Oração do dia
Ó deus,
celebrando o vosso poder, nós vos pedimos que são Jorge seja tão pronto em
socorrer-nos como o foi em imitar a paixão do Senhor. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (João 6,44-51)
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 6 44 "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia.
45 Está escrito nos profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’. Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim.
46 Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai.
47 Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu sou o pão da vida.
49 Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram.
50 Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
ATRAÍDOS PELO PAI
A acolhida de Jesus na fé é obra do Pai no coração do discípulo. Por isso, Jesus proclamava: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai". A salvação acontece neste processo de inter-relação que abrange o Pai, o Filho e o discípulo.
É possível descrever esta dinâmica do discipulado. Quem se predispõe a ser discípulo deve ter suficiente boa vontade a ponto de fazer-se sensível à moção de Deus que o convoca a deixar de lado o egoísmo e a abrir-se para o amor. O primeiro passo consistirá em escutar o apelo de Deus que o interpela a assumir um novo projeto de vida. O passo seguinte será a firme decisão de deixar-se mover e conduzir pela graça, dispondo-se a trilhar os caminhos que lhe serão apresentados, sem colocar dificuldades. Disto resultará o encontro com Jesus, encarnação do amor do Pai na história humana, e a conseqüente transformação da própria vida. Assim, cabe ao discípulo cooperar com o Pai nesta obra de encontro com Jesus e não tomar iniciativa por conta própria.
Esta é a forma pela qual a humanidade continua a ser instruída pelo Pai. Daí a necessidade de ouvir o Filho e tornar-se seu imitador. É a melhor forma de deixar-se interpelar pela Palavra de Deus e ser guiado por ela.
Em suma, deixado à própria sorte, o discípulo jamais encontrará o caminho para Deus. A missão de Jesus é ajudá-lo nesta tarefa.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
A acolhida de Jesus na fé é obra do Pai no coração do discípulo. Por isso, Jesus proclamava: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai". A salvação acontece neste processo de inter-relação que abrange o Pai, o Filho e o discípulo.
É possível descrever esta dinâmica do discipulado. Quem se predispõe a ser discípulo deve ter suficiente boa vontade a ponto de fazer-se sensível à moção de Deus que o convoca a deixar de lado o egoísmo e a abrir-se para o amor. O primeiro passo consistirá em escutar o apelo de Deus que o interpela a assumir um novo projeto de vida. O passo seguinte será a firme decisão de deixar-se mover e conduzir pela graça, dispondo-se a trilhar os caminhos que lhe serão apresentados, sem colocar dificuldades. Disto resultará o encontro com Jesus, encarnação do amor do Pai na história humana, e a conseqüente transformação da própria vida. Assim, cabe ao discípulo cooperar com o Pai nesta obra de encontro com Jesus e não tomar iniciativa por conta própria.
Esta é a forma pela qual a humanidade continua a ser instruída pelo Pai. Daí a necessidade de ouvir o Filho e tornar-se seu imitador. É a melhor forma de deixar-se interpelar pela Palavra de Deus e ser guiado por ela.
Em suma, deixado à própria sorte, o discípulo jamais encontrará o caminho para Deus. A missão de Jesus é ajudá-lo nesta tarefa.(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
Santo do
Dia / Comemoração
SÃO JORGE
A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em
dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições
cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro
cantos do planeta. Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de
seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de
Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação
desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das
cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da
Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no
mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países
católicos, inclusive no Brasil. A sua imagem de jovem guerreiro, montado no
cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias
lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma
pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago
próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população
inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens,
sorteadas a cada ataque. Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi
levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem
guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o
transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para
dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia,
chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a
comunidade inteira à conversão. De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge
foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o
momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular
que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo,
mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e
arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo
então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de
pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a
mulher do então imperador romano. São Jorge virou um símbolo de força e fé no
enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde
a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é
oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente
chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser
facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no
Oriente.
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