domingo, 8 de setembro de 2013

bom dia evangelho-09 de setembnro de 2013


Bom dia evangelho 
09 de setembro - Segunda-feira da 23ª semana do Tempo Comum
Santo do dia :
S. Pedro Claver, presbítero, +1654,  Beato Frederico Ozanam, leigo, +1853

Oração
Espírito do bem, faze-me compreender a urgência de fazer o bem em favor dos pobres e sofredores.

Lucas 6,6-11
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas. 
6 6 Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.
7
 Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.
8
 Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio. Ele se levantou e ficou em pé.
9
 Disse-lhes Jesus: "Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer".
10
 E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.
11
 Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus.
Palavra da Salvação.
 
Comentário do Evangelho
URGE FAZER O BEM
A malícia dos mestres da Lei e dos fariseus chocava-se com a determinação de Jesus de querer fazer sempre o bem. Embora soubesse que costumavam observá-lo, com a intenção de encontrar nele motivo para acusá-lo, o Mestre mantinha-se fiel ao querer do Pai.
Estando a ensinar na sinagoga, em dia de sábado, Jesus deu-se conta da presença de um homem cuja mão direita estava seca. O aleijado não lhe pediu para curá-lo. Talvez estivesse escondendo esta mão, só para não ser observado. 
Para a mentalidade das pessoas daquele tempo, ter a mão direita nestas condições era mau sinal, porque o indivíduo só podia servir-se da mão esquerda, tida como a mão dos maus augúrios e das más ações. Era vergonhoso participar de uma assembléia litúrgica e, por conseguinte, estar diante de Deus, nestas condições. Por isso, a prudência aconselhava-o a manter-se discreto.
A ordem recebida de levantar-se e colocar-se no meio da assembléia pegou-o de surpresa. Sua deficiência estava sendo posta em evidência. Em todo caso, o homem obedeceu, fazendo como o Mestre ordenara. Nova ordem: estender a mão. Em outras palavras, mostrar a todos sua condição vergonhosa. De novo, ele obedeceu. E eis que sua mão ficou sã. Sua vergonha foi superada. Ele ficara livre do estigma do mal.
Os mestres da Lei e os fariseus ficaram insensíveis diante do bem realizado por Jesus. Movidos pelo ódio, começaram a discutir uma maneira de eliminá-lo, quando deveriam dar glórias a Deus por realizar maravilhas em favor da humanidade.
A igreja celebra hoje
Frederico Ozanam, nasceu em 1813,  em uma família de treze irmãos, dos quais  somente sobreviveram três. Estudou Direito em Paris e  posteriormente tornou-se o professor mais jovem da Sorbona. Casou-se com Amélia Soulacroix, com quem teve uma filha. Morreu aos 40 anos de idade, porém,  nesses poucos anos,  foi capaz de estabelecer uma extraordinária obra  que não só adaptou o cristianismo à necessidades urgentes,  mas recuperou  o protagonismo de piedosa dedicação aos leigos na Igreja, num século onde a expansão de idéias anticlericais e contrárias à religião, cresciam significativamente.Foi em 1833, com apenas 20 anos de idade que começou a amadurecer a idéia da Sociedade São Vicente de Paulo.  Ozanam conheceu,  durante seus anos de estudante,  a  Emmanuel Bailly, redator da revista Tribuna Católica, e  a  muitos outros personagens católicos durante as tertúlias do conde de Montalembert.  Bailly influenciou muitos outros jovens católicos e com o apoio destes  jovens foi que Ozanam pôs em prática, em 1833, a primeira Conferência. O objetivo dos primeiros  fundadores era, sobretudo,  o aprofundamento em sua vida cristã.  Dentre suas  inquietudes, expressava Frederico Ozanam que “quisera formar uma reunião de amigos que  trabalharam juntos num edifício científico, mas sob o pensamento católico”.  Por conseguinte,  começar colocando a ação caritativa num lugar central.  A isso  contribuiu teses levantadas por outros universitários,  que denunciavam que o cristianismo havia abandonado a ação caritativa da  antiguidade. Ozanam, assim, asseverou então que “desejaria que todos os  jovens,  de cabeça e de coração, se unissem para realizar uma obra caritativa,  e  que se formaria em todo o país, uma vasta associação generosa, destinada a aliviar as classes populares”.  Acreditando ser o modelo mais ajustado da fé o fato de consagrar-se às necessidades do irmão, deixou claro que Deus abençoaria esse apostolado pelas suas obras de caridade. Os jovens que formaram  a  primeira Conferência,  contaram, em seus primeiros passos, com a  ajuda de uma Filha da Caridade Cristã, Irmã Rosália Rendu,  mulher conhecida e reconhecida em Paris por sua ação caritativa. Irmã Rosália  os pôs em contato com as situações de pobreza em Paris, no final do século XIX , os animou e em muito auxiliou as  Conferências em seu crescimento. Desde o princípio as Conferências se colocaram sob a proteção de São Vicente de Paulo.  A caridade era o eixo fundamental da Sociedade,  ainda  que as Conferências mantiveram sempre uma atenção especialíssima à formação e  ao enriquecimento da  fé de  seus  sócios. Mesmo porque, Ozanam afirma que “queremos que esta Sociedade de  caridade não seja um partido, nem uma escola ou confraria, senão que  seja  profundamente leiga e sem deixar de ser estritamente católica.” Frederico Ozanam morreu no ano de 1853, em Marsélia, depois de passar dura provação em decorrência de dolorosa enfermidade. Em 1997, durante um encontro encontro mundial entre jovens, celebrado em Paris, o Papa João Paulo II beatificou Frederico Ozanam,  que foi um precursor do papel com que os leigos iriam desenvolver com brilhantismo no seio da Igreja, sendo um perfeito modelo de vida para a juventude.(www.paginaoriente.com)

São Pedro Claver - 1580-1654


Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança. Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a esperança vinha de Nosso Senhor.
Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de Jesus, para tornar-se um deles. Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou com uma missão para Cartagena, hoje cidade da Colômbia, na América do Sul. Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. E assim, foi enviado para Carque, evangelizar os escravos que chegavam da África. Apesar de não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da caridade e do sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai. Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica. Foram atribuídos a ele, ainda, muitos milagres de cura. Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para tratar os doentes. As conseqüências foram fatais: em sua peregrinação entre os contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria. Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte.

tjl@-www.paulinas.org.br-www.vatican.on – evangelhodoquotidiano.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário