BOM DIA EVANGELHO
29 DE JANEIRO - Quarta-feira
da 3ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Constâncio, b., m., + 178, São José Freinademetz, presb., +1908
Santo do dia : S. Constâncio, b., m., + 178, São José Freinademetz, presb., +1908
ORAÇÃO: Pai, que eu jamais
me canse de proclamar a tua Palavra, mesmo com o risco de ver meu esforço
fracassar. Que eu esteja bem consciente de que o Reino te pertence.
Marcos
4,1-20
Semente
é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida
eterna encontrou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 “Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem”.
9 E dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado”.
13 E acrescentou: “Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um”.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
4 1 Jesus pôs-se novamente a ensinar, à beira do mar, e aglomerou-se junto dele tão grande multidão, que ele teve de entrar numa barca, no mar, e toda a multidão ficou em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes na sua doutrina:
3 “Ouvi: Saiu o semeador a semear.
4 Enquanto lançava a semente, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu no pedregulho, onde não havia muita terra; o grão germinou logo, porque a terra não era profunda;
6 mas, assim que o sol despontou, queimou-se e, como não tivesse raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre os espinhos; estes cresceram, sufocaram-na e o grão não deu fruto.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto, cresceu e desenvolveu-se; um grão rendeu trinta, outro sessenta e outro cem”.
9 E dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”
10 Quando se acharam a sós, os que o cercavam e os Doze indagaram dele o sentido da parábola.
11 Ele disse-lhes: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus, mas aos que são de fora tudo se lhes propõe em parábolas.
12 Desse modo, eles olham sem ver, escutam sem compreender, sem que se convertam e lhes seja perdoado”.
13 E acrescentou: “Não entendeis essa parábola? Como entendereis então todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Alguns se encontram à beira do caminho, onde ela é semeada; apenas a ouvem, vem Satanás tirar a palavra neles semeada.
16 Outros recebem a semente em lugares pedregosos; quando a ouvem, recebem-na com alegria;
17 mas não têm raiz em si, são inconstantes, e assim que se levanta uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, eles tropeçam.
18 Outros ainda recebem a semente entre os espinhos; ouvem a palavra,
19 mas as preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e a tornam infrutífera.
20 Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um”.
Palavra da Salvação.
A Palavra acolhida gera vida
nova
Nosso texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (vv. 1-9) e a explicação ou alegoria da parábola (vv. 10-20). É provável que a redação da alegoria da parábola tenha sido escrita num período distinto daquele em que a parábola foi dita. Muito embora não tenhamos acesso ao contexto original em que a parábola foi pronunciada, podemos conjeturar que tipo de questão pode ter dado origem à parábola do semeador: Por que a Palavra de Deus é semeada no coração de uns e não de outros? Por que ela produz frutos em uns e não em outros? Deus faz distinção de pessoas? Deus não faz acepção de pessoas. A semente é semeada em toda a extensão do terreno. Sua Palavra é oferecida e semeada no coração de todo ser humano indistintamente. O modo com que a Palavra de Deus é acolhida e o espaço que ela encontra no coração e na vida de cada um é que permite ou não que ela produza os frutos próprios de seu dinamismo, pois assim como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem terem regado a terra, assim a Palavra que sai da boca de Deus e que cai no coração do ser humano (cf. Is 55,10-11). (Carlos Alberto Contieri, sj)
Nosso texto pode ser dividido em duas partes: a parábola (vv. 1-9) e a explicação ou alegoria da parábola (vv. 10-20). É provável que a redação da alegoria da parábola tenha sido escrita num período distinto daquele em que a parábola foi dita. Muito embora não tenhamos acesso ao contexto original em que a parábola foi pronunciada, podemos conjeturar que tipo de questão pode ter dado origem à parábola do semeador: Por que a Palavra de Deus é semeada no coração de uns e não de outros? Por que ela produz frutos em uns e não em outros? Deus faz distinção de pessoas? Deus não faz acepção de pessoas. A semente é semeada em toda a extensão do terreno. Sua Palavra é oferecida e semeada no coração de todo ser humano indistintamente. O modo com que a Palavra de Deus é acolhida e o espaço que ela encontra no coração e na vida de cada um é que permite ou não que ela produza os frutos próprios de seu dinamismo, pois assim como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem terem regado a terra, assim a Palavra que sai da boca de Deus e que cai no coração do ser humano (cf. Is 55,10-11). (Carlos Alberto Contieri, sj)
São Valério de Treviri - Séculos
III e IV
Nesta
data as homenagens da Igreja estão voltadas para dois santos com o
mesmo nome, Valério e ambos bispos, mas viveram em séculos bem distantes. O
primeiro a ser canonizado, foi o da diocese de Treviri. O segundo foi o de
Ravena, que pode ser encontrado na outra página.
Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.
Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.
A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Outros santos e beatos:
Santo Aquilino de Milão — martirizado em 650, pelos arianos de Milão. Era pregador dessa cidade e recusou a sede episcopal de Colônia.
São Cesário — diácono do século I, em Angoulême.
São Constâncio e companheiros — martirizados em 170. Constâncio, primeiro bispo de Perúgia, foi condenado à morte junto com muitos fiéis de sua diocese.
São Dallan Mac Forgail (†598) — assassinado pelos piratas em Inis-coel, na Irlanda. Escreveu um poema em louvor de são Columbano.
Santa Flora ou Blath (†523) — religiosa secular no convento de Santa Brígida, em Kildare, onde desempenhou o humilde ofício de cozinheira.
São Gelásio II (1058-1119) — papa durante um único ano, muito conturbado. Perseguido pelo poderoso Frangipani, teve de fugir em face da aproximação de Henrique V, que fizera de Maurício Burdino um antipapa. Refugiado em Gaeta, a seguir na França, excomungou o imperador e o antipapa. Morreu antes de se reunir o concílio, no mosteiro de Cluny.
São Gildas, o Sábio (†570) — bispo inglês, viveu o último ano de sua vida como eremita, na Bretanha. Escreveu uma obra em latim, De excidiis Britanniae, na qual descreve o infortúnio de sua pátria.
Santos Pápias e Mauro ou Marinho — soldados romanos martirizados em 303.
São Sabiniano — martirizado em 275. Nasceu em Samo. Teria fugido para a Gália junto com sua irmã, Santa Sabina.
Santos Sarbélio e Barbéia — irmãos martirizados em 101, em Edessa.
São Sulpício (†591) — bispo de Bourges.
São Voloc (†724) — bispo irlandês, missionário na Escócia.
Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Treviri, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.
Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Treviri e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.
A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Treviri, atualmente chamada de Tries, na Alemanha. A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Outros santos e beatos:
Santo Aquilino de Milão — martirizado em 650, pelos arianos de Milão. Era pregador dessa cidade e recusou a sede episcopal de Colônia.
São Cesário — diácono do século I, em Angoulême.
São Constâncio e companheiros — martirizados em 170. Constâncio, primeiro bispo de Perúgia, foi condenado à morte junto com muitos fiéis de sua diocese.
São Dallan Mac Forgail (†598) — assassinado pelos piratas em Inis-coel, na Irlanda. Escreveu um poema em louvor de são Columbano.
Santa Flora ou Blath (†523) — religiosa secular no convento de Santa Brígida, em Kildare, onde desempenhou o humilde ofício de cozinheira.
São Gelásio II (1058-1119) — papa durante um único ano, muito conturbado. Perseguido pelo poderoso Frangipani, teve de fugir em face da aproximação de Henrique V, que fizera de Maurício Burdino um antipapa. Refugiado em Gaeta, a seguir na França, excomungou o imperador e o antipapa. Morreu antes de se reunir o concílio, no mosteiro de Cluny.
São Gildas, o Sábio (†570) — bispo inglês, viveu o último ano de sua vida como eremita, na Bretanha. Escreveu uma obra em latim, De excidiis Britanniae, na qual descreve o infortúnio de sua pátria.
Santos Pápias e Mauro ou Marinho — soldados romanos martirizados em 303.
São Sabiniano — martirizado em 275. Nasceu em Samo. Teria fugido para a Gália junto com sua irmã, Santa Sabina.
Santos Sarbélio e Barbéia — irmãos martirizados em 101, em Edessa.
São Sulpício (†591) — bispo de Bourges.
São Voloc (†724) — bispo irlandês, missionário na Escócia.
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