quinta-feira, 15 de julho de 2010


BOM DIA EVANGELHO
Quinta-feira, 15 de julho de 2010
São Boaventura, Bispo e Doutor, Memória, 2ª do Saltério, cor Litúrgica Branca


Antífona: O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus. (Sl 36, 30-31)
Oração: Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Salmo: 101(102), 13-14ab e 15.16-18.19-21 (R/.20b) O Senhor olhou a terra do alto do céu
Vós, Senhor, permanecei eternamente, de geração em geração sereis lembrado! Levantai-vos, tende pena de Sião, já é tempo de mostrar misericórdia! Pois vossos servos têm amor aos seus escombros e sentem compaixão de sua ruína.
As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece.
Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados.

Evangelho: Mateus (Mt 11, 28-30)Em Cristo nos sentimos fortalecidos
Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28"Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso.
29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo e leve". Palavra da salvação!
Leituras paralelas para Mt 11, 25-30:
Lc 10, 21-22

Comentando o Evangelho
Venham a mim!

A religião, no tempo de Jesus, tornara-se um fardo pesado, especialmente para as pessoas mais humildes do povo. Era impossível dar conta da sobrecarga de exigências. Por isso, estas pessoas eram vítimas do desprezo e do preconceito dos que se autoconsideravam superiores.
Jesus propôs-se a libertá-las do jugo religioso que lhes fora imposto. Na sua concepção, as exigências da religião se reduzem ao essencial o mandamento de amar a Deus e ao próximo e é o Espírito quem sugere ao discípulo os caminhos por onde deve trilhar. Os mandamentos, neste caso, não são meras imposições exteriores, onde o comportamento já está todo previsto. Antes, partem de dentro do coração e deixam ao ser humano um largo espaço para a criatividade e a generosidade.
A leveza e a suavidade do fardo imposto por Jesus decorrem da forma prazerosa como é assumido. Os discípulos têm consciência de assumi-lo com liberdade e, através dele, experimentar a submissão ao querer do Pai. O projeto de Jesus, portanto, realiza a pessoa, libertando-a do pesado jugo da religião tradicional.
Jesus é o Mestre a quem os discípulos devem dar ouvido. Diferentemente dos escribas, muitas vezes intransigentes e impacientes com as pessoas, Jesus é manso e humilde de coração. Ele sabe o quanto pode exigir de cada um. [Evangelho Nosso de Cada Dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997]

Para sua reflexão: Jesus expressa seu convite ao discipulado usando a imagem tradicional da Lei como “jugo”. Jesus, o intérprete oficial da Lei, promete alívio e descanso em sua escolha sapiencial. Não só os animais, também os homens carregam o jugo como sinal exercido de escravidão. Era um jugo curvo de madeira, apoiado com almofadas sobre os ombros, que servia para transportar cargas equilibradas. A imagem é frequente no Antigo Testamento: pode referir-se à Lei, à tirania estrangeira e também à sabedoria. Todos os genuínos pesquisadores da sabedoria são convidados a vir para Jesus. Em Jesus, a sabedoria divina reside e pode ser aprendida.
A IGREJA CELEBRA HOJE
São Boaventura
Frei Boaventura era italiano, nasceu no ano de 1218, na cidade de Bagnoregio, em Viterbo, e foi batizado com o nome de João de Fidanza. O pai era um médico conceituado, mas, como narrava o próprio Boaventura, foi curado de uma grave enfermidade ainda na infância por intercessão de são Francisco.

Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro. Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades europeias.
Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranquilizadora; para outros, a motivadora.
Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273.
Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna. [paulinas.org.br]
FONTE:
WWW.MUNDOCATOLICO.COM.BR
Significado dos gestos e posições
SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.TJL@ -
http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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