Bom dia evangelho
Santo do dia : Beata Teresa de Calcutá, religiosa, +1997
Espírito de obediência reverente, que eu saiba abrir mão de meus projetos, para me deixar guiar, sem temor, pelo Senhor.
Evangelho
segundo S. Lucas 5,1-11.
Aleluia, aleluia, aleluia. Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus,
Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes.
Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.»
Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se,
e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando.
Ao ver isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.»
Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera
a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.»
E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus. Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Papa Francisco
Homilia de 14/04/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
Papa Francisco
Homilia de 14/04/2013 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a
pesca.»
O anúncio de Pedro e dos Apóstolos não é feito
apenas com palavras; a fidelidade a Cristo toca a sua vida, que se modifica e
recebe uma nova direção, e é precisamente com a sua vida que dão testemunho da
fé e anunciam a Cristo. […] Isto vale para todos: o Evangelho tem de ser
anunciado e testemunhado. Cada um deveria interrogar-se: como testemunho a
Cristo com a minha fé? Tenho a coragem de Pedro e dos outros Apóstolos para
pensar, decidir e viver como cristão, obedecendo a Deus? É certo que o testemunho da fé se reveste de muitas formas, como sucede num grande fresco que apresenta uma grande variedade de cores e tonalidades; todas, porém, são importantes, mesmo aquelas que não sobressaem. No grande desígnio de Deus, cada detalhe é importante, incluindo o teu e o meu testemunho pequeno e humilde, incluindo o testemunho oculto de quem vive a sua fé com simplicidade nas suas relações diárias de família, de trabalho, de amizade. Existem os santos de todos os dias, os santos «escondidos», uma espécie de «classe média da santidade» […] da qual todos podemos fazer parte.
Mas há também, em diversas partes do mundo, quem sofra – como Pedro e os Apóstolos – por causa do Evangelho; há quem dê a própria vida para permanecer fiel a Cristo, com um testemunho que lhe custa o preço do sangue. Recordemo-lo bem todos: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e nos vê deve poder ler nas nossas ações aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: pregai o Evangelho; caso seja necessário, também com as palavras.
A
igreja celebra hoje
Agnes Gonxha Bojaxhiu nome
de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá,
nasceu na Albânia (então Macedónia) em 1910 e tornou-se cidadã indiana, em
1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos
já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação
das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A
sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu
necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa
vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas
prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os
pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas.
Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as casas das
Irmãs da Caridade contam-se hoje por centenas nos mais diversos países do
Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua
vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que
era santa. Aguarda-se a sua canonização.
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