quarta-feira, 1 de abril de 2015

bom dia evangelho -2.4.quinta-feira Santa

BOM DIA EVANGELHO

 

DIA 2 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA
CEIA DO SENHOR 
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA EUCARISTIA – OFÍCIO PRÓPRIO)

Oração do dia
Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (João 13,1-15)
Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem agora vos dou, que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

13 1 Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou.
2 Durante a ceia, - quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -,
3 sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,
4 levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela.
5 Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.
6 Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: “Senhor, queres lavar-me os pés!”
7 Respondeu-lhe Jesus: “O que faço não compreendes agora, mas compreendê-lo-ás em breve”.
8 Disse-lhe Pedro: “Jamais me lavarás os pés!” Respondeu-lhe Jesus: “Se eu não tos lavar, não terás parte comigo”.
9 Exclamou então Simão Pedro: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10 Disse-lhe Jesus: “Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!”
11 Pois sabia quem o havia de trair; por isso, disse: “Nem todos estais puros”.
12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: “Sabeis o que vos fiz?
13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.
15 Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
UM EXEMPLO CONVINCENTE
            O grupo de discípulos de Jesus teve muitas oportunidades de ser instruído por ele, em suas contínuas peregrinações. Cada um, porém, trazia consigo seus esquemas culturais e religiosos, nem sempre fáceis de serem questionados e de passarem por um processo de conversão. Um destes esquemas dizia respeito à desigualdade fundamental  entre as pessoas e à conseqüente relação de superioridade de umas sobre as outras.
            A proposta de Reino, proclamada por Jesus, partia da igualdade fundamental entre todos os seres humanos. Portanto, a mentalidade reinante chocava-se frontalmente com o seu projeto. E Jesus não hesitou em tocar neste tabu.
            A forma escolhida foi a de por-se a lavar os pés dos discípulos, por ocasião da última ceia. A reação impertinente de Pedro revelou seu horizonte cultural. Jesus o questionou: se ele não estivesse disposto a deixá-lo lavar-lhe os pés, não teria a menor condição de continuar a ser seu discípulo. Se Pedro impedisse o Mestre de assumir a postura serviçal de um escravo, invertendo os papéis, futuramente haveria de se perpetuar, na comunidade cristã, a estrutura social denunciada pela pregação de Jesus. O Reino, neste caso, ficaria privado de sua originalidade e o projeto de Deus dificilmente se implantaria na história humana. A lição do Mestre era cristalina: sua dignidade não ficou diminuída por ter-se curvado diante dos discípulos.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE).

A IGREJA CELEBRA HOJE
Francisco de Paula, Leopoldo de Gaiche, Maria do Egito, Aphian, Urbano

São Francisco de Paula 
Nasceu 1416 em Paola, Calábria ,Itália
Aos 13 anos ele entrou para a Ordem dos Franciscanos em San Marco. Ali ele        aprendeu a ler e a ter uma vida austera .Com 14 ele acompanhou seu pai a           uma peregrinação a Roma e a Assis, e quando retornaram ele se tornou um           eremita em uma caverna perto de Paola. Ele e dois seguidores construíram uma capela. Em 1450 os seguidores eram tantos que ele estabeleceu uma regra para
eles e procurou a aprovação da Igreja. Assim ele foi o fundador da Ordem dos Eremitas de São Francisco de Assis, que foram aprovados pela Santa Sé em 1474. Em 1492 a Ordem foi rebatizada como a Ordem dos Franciscanos Menores o que significa que eles se consideram os menos importantes dos servos de Deus. O povo da cidade ajudou a construírem uma igreja e um monastério. Ele era profeta, tinha a capacidade de ler as mentes e fez vários milagres. Diz a tradição que certa vez ele levitou sobre a multidão com um cartaz dizendo: "caridade". Em 1464 Francisco queria cruzar o estreito de Messina para alcançar a Sicília mas o barqueiro não quis leva-lo. Francisco retirou sua túnica colocou na água como se fosse uma prancha, retirou sua faixa e amarrou como se fosse uma vela e velejou com os seus companheiros para o outro lado. O grande compositor e músico Frans Liszt escreveu uma partitura musical inspirado no incidente. Defensor dos pobre e oprimidos. Dava conselhos e chamava a atenção do Rei Ferdinando de Nápoles. Viajou a Paris a pedido do Papa Sixtus IV para preparar o Rei Luiz XI para enfrentar a morte. Em vez disto São Francisco o curou da doença e com sabedoria usou desta posição para influenciar o curso da política nacional restaurando a paz entre a França e a Bretanha e recomendou uma união entre as famílias dos governantes e entre a França e a Espanha persuadindo Luiz XI a devolver algumas das terras sob disputa.
Mais tarde o filho do rei Luiz ,Charles construiu um monastério para ele no parque de Plessis e outro em Amboise, perto de Paris. Em Roma construiu um monastério em Santa Trinitá del Monte na Colina de Pincian, onde somente os franciscanos franceses eram admitidos. Da côrte da França a fama do santo se espalhou para a Alemanha e Espanha .Os imperadores Maximiliano e Ferdinando fundaram novos monastérios para São Francisco em seus domínios. Francisco era tão amado pelo Rei que ele não deixava ele retornar a sua terra, assim Francisco passou os últimos 25 anos de sua vida na França.
Ele profetizou sua morte e passou seus últimos 3 meses em retiro e solidão preparando-se para a morte. Francisco faleceu em 2 de abril de 1507 em Plessis, França em uma Sexta Feira da Paixão. O rei ordenou ao pintor Jean Bourdichon que fizesse uma máscara da face do santo, o que foi feito com ele morto, porem antes de ser enterrado. Entretanto como o local do seu túmulo as vezes era inundado pelas água do rio, o rei mandou que fosse desenterrado( havia sido colocado diretamente na terra) e enterrado, dentro de um sarcófago, em outro local. Ao desenterrarem seu corpo 12 dias após sua morte, Jean Bourdichon testemunhou que encontrou seu corpo perfeito sem nenhum mau cheiro ou decomposição, e sua face tão perfeita e o semblante tão suave que ele fez outra mascara mais exata para sua pintura. Não obstante, em 1562 os Huguenotes quebraram seus túmulo e encontraram seu corpo incorrupto e o queimaram. Os católicos salvaram os ossos e eles foram distribuídos como relíquias em varias partes da Igreja. Foi canonizado em 1512 pelo Papa Julius II. É padroeiro do barqueiros, de Calábria, Itália (indicado pelo Papa João XXIII em 1963), dos marinheiros e dos oficiais navais.É padroeiro dos jornaleiros. Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como: 1) um homem com a palavra "caridade" levitando sobre a multidão; ou 2) como um homem com uma caveira e um açoite, e 3) com um homem velejando no seu casaco.
Sua festa é celebrada no dia 2 de abril
TJL@ - Fonte: http://www.cademeusanto.com.br/ - Domtotal.com – são-tarcisio.blospot.com





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