BOM DIA EVANGELHO
04 DE SETEMBRO - Quarta-feira da 22ª semana do Tempo
Comum
Festa da Igreja : Nossa Senhora Consoladora - Santo do dia : Santa Rosa de Viterbo, virgem, +1252
Festa da Igreja : Nossa Senhora Consoladora - Santo do dia : Santa Rosa de Viterbo, virgem, +1252
ORAÇÃO: Pai,
que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu
possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
EVANGELHO
Boa notícia para todos - Lc 4,38-44
Jesus
saiu
da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo, com
muita febre. [...] Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade, andou
que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e
pôs-se a servi-os. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes, com diversas
enfermidades, os levavam a Jesus. E ele impunha as mãos sobre cada um deles e
os curava. De muitas pessoas saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus!”
[...] De manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões
o procuravam e, tendo-o encontrado, tentavam impedir que ele as deixasse. Mas
ele disse-lhes: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras
cidades, pois é para isso que fui enviado”. E ele ia proclamando pelas
sinagogas da Judeia.
COMENTÁRIO
O Senhor da vida faz viver os que
vivem prostrados sob o mal
De um lugar público, a sinagoga de
Cafarnaum, Jesus vai à casa de Simão. Todo âmbito da vida humana é lugar da
presença do Senhor. Todo e qualquer lugar é espaço à manifestação da ação de
Deus.
“A sogra de Simão estava... com muita febre” (v. 38b). A febre era considerada a antessala da morte, um mal que definha os ossos. Jesus cura a sogra de Simão, advertindo a febre como se expulsasse um demônio. O mal impede a sogra de Simão de celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, ela se levantou, como “se levanta” da morte. É o Senhor da vida que faz viver os que vivem prostrados sob o mal e realizar a oração própria do discípulo, o serviço.
O sumário dos vv. 40-44 apresenta Jesus como um Messias itinerante que arranca do coração do ser humano o mal que o impede de empreender, com Jesus, o seu caminho para Deus. O Senhor não é prisioneiro de um grupo nem de um lugar. A salvação da qual ele é portador destina-se a toda a humanidade: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado” (v. 43).(Carlos Alberto Contieri, sj)
“A sogra de Simão estava... com muita febre” (v. 38b). A febre era considerada a antessala da morte, um mal que definha os ossos. Jesus cura a sogra de Simão, advertindo a febre como se expulsasse um demônio. O mal impede a sogra de Simão de celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, ela se levantou, como “se levanta” da morte. É o Senhor da vida que faz viver os que vivem prostrados sob o mal e realizar a oração própria do discípulo, o serviço.
O sumário dos vv. 40-44 apresenta Jesus como um Messias itinerante que arranca do coração do ser humano o mal que o impede de empreender, com Jesus, o seu caminho para Deus. O Senhor não é prisioneiro de um grupo nem de um lugar. A salvação da qual ele é portador destina-se a toda a humanidade: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado” (v. 43).(Carlos Alberto Contieri, sj)
SANTO
DO DIA
Santa Rosália - 1125-1160
Rosália nasceu no ano de 1125, em Palermo, na
Sicília, Itália. Era filha de Sinibaldo, rico feudatário, senhor da região dos
montes "da Quisquínia e das Rosas", e de Maria Guiscarda, sobrinha do
rei normando Rogério II. Portanto Rosália era muito rica e vivia numa Corte
muito importante da época. Durante a adolescência, foi ser dama da Corte da
rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília, que apreciava sua
companhia amável e generosa. Porém nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que
sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica.
Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.
Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no Convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquínia, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia". Isso confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma comissão científica, reacendendo o culto a santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isso, também, o papa Ubaldo VIII, que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, santa Rosália é festejada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.
Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo. O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento. Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã. Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo.
Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620.
Só três anos depois tudo foi esclarecido, parece que pela própria santa Rosália. Consta que ela teria aparecido a uma mulher doente e contado onde estavam escondidos os seus restos mortais. Essa mulher comunicou aos frades franciscanos do convento próximo de monte Pelegrino, os quais, de fato, encontraram suas relíquias no local indicado, no dia 15 de junho de 1624.
Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, trabalhando no Convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquínia, acharam numa gruta uma inscrição latina, muito antiga, que dizia: "Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo decidi morar nesta gruta de Quisquínia". Isso confirmou todos os dados pesquisados pelo falecido Gaietani.
A autenticidade das relíquias e da inscrição foi comprovada por uma comissão científica, reacendendo o culto a santa Rosália, padroeira de Palermo. Contribuiu para isso, também, o papa Ubaldo VIII, que incluiu as duas datas no Martirológio Romano, em 1630. Assim, santa Rosália é festejada em 15 de junho, data em que suas relíquias foram encontradas, e em 4 de setembro, data de sua morte. A urna com os restos mortais de santa Rosália está guarda no Duomo de Palermo, na Sicília, Itália.
Nossa Senhora
Consoladora
A devoção para com Nossa Senhora Consolata (ou Consoladora dos
Aflitos) surgiu em Turim (norte da Itália), na metade do século V. Segundo uma
tradição alicerçada em sólidos fundamentos, o quadro de Nossa Senhora Consolata
foi trazido da Palestina por Santo Eusébio, Bispo de Vercelli, que o doou a São
Máximo, Bispo de Turim. São Máximo, por sua vez, no ano 440, expôs o quadro à
veneração dos fiéis de Turim, num altarzinho erguido no interior da igreja do
Apóstolo Santo André.
O povo, a convite do seu Bispo, começou a venerar a efígie daquele quadro com
grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, inclusive
graças extraordinárias, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras.
Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o Bispo e o povo
começaram então a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”,
“Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata” (Consolata é a forma popular de
Consoladora).
O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis sem
sofrer nenhum transtorno, durante quatro séculos consecutivos.
Por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a funesta heresia dos
iconoclastas (pessoas que quebravam e destruíam toda e qualquer imagem ou
quadro religioso expostos ao culto). Em tal circunstância, temendo que o quadro
da Consolata fosse destruído, os religiosos que tomavam conta da igreja de
Santo André resolveram tirá-lo do altar do oratório e escondê-lo nos
subterrâneos da igreja, esperando que passasse a onde devastadora dos iconoclastas.
Mas a perseguição se prolongou por longos anos. As pessoas que haviam escondido
o quadro morreram sem revelar o lugar do seu esconderijo. Assim, o quadro ficou
desaparecido pelo espaço de um século. Este facto fez com que os fiéis
deixassem de frequentar o oratório e perdessem, aos poucos, a lembrança da
Virgem Consoladora.
Mas a Divina Providência velava. No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno,
Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas
em sua honra: uma em Belmonte, outra em Crea e a terceira em Turim, esta última
junto às ruínas da antiga igreja de Santo André, cuja torre ainda permanecia de
pé. O Marquês Arduíno milagrosamente curado por Nossa Senhora, logo mandou
construir as três capelas.
Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários
encontraram no meio dos escombros o quadro de Nossa Senhora Consolata, ainda
intacto, apesar de ser uma pintura em tela. O facto encheu de alegria a
população da cidade e a devoção à Mãe das Consolações renasceu mais forte que
antes. Parecia que nunca mais se apagaria, mas não foi assim.
As numerosas guerras, as frequentes epidemias que assolavam a região, as
invasões, etc., fizeram que muitos habitantes de Turim abandonassem a cidade;
com tal situação, a igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora Consolata
foram desmoronando aos poucos e tudo acabou novamente num monte de escombros. E
o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de
80 anos...
Deus intervém de novo, e de forma extraordinária. Em 1104 um cego de Briançon
(pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa
Senhora; a Virgem Maria prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim
visitar a sua capela que jazia em ruínas... Lutando contra muitas dificuldades
o cego chegou a Turim. O Bispo da cidade, Mainardo, acolheu e ouviu o cego;
ciente de que se tratava de um facto real, mandou fazer as escavações no local
mencionado pelo cego, de acordo com a indicação que Nossa Senhora lhe dera
durante a visão. No dia 20 de Julho de 1104, o quadro da Consolata foi
reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. O cego, conduzido à presença do
quadro, recuperou instantaneamente a vista. O numeroso povo que presenciara ao fato
rompeu em brados de alegria. O Bispo Mainardo, comovido, ergueu repetidas vezes
esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo
respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!”
Este episódio consolidou na alma do povo de Turim a devoção para com Nossa
Senhora Consolata. A profunda confiança dos fiéis na poderosa protecção da Mãe
das Consolações foi sobejamente premiada ao longo dos séculos.
Hoje, depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surge o devoto
santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da
Itália. Foi junto àquele santuário que, no primeiro decénio do século XX, o
Beato José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias da
Consolata. Actualmente, a devoção de Nossa Senhora Consolata é conhecida em
muitos países de vários continentes.
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