz, no convento de Tui.
Um milagre que terá operado ainda em vida na vila galega de Baiona está na origem da grande devoção que lhe tiveram e têm os mareantes portugueses. Por ele clamam (São Telmo! São Telmo!) em noite de tormenta e dizem que o santo vem, com o seu própro corpo (o "Corpo Santo") defendê-los do mal.

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