Bom
dia evangelho
Ano A - 20 de maio
de 2014 - DIA 20 DE MAIO - TERÇA-FEIRAV SEMANA DA
PÁSCOA - (BRANCO
– OFÍCIO DO DIA)
Oração:
Pai, confirma em mim o dom da paz recebida de teu Filho Jesus, de
forma que, revestido desta fortaleza, eu possa caminhar, sem medo, ao teu
encontro.
Evangelho (João 14,27-31)
Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos para entrar em sua glória, aleluia! (Lc 24,46.26)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 27 Disse Jesus: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou e volto a vós’. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.
31 O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui”. Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho:
A ALEGRIA DA PARTIDA
Jesus procurou evitar que sua partida para junto do Pai, a sua morte, fosse
motivo de perturbação para os seus discípulos. Na perspectiva deles, isto
resultaria na perda de um amigo querido, com quem haviam estabelecido um
relacionamento de profunda confiança.
Não era isso, porém, que preocupava Jesus. No seu horizonte, despontava a ação
malévola do Príncipe deste mundo, cuja ação enganadora visaria desviar os
discípulos do caminho do Mestre, causando-lhes toda sorte de dificuldades. De
fato, a perspectiva de perseguição não deixava de ser preocupante. Se os
discípulos tivessem consciência do que isto significava, teriam mais razão
ainda para entristecer-se e perturbar-se.
Apesar da incerteza do futuro, os discípulos deveriam alegrar-se. Ao partir,
Jesus os precederia no caminho que todos haveriam de trilhar também. E, na casa
do Pai, lhes prepararia um lugar.
A partida de Jesus era inevitável e inadiável. Sua permanência terrena junto
aos seus não podia prolongar-se indefinidamente. Uma vez concluída sua missão
terrena, era hora de começar sua missão celeste. Aos discípulos caberia levar
adiante a missão do Mestre. A compreensão disto deveria afastar deles todo medo
e toda tristeza. Embora sendo uma dura experiência, os discípulos tinham
motivos para se alegrar com a partida de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).
SÃO BERNARDINO DE SENA
Na Itália, Bernardino nasceu
na nobre família senense dos Albizzeschi, em 8 de setembro de 380, na pequena
Massa Marítima, em Carrara. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e do pai
aos sete, sendo criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas,
que o levaram a descobrir a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo. Depois de
estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a
vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de
forma entusiasmada e fiel. Apoiando o movimento chamado
"observância", que se firmava entre os franciscanos, no rigor da
prática da pobreza vivida por são Francisco de Assis, acabou sendo eleito
vigário-geral de todos os conventos dos franciscanos da observância. Aos trinta
e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte.
E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o
Evangelho, com seus discursos sendo taquigrafados por um discípulo com um
método inventado por ele. O seu legado nos chegou integralmente e seu estilo
rápido, bem acessível, leve e contundente, se manteve atual até os nossos dias.
Os temas freqüentes sobre a caridade, humildade, concórdia e justiça, traziam
palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de
alho" e pelas "feras de garras compridas que roem os ossos dos
pobres". Naquela época, a Europa vivia grandes calamidades, como a peste e
as divisões das facções políticas e religiosas, que provocavam morte e
destruição. Por onde passava, Bernardino restituía a paz, com sua pregação
insuperável, ardente, empolgante, até mesmo usando de recursos dramáticos, como
as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. Além disso,
como era grande devoto de Jesus, ele trazia as iniciais JHS - Jesus Salvador
dos Homens - entalhadas num quadro de madeira, que oferecia para ser beijado
pelos fiéis após discursar. As pregações e penitências constantes, a fraca
alimentação e pouco repouso enfraqueciam cada vez mais o seu físico já
envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade,
Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim
ele parou de pregar. Tamanha foi a impressão causada por essa vida fiel a Deus
que, apenas seis anos depois, em 1450, foi canonizado. São Bernardino de Sena é
o patrono dos publicitários italianos e de todo o mundo.
tjl@ -http://www.domtotal.com/religião
–paulinas.org.br – vatican.vt
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