BOM DIA EVANGELHO
5 de maio de 2011 — Quinta-feira
2ª Semana da Páscoa – ANO A – SÃO MATEUS
(Pref. Pascal, Cor Branca)
Cristo é a plena comunicação do Pai com nossa humanidade. Não há maior comunicação do que essa, pois provoca nosso encontro com a eternidade. Aquele que veio de junto do Pai, comunicou-nos sua Palavra redentora e o dom de seu amor infinito. Veio para nosso tempo sem se limitar a ele. Irrompeu em nossa história, fez-se presente em nossa fragilidade, para tornar-nos santos e irrepreensíveis. E, neste Dia Nacional das Comunicações, que seu amor, comunicado a nós, seja por nós comunicado a todos os povos e nações.
Oração
Pai, faze-me dócil e acolhedor diante do testemunho de Jesus que nos revela a tua Palavra, empenhando-me a levar cada ser humano a entrar em profunda comunhão contigo.
Deus nos fala
O poder humano imagina fazer sucumbir a força divina, mas “é preciso obedecer a Deus, antes que aos homens”. Jesus, enviado ao mundo pelo Pai, provoca nosso encontro decisivo com Ele, que é nossa salvação.
A IGREJA CELEBRA HOJE: Santo Ângelo, presbítero, mártir, +1220-S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419
S. Máximo de Jerusalém, bispo, +351 -Santo Hilário de Arles, bispo, +449
Santa Judite (ou Juta), viúva, +1260-Santo Hilário de Arles, bispo, +449
Beata Catarina Cittadini, religiosa, fundadora, +1857-S. Mariano, mártir,
Testemunho do que viu e ouviu
Evangelho segundo S. João 3,31-36.
Aquele que vem do Alto está acima de tudo. Quem é da terra à terra pertence e fala da terra. Aquele que vem do Céu está acima de tudo
e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho.
Quem aceita o seu testemunho reconhece que Deus é verdadeiro;
pois aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus, porque dá o Espírito sem medida.
O Pai ama o Filho e tudo põe na sua mão.
Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus. Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II
Carta encíclica «Dominum et vivificantem», §10 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Deus dá o Espírito sem medida
Na Sua vida íntima, Deus «é Amor» (1Jo 4,8), amor essencial, comum às três Pessoas divinas: amor pessoal é o Espírito Santo, como Espírito do Pai e do Filho. Por isso Ele «perscruta as profundezas de Deus» (1Cor 2,10), como Amor-Dom incriado. Pode dizer-se que, no Espírito Santo, a vida íntima de Deus uno e trino se torna totalmente dom, permuta de amor recíproco entre as Pessoas divinas; e ainda, que no Espírito Santo Deus «existe» à maneira de Dom. O Espírito Santo é a expressão pessoal desse doar-se, desse ser-amor. É Pessoa-Amor. É Pessoa-Dom. Temos aqui uma riqueza insondável da realidade e um aprofundamento inefável do conceito de pessoa em Deus, que só a Revelação divina nos dá a conhecer.
Ao mesmo tempo, o Espírito Santo, enquanto consubstancial ao Pai e ao Filho na divindade, é Amor e Dom (incriado) do qual deriva, como de uma fonte, [...] toda a dádiva em relação às criaturas (dom criado): a doação da existência a todas as coisas, mediante a criação; e a doação da graça aos homens, mediante toda a economia da salvação. Como escreve o Apóstolo São Paulo: «O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado» (Rom 5,5).
Santo Ângelo
Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.
Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.
Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.
Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.
Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.
No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.
Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.
Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.
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