Bom dia evangelho
Oração: Pai, que a oração me ajude a descobrir o
verdadeiro sentido do serviço que presto ao Reino, de modo a coibir a tentação
de ser contaminado pelo orgulho e pela soberba.
Evangelho segundo S. Lucas 5,12-16. Naquele tempo, encontrando-se Jesus numa das cidades, apareceu um homem coberto de lepra. Ao ver Jesus, caiu com a face por terra e dirigiu-lhe esta súplica: «Senhor, se quiseres, podes purificar-me.»
Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: «Quero, fica purificado.» E imediatamente a lepra o deixou.
Ordenou-lhe, então, que a ninguém o dissesse; no entanto, acrescentou: «Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, para lhe servir de prova.»
A sua fama espalhava-se cada vez mais, juntando se grandes multidões para o ouvirem e para que os curasse dos seus males.
Mas Ele retirava-se para lugares solitários e aí se entregava à oração.
Comentário do dia
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 54-55 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Um leproso reintegrado na sociedade
Quantos benefícios trouxe o olhar da fé cristã à cidade dos homens para a sua vida em comum! Graças à fé, compreendemos a dignidade única de cada pessoa, que não era tão evidente no mundo antigo. No século II, o pagão Celso censurava os cristãos por algo que lhe parecia uma ilusão e um engano: pensar que Deus tivesse criado o mundo para o homem, colocando-o no vértice do universo inteiro. […] No centro da fé bíblica, há o amor de Deus, o seu cuidado concreto por cada pessoa, o seu desejo de salvação que abraça toda a humanidade e a criação inteira e que atinge o clímax na encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Quando se obscurece esta realidade, falta o critério para individuar o que torna preciosa e única a vida do homem; e este perde o seu lugar no universo, extravia-se na natureza, renunciando à própria responsabilidade moral, ou então pretende ser árbitro absoluto, arrogando-se um poder de manipulação sem limites.
Além disso a fé, ao revelar-nos o amor de Deus Criador, faz-nos olhar com maior respeito para a natureza, fazendo-nos reconhecer nela uma gramática escrita por Ele e uma habitação que nos foi confiada para ser cultivada e guardada; ajuda-nos a encontrar modelos de progresso, que não se baseiem apenas na utilidade e no lucro, mas considerem a criação como dom, de que todos somos devedores.
Santo do dia
Muito interessante a trajetória deste
singelo e tradicional santo de nome Aldo. Dele não se encontrou nada escrito no
Calendário universal da Igreja, e em nenhum Martirológio local. Apenas os
jesuítas belgas, que catalogaram a vida dos santos da Europa do Norte na obra
publicada em 1.600, citaram neste dia o nome de santo Aldo, sozinho e
solitário.
Sozinho, porque é o único santo com este nome, e solitário, como foi e continua sendo difundido, porque era um devoto ermitão. Ele se tornou monge, do mosteiro fundado pelo irlandês são Columbano, na cidade de Bobbio, vizinha de Pavia, cidade que guarda as suas relíquias. Aldo foi sepultado primeiro na capela de são Columbano e depois transferido para a basílica de são Miguel, daquela cidade, na Itália
Não sabemos a data e o lugar do seu nascimento. Parece que viveu no século VIII, mas foi num destes que a História definiu como "obscuros". Conceito que, no caso de Aldo, se tornou verdadeiro, pois não deixou transparecer nada sobre a sua vida e sua pessoa, deixou apenas uma atmosfera de santidade.
A tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro de Carbonária e um ermitão. Um monge de mãos calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias. Isto parece correto, porque os monges de sua comunidade construíam uma cabana para si, de madeira ou de pedra, onde se retiravam nas horas dedicadas à oração e à contemplação, e onde moravam. Depois saíam para o trabalho diário, onde ganhavam o pão com o suor do rosto.
Não é por acaso que suas relíquias estão em Pávia, cidade que durante um período foi a capital do Reino da Europa do Norte, conhecido como Lombardo. Provavelmente corria nas veias deste santo ermitão o sangue deste povo, senão, pelo menos assim nos faz pensar a origem do seu nome. "Ald" é uma palavra da Europa do Norte que significa "velho", e parente do nosso Aldo "ancião", ou melhor "homem maduro".
Velhice e maturidade são, em geral, garantia de sabedoria, portanto podemos dizer que Aldo mereceu o próprio nome, quando escolheu a sabedoria mais sábia, a da santidade, alcançada através do caminho mais invisível, o da solidão e do silêncio, da quietude interior e exterior, da contemplação e da oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus. Não se evadia da comunidade mas contribuía para sua edificação com o exemplo de uma vida santa e uma caridade ativa.
Santo Aldo é considerado um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas que fala diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua vida retirada do mundo e inserida em Deus. Foi canonizado e seu culto é muito vigoroso nos países da Europa do Norte, especialmente na Irlanda. A Igreja o declarou "Padroeiro dos Trabalhadores", e o celebra neste dia, indicado como o da sua morte.
Sozinho, porque é o único santo com este nome, e solitário, como foi e continua sendo difundido, porque era um devoto ermitão. Ele se tornou monge, do mosteiro fundado pelo irlandês são Columbano, na cidade de Bobbio, vizinha de Pavia, cidade que guarda as suas relíquias. Aldo foi sepultado primeiro na capela de são Columbano e depois transferido para a basílica de são Miguel, daquela cidade, na Itália
Não sabemos a data e o lugar do seu nascimento. Parece que viveu no século VIII, mas foi num destes que a História definiu como "obscuros". Conceito que, no caso de Aldo, se tornou verdadeiro, pois não deixou transparecer nada sobre a sua vida e sua pessoa, deixou apenas uma atmosfera de santidade.
A tradição nos apresenta Aldo como um simples carvoeiro de Carbonária e um ermitão. Um monge de mãos calejadas e rosto enegrecido pela fuligem das carvoarias. Isto parece correto, porque os monges de sua comunidade construíam uma cabana para si, de madeira ou de pedra, onde se retiravam nas horas dedicadas à oração e à contemplação, e onde moravam. Depois saíam para o trabalho diário, onde ganhavam o pão com o suor do rosto.
Não é por acaso que suas relíquias estão em Pávia, cidade que durante um período foi a capital do Reino da Europa do Norte, conhecido como Lombardo. Provavelmente corria nas veias deste santo ermitão o sangue deste povo, senão, pelo menos assim nos faz pensar a origem do seu nome. "Ald" é uma palavra da Europa do Norte que significa "velho", e parente do nosso Aldo "ancião", ou melhor "homem maduro".
Velhice e maturidade são, em geral, garantia de sabedoria, portanto podemos dizer que Aldo mereceu o próprio nome, quando escolheu a sabedoria mais sábia, a da santidade, alcançada através do caminho mais invisível, o da solidão e do silêncio, da quietude interior e exterior, da contemplação e da oração. Ele se afastava temporariamente das pessoas para dar mais espaço à oração e povoar a solidão exterior com a agradável presença de Deus. Não se evadia da comunidade mas contribuía para sua edificação com o exemplo de uma vida santa e uma caridade ativa.
Santo Aldo é considerado um feliz exemplo do espírito beneditino. Um santo silencioso, mas que fala diretamente às almas sem precisar de palavras, com o exemplo de sua vida retirada do mundo e inserida em Deus. Foi canonizado e seu culto é muito vigoroso nos países da Europa do Norte, especialmente na Irlanda. A Igreja o declarou "Padroeiro dos Trabalhadores", e o celebra neste dia, indicado como o da sua morte.
Prece pelo Pai
Bendito
seja, ó Pai, por aquele que participa do teu poder de gerar a vida!
Venho hoje agradecer-te a honra, a alegria e a felicidade de possuir um bom
pai. Trago o seu nome gravado com letras de fogo no meu coração. Sou parcela do
seu ser e prolongo na vida os traços do seu rosto e de seu caráter. As
diferenças pessoais que em mim se acentuaram com a idade, jamais conseguirão
desmerecer a herança que recebi diretamente do sangue de meu pai. Quero manter
pelo afeto e pela gratidão o vínculo indestrutível da minha filiação. Perdoa, ó
Pai do céu, as faltas que cometi contra o meu pai da terra. Perdoa se não
correspondi melhor aos seus anseios e aos seus esforços. Perdoa se alguma vez
eu o magoei e causei-lhe preocupações. Posso assegurar-te, ó Pai, que ele
sempre esteve no meu coração. Pelo bem profundo que eu quero ao meu querido
pai, reserva-lhe uma benção especial, por tudo que ele fez e pelo que ele
sempre será para mim. Amém. (http://www.franciscanos.org.br/?page_id=4020#sthash.Ww7Gh31O.dpuf)
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