Oração:
Senhor Jesus,
faze-me capaz de amar efetivamente, através de gestos
concretos de solidariedade para com os pobres e excluídos.
Salmo responsorial 113B/115
Não a nós, ó Senhor, não a nós,
ao vosso nome, porém, seja a glória.
-Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória,
porque sois todo amor e verdade! Por que há de dizer os pagãos:
“Onde está o seu Deus, onde está?” -É nos céus que está o nosso Deus,
ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas. -Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra!
Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu para os homens.
ao vosso nome, porém, seja a glória.
-Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória,
porque sois todo amor e verdade! Por que há de dizer os pagãos:
“Onde está o seu Deus, onde está?” -É nos céus que está o nosso Deus,
ele faz tudo aquilo que quer. São os deuses pagãos ouro e prata, todos eles são obras humanas. -Abençoados sejais do Senhor, do Senhor que criou céu e terra!
Os céus são os céus do Senhor, mas a terra ele deu para os homens.
O Pai envia o
Espírito Santo - Jo 14,21-26
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia (Jo 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
O Espírito Santo, o paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado, aleluia (Jo 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
“Quem
acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado
por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” Então Judas, não o Judas
Iscariotes, perguntou: "Senhor, como será possível que o Senhor mostre
somente a nós e não ao mundo quem o senhor é?" Jesus respondeu: “Se alguém
me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele
a nossa morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que
ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou. Eu vos tenho dito estas coisas
enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em
meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito”.
Palavra da Salvação
Comentários:
O amor é a expressão máxima da vida
cristã.
Há algo na vida cristã que precede todas as coisas e o ser humano: o amor de
Deus. O amor é a expressão máxima da vida cristã. Daí que o primeiro na vida
cristã não é fazer algo por alguém. O primeiro é aceitar que se é amado e
escolhido por Deus. O agir em favor de alguém é fruto do reconhecimento desse
amor primeiro (1Jo 4,19). Daí que para o cristianismo, o amor não é uma ideia,
nem boas intenções. O amor é um modo de viver. Amar Jesus, como diz o evangelho
de hoje, é acolher e viver sua palavra (vv. 21.23.24). O mundo a que Judas se
refere é tudo o que se opõe ao desígnio salvífico de Deus; é símbolo do
fechamento do ser humano ao Deus revelado em Jesus Cristo. É em razão desse
fechamento e da recusa em ouvir a palavra de Jesus que o mundo não é capaz de
reconhecer a manifestação de Deus em Jesus. O Espírito Santo prometido será
para os discípulos um “Defensor”, pois sua missão é, comparativamente, a de
hermeneuta, de intérprete das palavras e gestos de Jesus. É o Espírito Santo,
enviado pelo Pai, quem fará os discípulos compreenderem o sentido de toda a
existência de Jesus. - Comentários: Carlos Alberto
Contieri, sjSão Pedro Celestino - 1215-1296 - Fundou a Ordem dos Celestinos
Pedro
nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos
filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de
idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos
de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde
viveu por alguns anos.
Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.
Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos", conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273.
Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.
Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.
Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313.
A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.
Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.
Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos", conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273.
Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.
Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.
Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313.
A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.
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