Bom dia evangelho
15
de janeiro - Quarta-feira
da 1ª semana do Tempo Comum Santo do dia : S. Franc. Fernandes de Capillas, presb., m., +1648, Santo Amaro ou Mauro, rel., +584, S. Paulo, eremita, conf., +342
Oração: Senhor Jesus, eu te
procuro com sinceridade, na certeza de encontrar, em ti, palavras que façam
reviver a esperança no meu coração.
EvangelhoProclamação da Boa Nova - Mc 1,29-39
Logo
que saíram da sinagoga, foram com Tiago e João para a casa de Simão e André. A
sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo falaram dela a Jesus. Ele
aproximou-se e, tomando-a pela mão, levantou-a; a febre a deixou, e ela se pôs
a servi-los. Ao anoitecer, depois do pôr do sol, levavam a Jesus todos os
doentes e os que tinham demônios. A cidade inteira se ajuntou à porta da casa.
Ele curou muitos que sofriam de diversas enfermidades; expulsou também muitos
demônios, e não lhes permitia falar, porque sabiam quem ele era. De madrugada,
quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar
deserto. Lá, ele orava. Simão e os que estavam com ele se puseram a procurá-lo.
E quando o encontraram, disseram-lhe: "Todos te procuram". Jesus
respondeu: "Vamos a outros lugares, nas aldeias da redondeza, a fim de
que, lá também, eu proclame a Boa-Nova. Pois foi para isso que eu saí". E
foi proclamando nas sinagogas por toda a Galileia, e expulsava os demônios.
Comentário:
Toda a vida humana é lugar da
atuação do Senhor
Depois da sinagoga, acompanhado das duas duplas de irmãos, Jesus vai à casa de Simão e André, a poucos metros da Sinagoga de Cafarnaum. Ali, o evangelho nos relata dois episódios: a cura da sogra de Pedro, ainda durante o descanso sabático, e o resumo da atividade de sucesso de Jesus, depois do pôr do sol, isto é, tendo passado já o sábado. Os quatro discípulos, depois os Doze, são testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou; testemunhas sobre as quais é construído o relato evangélico (cf. Lc 1,1-4). Essa diferença temporal, sábado e depois do sábado, juntamente com o deslocamento espacial, sinagoga e casa, mostra que o Senhor age sempre, em qualquer tempo e lugar. Sua presença muda a vida das pessoas e essa transformação é sentida, inclusive, no próprio corpo. É o Senhor da vida que, com o gesto simbólico de tomar pela mão, como quem arranca alguém do sono, metáfora da morte, faz a sogra de Pedro se levantar para servir. Não obstante a fama crescente, Jesus procura os lugares afastados para a sua oração, não se deixando vencer pela tentação do sucesso nem se deixando aprisionar por qualquer lugar ou se deixando manipular por quem quer que seja.
Carlos Alkerto Contieri, sj
Depois da sinagoga, acompanhado das duas duplas de irmãos, Jesus vai à casa de Simão e André, a poucos metros da Sinagoga de Cafarnaum. Ali, o evangelho nos relata dois episódios: a cura da sogra de Pedro, ainda durante o descanso sabático, e o resumo da atividade de sucesso de Jesus, depois do pôr do sol, isto é, tendo passado já o sábado. Os quatro discípulos, depois os Doze, são testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou; testemunhas sobre as quais é construído o relato evangélico (cf. Lc 1,1-4). Essa diferença temporal, sábado e depois do sábado, juntamente com o deslocamento espacial, sinagoga e casa, mostra que o Senhor age sempre, em qualquer tempo e lugar. Sua presença muda a vida das pessoas e essa transformação é sentida, inclusive, no próprio corpo. É o Senhor da vida que, com o gesto simbólico de tomar pela mão, como quem arranca alguém do sono, metáfora da morte, faz a sogra de Pedro se levantar para servir. Não obstante a fama crescente, Jesus procura os lugares afastados para a sua oração, não se deixando vencer pela tentação do sucesso nem se deixando aprisionar por qualquer lugar ou se deixando manipular por quem quer que seja.
Carlos Alkerto Contieri, sj
Santo do dia
Santo Amaro ou Mauro, rel., +584
Santo Amaro (no Brasil conhecido por São
Mauro) é um monge do século VI que desde menino serviu à ordem dos Beneditinos.
Foi confiado a São Bento, juntamente com o seu amigo Plácido, que também foi
canonizado. Os meninos entraram para o mosteiro de Subiaco para estudarem e
aprofundarem a sua fé em Deus.
Certo dia, São Bento estava a rezar enquanto Amaro se ocupava com as tarefas do
mosteiro, e São Bento teve uma visão do menino Plácido, que tinha ido buscar
água no riacho, a afogar-se. São Bento então chamou Amaro e avisou que o seu
amigo estava a afogar-se e pediu-lhe que corresse até lá e tentasse salvá-lo de
qualquer forma. Santo Amaro apressou-se para salvar Plácido, e chegando ao
riacho pronto para cumprir a tarefa que lhe havia pedido São Bento, caminhou
sobre as águas e retirou de lá o amigo. Este foi seu primeiro milagre.
Pela sua prova de humildade e paciência, São Bento pediu que fosse a França e
abrisse um mosteiro beneditino. O seu nome foi dado à Congregação Beneditina
Francesa de Saint Maur, uma das
mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges. Santo
Amaro faleceu no mosteiro francês aos setenta e dois anos, a 15 de janeiro de
567, depois de uma peste que também levou à morte muitos de seus monges.
tjl@ - www.paulinas.org.br-www.vatican.vt
– cançaonova.com.br
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