Bom dia Evangelho
DIA 14 DE MAIO - QUARTA-FEIRA - SÃO MATIAS - APÓSTOLO
(VERMELHO, GLÓRIA, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS – OFÍCIO DA FESTA)
(VERMELHO, GLÓRIA, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS – OFÍCIO DA FESTA)
Antífona da
entrada: Não fostes vós que mês escolhestes. Fui eu que vos escolhi e vos
enviei para produzirdes fruto e o vosso fruto permaneça, aleluia! (Jo 15,16)
Oração do dia
Senhor Jesus, agradecido(a) por ter sido escolhido(a) e enviado(a)
por ti, prometo entregar-me totalmente à missão que me confiaste.
Evangelho (João
15,9-17)
Eu vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça (Jo 15,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 9 Disse Jesus: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. 10 Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
11 Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.
12 Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.
13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.
15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.
16 Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.
17 O que vos mando é que vos ameis uns aos outros”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho - UMA FELIZ COMPARAÇÃO
A situação de uma mulher em trabalho de parto serviu para ilustrar a situação dos discípulos às voltas com o mistério pascal. Esta imagem, simples de ser entendida, devia levá-los a intuir o sentido das palavras enigmáticas de Jesus. Era mister compreender devidamente as exortações do Mestre, para evitar futuras decepções.
Todo o processo do parto transcorre em meio a dores e sofrimentos. Hoje, a medicina procura aliviar, ao máximo, esses sofrimentos, realizando partos indolores. Isto não significa negar que o parto seja, por si, doloroso. O grau de suportação da mãe torna-se quase infinito, quando ela pensa no desfecho do seu sofrimento: a vinda de um ser humano ao mundo. A expectativa do filho, que está para nascer, leva-a a relativizar sua dor.
Os discípulos passariam por uma experiência parecida com essa. O mistério pascal teria seu componente necessário de sofrimento e de tristeza. Não seria possível prescindir deles, nem abrandá-los. Uma dor cruel esperava-os, ao contemplar o próprio Mestre pendendo de uma cruz. Entretanto, algo de sumamente importante aconteceria no final de tudo isto: o Pai haveria de restituir-lhe a vida. Para os discípulos, a esperança da ressurreição não lhes suavizou a dor de ver o amigo crucificado, mas devolveu-lhes a alegria, e uma alegria tal, que dela ninguém jamais poderá privá-los. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
A situação de uma mulher em trabalho de parto serviu para ilustrar a situação dos discípulos às voltas com o mistério pascal. Esta imagem, simples de ser entendida, devia levá-los a intuir o sentido das palavras enigmáticas de Jesus. Era mister compreender devidamente as exortações do Mestre, para evitar futuras decepções.
Todo o processo do parto transcorre em meio a dores e sofrimentos. Hoje, a medicina procura aliviar, ao máximo, esses sofrimentos, realizando partos indolores. Isto não significa negar que o parto seja, por si, doloroso. O grau de suportação da mãe torna-se quase infinito, quando ela pensa no desfecho do seu sofrimento: a vinda de um ser humano ao mundo. A expectativa do filho, que está para nascer, leva-a a relativizar sua dor.
Os discípulos passariam por uma experiência parecida com essa. O mistério pascal teria seu componente necessário de sofrimento e de tristeza. Não seria possível prescindir deles, nem abrandá-los. Uma dor cruel esperava-os, ao contemplar o próprio Mestre pendendo de uma cruz. Entretanto, algo de sumamente importante aconteceria no final de tudo isto: o Pai haveria de restituir-lhe a vida. Para os discípulos, a esperança da ressurreição não lhes suavizou a dor de ver o amigo crucificado, mas devolveu-lhes a alegria, e uma alegria tal, que dela ninguém jamais poderá privá-los. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
A igreja celebra hoje
São Matias – Apóstolo - Século I
No capítulo I dos Atos dos Apóstolos vem narrada a eleição desse apóstolo, chamado
a recompor o número dos Doze, após a defecção de Judas Iscariotes. Pedro
sugeriu o método já posto em prática no Antigo Testamento: tirar a sorte entre
dois candidatos. Eram estes José, cognominado o Justo, e Matias. Ambos
preenchiam os requisitos para a missão apostólica.“É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até o dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição.” Antes de tirar a sorte, os apóstolos pediram: “Mostra, Senhor, qual foi que escolheste”.
A sorte recaiu em Matias.
É conveniente saber que, antes de fazer parte do reduzido grupo dos apóstolos, reunidos à espera de Pentecostes, o escolhido seguiu Jesus desde o começo de sua vida pública, em meio ao grupo dos discípulos cujo número aumentava, e dia após dia foi testemunha da ressurreição. Depois da descida do Espírito Santo, igualmente para o apóstolo Matias teve início a missão de pregar o Evangelho na Judéia. Mas desde esse momento não houve mais notícias a seu respeito.
A tradição faz chegar até nós a imagem de um ancião, que segura uma alabarda — símbolo de seu martírio. Mas não é certo que tenha morrido mártir, assim como não se pode comprovar que haja morrido em Jerusalém — ou que santa Helena tenha levado suas relíquias a Tréveris, sob a guarda da abadia que traz seu nome.
Outros Santos e beatos:
santo Alvardo (†1043) — mártir, padroeiro de Oslo, sua cidade natal.
são Bonifácio — bispo de Ferentino, no século VI.
são Bonifácio de Tarso — martirizado em 307.
santo Engelmaro (†1096) — eremita e mártir da Bavária.
santo Eremberto (†672) — monge beneditino francês, bispo de Tolosa.
santas Justa, Justina e Enedina (†130) — martirizadas em Cagliari.
santa Maria Domingas Mazzarello (1837-1881) — fundadora, com dom Bosco, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora,* que desenvolveu entre as meninas missão pedagógica similar a dos salesianos em relação aos meninos. Canonizada em 1951.
santa Maria Madalena de Canossa (1774-1835) — fundadora do Instituto das Filhas da Caridade, denominadas canossenses. Filha do marquês de Canossa, não teve uma infância feliz: ainda menina, morreu-lhe o pai e foi abandonada pela mãe, que se casou novamente. Após viver um período em Veneza como enfermeira, fundou em Verona a primeira casa de seu instituto consagrado à educação das meninas pobres e ao ensino do catecismo nas paróquias. Moça corajosa, ousou dizer a Napoleão, por ela hospedado em Verona: “Majestade, dai-me um dos conventos que mandastes fechar, e eu refarei a obra por vós desfeita”. Foi canonizada em 1988.
são Miguel Garicoïts (1797-1863) — filho de camponeses dos Pirineus, precisou trabalhar para custear seus estudos. Em 1823 recebeu a ordenação sacerdotal; a seguir, tornou-se pároco e professor de filosofia. Fundou em 1838, em Bétharram, a Congregação dos Padres Auxiliares do Sagrado Coração, voltada para as missões populares. Foi canonizado em 1947.
são Pacômio (290-346) — abade. A este santo — uma das figuras mais expressivas da história do monaquismo — deve-se a idéia de haver transformado a vida eremítica (que às vezes ocultava as ciladas do orgulho) em vida comum ou cenobítica, mediante o estabelecimento de autoridade e de disciplina que fixava uma regra contrária à anarquia dos eremitas. Pacômio nasceu em Tebaida (alto Egito). Serviu nas fileiras do exército romano, converteu-se ao cristianismo em 313 e foi viver como eremita. A experiência inspirou-lhe um novo método para seguir os conselhos evangélicos. Em 320 construiu o primeiro dos nove mosteiros para os quais ditou a primeira regra monástica que se conhece. Dirigiu as várias comunidades à maneira de um superior-geral moderno. À sua morte, havia nove mosteiros masculinos e dois femininos. Ignora-se o local de sua sepultura, pois, antes de morrer, fez com que o discípulo Teodoro lhe prometesse que esconderia seu corpo, a fim de evitar que sobre seu túmulo fosse construída uma igreja.
são Pascoal I (†824) — papa beneditino.
são Pôncio de Cimiez — mártir em 258, próximo de Nice. Sua sepultura, no Languedoque, deu origem à cidade de Saint-Pons.
santos Vítor e Corona — casal sírio martirizado em 176.
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