Quarta-feira
da 3ª semana da Páscoa
Santo do dia : Santa Flávia Domitila, Virgem e Mártir, séc. I, Santo Agostinho Roscelli, presbítero, fundador, +1902
Santo do dia : Santa Flávia Domitila, Virgem e Mártir, séc. I, Santo Agostinho Roscelli, presbítero, fundador, +1902
Oração:
Pai, transforma-me em
discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro
de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Promessa de vida eterna - Jo 6,35-40
Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais
fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me
vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a
mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha
vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me
enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no
último dia. [...] E eu o ressuscitarei no último dia”.
Comentando o evangelho
A vida dada pela fé em Jesus Cristo
O longo discurso sobre o pão da vida é uma catequese sobre a Eucaristia na qual o povo de Deus é sustentado com o alimento espiritual. A vida do ser humano não se reduz ao seu bem-estar material. No ser humano criado por Deus há uma sede, um anseio de vida plena e de Deus. Se pão e água são essenciais para a existência do ser humano, eles não podem dar à vida do homem sentido nem fazer com que experimente a vida em plenitude. No agradecimento depois da Eucaristia, a Didaqué sugere a seguinte oração: “Tu, Senhor Todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa do teu Nome e deste aos homens o prazer do alimento e da bebida, para que te agradeçam. A nós, porém, deste uma comida e bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do teu Servo” (Didaqué, X, 3). Para chegar à fé em Jesus é preciso não se deixar deter pelas aparências; é preciso o olhar do coração purificado pela ação do Espírito Santo. Noutras palavras, é indispensável “nascer do alto”. Somente nessa vida nova é que se pode reconhecer que a missão de Jesus é fazer a vontade do Pai que o enviou (v. 38). A vontade do Pai é que todos possam aceitar participar da vida divina, a vida eterna. Essa vida é dada pela fé em Jesus Cristo. Fonte:Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja celebra hoje
Santo
Agostinho Roscelli -1818-1902
Fundou a Congregação - das Irmãs da Imaculada
Nasceu na pequena cidade de Bergone di
Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi
pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele um
exemplo de fé e de virtudes cristãs.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.
tjl@ - www.paulinas.org.br
– evangelhodoquotidiano.org.br –vatican.vt
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