Bom dia evangelho
Quinta-feira da 3ª semana da Páscoa (8.maio.2014)
Santo do dia : Santo Acácio da Capadócia, centurião, mártir, +304 , Santa Madalena de Canossa, virgem, fundadora, +1835
Santo do dia : Santo Acácio da Capadócia, centurião, mártir, +304 , Santa Madalena de Canossa, virgem, fundadora, +1835
Espírito de
docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os ensinamentos
divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
Evangelho
Evangelho segundo S. João 6,44-51.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mm, se o Pai que Me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia.
Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim.
Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram.
Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá.
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém pode vir a Mm, se o Pai que Me enviou o não atrair; e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia.
Está escrito nos profetas: E todos serão ensinados por Deus. Todo aquele que escutou o ensinamento que vem do Pai e o entendeu vem a mim.
Não é que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que tem a sua origem em Deus: esse é que viu o Pai.
Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.
Os vossos pais comeram o maná no deserto, mas morreram.
Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá.
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Comentário do dia
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as Heresias, V, 2, 2-3 (trad. Breviário)
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as Heresias, V, 2, 2-3 (trad. Breviário)
«E o pão que Eu hei-de dar é a minha
carne, pela vida do mundo»
Estão
completamente enganados aqueles que rejeitam o projecto que Deus guarda para a
sua Criação, negam a salvação da carne e desprezam a ideia da sua regeneração,
ao declará-la incapaz de receber uma natureza imperecível. Se a carne não se
salva, também o Senhor não nos redimiu com o seu Sangue, nem o cálice da Eucaristia
é a comunhão do seu Sangue, nem o pão que partimos é a comunhão do seu Corpo
(1Cor 10,16), […] que o Verbo de Deus assumiu em toda a sua realidade e pela
qual nos resgatou pelo seu Sangue. […]
E porque somos seus membros (1Cor 6,15) e nos alimentamos das criaturas que nos proporciona, […] Ele afirmou que aquele cálice, fruto da Criação, é o seu Sangue que fortalece o nosso sangue, e confirmou que aquele pão, fruto também da Criação, é o seu Corpo que fortalece o nosso corpo.
Uma vez que o cálice de vinho misturado com água e o pão natural, ao receberem a palavra de Deus, se transformam na Eucaristia do Sangue e do Corpo de Cristo, com os quais se alimenta e revigora a substância da nossa carne, como há quem negue que a carne é capaz de receber o dom de Deus, que é a vida eterna, essa carne que se alimenta do Sangue e Corpo de Cristo e se torna membro do seu Corpo? Por isso diz o santo Apóstolo na carta aos Efésios: «Somos membros do seu Corpo, da sua carne e dos seus ossos» (Ef 5,30 [Vulg.]; cf Gn 2,24); não é de um homem espiritual e invisível que o diz, […] mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, de nervos e ossos, e que se nutre do cálice do seu Sangue e se robustece com o pão que é o seu Corpo. […] Assim também os nossos corpos, nutridos pela Eucaristia, depositados na terra, […] ressuscitarão a seu tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a ressurreição «para glória de Deus Pai» (Fil 2,11).
E porque somos seus membros (1Cor 6,15) e nos alimentamos das criaturas que nos proporciona, […] Ele afirmou que aquele cálice, fruto da Criação, é o seu Sangue que fortalece o nosso sangue, e confirmou que aquele pão, fruto também da Criação, é o seu Corpo que fortalece o nosso corpo.
Uma vez que o cálice de vinho misturado com água e o pão natural, ao receberem a palavra de Deus, se transformam na Eucaristia do Sangue e do Corpo de Cristo, com os quais se alimenta e revigora a substância da nossa carne, como há quem negue que a carne é capaz de receber o dom de Deus, que é a vida eterna, essa carne que se alimenta do Sangue e Corpo de Cristo e se torna membro do seu Corpo? Por isso diz o santo Apóstolo na carta aos Efésios: «Somos membros do seu Corpo, da sua carne e dos seus ossos» (Ef 5,30 [Vulg.]; cf Gn 2,24); não é de um homem espiritual e invisível que o diz, […] mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, de nervos e ossos, e que se nutre do cálice do seu Sangue e se robustece com o pão que é o seu Corpo. […] Assim também os nossos corpos, nutridos pela Eucaristia, depositados na terra, […] ressuscitarão a seu tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a ressurreição «para glória de Deus Pai» (Fil 2,11).
Santo Acácio da Capadócia, centurião, mártir, +304 - Acácio era um centurião da Capadócia, atual Turquia, do exército romano da
cidade de Trácia, que, após ser acusado pelo tribuno Firmo e pelo procônsul
Bibiano de ser cristão e sofrer ásperas torturas e cruéis tormentos, foi
decapitado em Bizâncio sob as ordens dos imperadores Diocleciano e Maximiano,
no ano 304.
Santa Madalena de Canossa, virgem, fundadora, +1835
Madalena Gabriela Canossa nasceu no
dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre
e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou
os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de
uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Através destas etapas
dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.
Aos dezessete anos desejou consagrar sua vida a Ele e por duas vezes tentou a
experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a
família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a
administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu
talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.
Os tristes acontecimentos deste século, políticos sociais e eclesiais, marcados
pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários
imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam rastos na devastação e no
sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e crianças abandonados.
Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio.
Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no
Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e da sua missão.
Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade
de religiosas, mesmo contrariando seus familiares.
Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em
definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para
concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a
congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras
dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela
deixou que o Espírito a guiasse até aos pobres de outras cidades italianas. Em
poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu ao serviço
de Cristo.
Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, que
após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só após várias
tentativas mal sucedidas, Madalena conseguiu dar andamento à Congregação
masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831 na cidade de Veneza,
o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e
adultos.
Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa sexta feira da paixão. Morreu
em Verona, assistida pelas Filhas no dia 10 de abril de 1835. As Congregações
foram para o Oriente em 1860. Atualmente estão presentes nos cinco continentes
e são chamados de Irmãs e Irmãos Canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II
canonizou-a, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico.
tjl@ - www.paulinas.org.br – vatican.vt – evangelhodoquotidiano.org.br
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