quarta-feira, 12 de abril de 2023

bom dia evangelho - 13. abril. 023

 

BOM DIA EVANGELHO


13 DE ABRIL DE 2023 - Quinta-feira da oitava da Páscoa

As três Marias no Sepulcro / Pintura de Peter von Cornelius (1783-1867)

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Abr. 23 / 05:00 am (ACI).- Hoje (10), segunda-feira da Páscoa, a Igreja celebrou a chamada “Segunda-feira do Anjo”, que recebe este nome porque foi precisamente um anjo que, no sepulcro, anunciou às mulheres que Jesus tinha ressuscitado. Em um dia como hoje, em 2017, Vatican News recordou a explicação dada por são João Paulo II em 1994. “Por que se chama assim?”, perguntou o papa, colocando em evidência a necessidade de destacar a figura daquele anjo, que disse das profundezas do sepulcro: “Ele ressuscitou”.

Oração: Pai santo, providente e infinitamente bondoso, que nos ensinas a Verdade e nos concede, por amor, a plena liberdade, a qual é um Vosso atributo divino partilhado com Vossos filhos: concedei-nos pela intercessão de São Martinho I manter a dignidade de alma ao não reconhecermos nos nossos corações as falsas autoridades das mentiras, mas sermos enérgicos contra elas, e que não nos falte a mansidão e total confiança em Vós, ainda que sob perseguições e injustiças. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Lc 24,35-48):

Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão. Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: «A paz esteja convosco!». Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um espírito. Mas ele disse: «Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho». E dizendo isso, ele mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, tanta era sua alegria e sua surpresa. Então Jesus disse: «Tendes aqui alguma coisa para comer?». Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles.
Depois disse-lhes: «São estas as coisas que eu vos falei quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, e disse-lhes: «Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas».

«A paz esteja convosco» - Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos, novamente, com o desejo da paz: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36). Assim afasta os temores e pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias de paixão e de solidão.
Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».
A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.
«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Oh amor exuberante para os homens! Cristo foi quem recebeu os cravos nas suas mãos e pés imaculados, sofrendo grandes dores, e a mim, sem sentir nenhuma dor ou angústia, me foi dada a salvação pela comunhão com as suas dores» (São Cirilo de Jerusalém) «O conteúdo do testemunho cristão não é uma teoria, mas uma mensagem de salvação, um acontecimento concreto, aliás, uma Pessoa: é o Cristo ressuscitado, vivo e único Salvador de todos» (Francisco) «A morte redentora de Jesus deu cumprimento sobretudo à profecia do Servo sofredor. O próprio Jesus apresentou o sentido da sua vida e da sua morte à luz do Servo sofredor. Após a sua ressurreição, deu esta interpretação das Escrituras aos discípulos de Emaús e depois aos próprios Apóstolos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 601)

S. Martinho I - PAPA, +656 - Celebrado A 13 De Abril

S. Martinho I, papa

A sua terra natal era Todi e na Igreja Romana era diácono, mas o seu grande feito seria o de substituir o então Papa Teodoro em 13 de maio de 649. Cedo provou ser de linha dura tendo mão forte no governo onde inclusíve não aguardou o consentimento da sua eleição pelo então Imperador Constante II. Por disputas políticas das quais Martinho participou de modo a incomodar o Imperador com a sua atitude, este último ordenou que o exarca de Ravena de nome Olímpio assassinasse Martinho a meio da celebração de uma missa em que ambos estavam presentes, mas ao tentar cravar o punhal, Olímpio foi atingido por uma intensa luz que o cegaria totalmente. Este acontecimento convenceu o próprio Olímpio da santidade que esteve disposto a matar, deste modo mudou de atitude e tentou a reconciliação com o santo.
O Imperador sabendo da morte em 653 de Olímpio conseguiu concretizar a sua vingança com o mais novo exarca que seria Teodoro de Calíopa que prende o Papa. Neste momento a acusação era a de Martinho ter-se apropriado ilegalmente do cargo de Papa e assim inicia o seu longo período de martírio e dor, onde se somaram as piores calamidades. Ao longo de todo esse sofrimento tentava manter a vontade do corpo mas por fim foi aprisionado e submetido à falta de comida que o enfraqueceria até a morte em 13 de Abril de 656.

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