terça-feira, 14 de abril de 2015

Bom dia evangelho - 15 de abril - quarta-feira

Bom dia evangelho



DIA 15 DE ABRIL - QUARTA-FEIRA
II SEMANA DA PÁSCOA (BRANCO – OFÍCIO DO DIA)

Oração do dia
Imploramos, ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana e nos traz a esperança da ressurreição: concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (João 3,16-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
.
3 16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.
19 Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más.
20 Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
21
 Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
O FILHO SALVADOR
Jesus Cristo veio ao mundo para trazer salvação à humanidade mergulhada no pecado, e incapaz de ver-se livre desta trágica situação. De nada adiantaria submetê-la ao julgamento e à condenação. Já a persistência no pecado não dava margens para dúvidas: o relacionamento com Deus estava rompido. Era necessário alguém para ajudá-la a por fim a esta inimizade antiga com o Criador. E nisto consistiu a missão de Jesus!
            O caminho da salvação passa pela fé no Salvador. Crer, neste caso, não se limita a confessar, com os lábios, que Jesus salva, mas requer, também, que assimilemos o seu modo de ser. Ou seja, a total submissão à vontade de Deus, expressa na vivência no amor entranhado ao próximo, sem jamais deixar-se levar pelo egoísmo. Como na vida de Jesus o Reino de Deus foi o objetivo absoluto, o mesmo deve ser para todos os cristãos. O Reino deverá pautar todas as suas ações.
            A salvação de Jesus apresenta-se como uma proposta, a qual pode ser acolhida ou recusada. Jesus mesmo experimentou a rejeição sistemática por parte dos seus contemporâneos, embora muitos se tornassem discípulos dele, e acolhessem com fé suas palavras. A atitude hostil de muitos não intimidou o Mestre. Ele continuou a ser a luz, apontando, para toda a humanidade, o caminho da salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
A igreja celebra hoje
Cesar de Bus
Bem-aventurado - 1544-1607 - Fundou a Congregação dos Padres da Doutrina Cristã
ou Doutrinários.
Cesar de Bus, que desejava seguir a carreira militar, estava quase embarcando para atender ao chamado de seu irmão, capitão a serviço do rei Carlos IX, da França, quando foi impedido por uma enfermidade que o atingiu de maneira fulminante. Foi essa ocasião que o aproximou do bispo de Cavaillon, cidadezinha da Provença, onde ele tinha nascido em 3 de fevereiro 1544.
Os jesuítas de Avignon, um humilde capelão e uma camponesa, que o assistiam durante a convalescença, com as suas palavras e os seus exemplos o reconduziram para a religião cristã, da qual ele havia se afastado. Não perdeu tempo: tão logo se curou, trocou de vida e se pôs a estudar para tornar-se sacerdote. Enquanto se preparava, começou a percorrer os sítios e fazendas ensinando o catecismo. Fundou, com o auxilio de um primo, Romillon, centros de instrução religiosa nos cantos mais escondidos e esquecidos, nos quais começou a experimentar novos métodos de ensino da doutrina às crianças do meio rural.
Cesar de Bus tornou-se sacerdote aos trinta e oito anos de idade e já reunia em torno de si muitos jovens, formando, com a ajuda dos bispos e dos sacerdotes da região, uma numerosa comunidade, que tomou o nome de Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, ou Doutrinários, os quais, por não terem pronunciado os votos, viviam todos juntos. Foi neste ponto que surgiu a divergência entre os dois fundadores: Cesar de Bus queria que eles pronunciassem finalmente os votos e Romillon queria que se mantivessem apenas padres. Assim, esse último se transferiu para a casa de Aix-en-Provance, enquanto Cesar permaneceu na sede de Avignon.
Depois de um longo período de sofrimento causado por uma enfermidade, Cesar de Bus morreu no dia 15 de abril de 1607. Foi beatificado, em 1975, pelo papa Paulo VI, que autorizou sua celebração litúrgica para o dia do seu trânsito.

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