Dom
Sérgio da Rocha é eleito novo presidente da CNBB
O arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha, foi eleito na
manhã desta segunda-feira, 20, como presidente da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente foi escolhido ainda no primeiro
escrutínio, após receber 215 votos, superando assim os 196 que corresponderam
aos dois terços necessários para a eleição.
Oração do dia
Ó Deus, que abris as portas do reino
dos céus aos que renasceram pela água e pelo Espírito Santo, aumentai em vossos
filhos e filhas a graça que lhes destes para que, purificados de todo pecado,
obtenham os bens que prometestes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (João 6,30-35)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 6 30 perguntaram eles: "Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?
31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: ‘Deu-lhes de comer o pão vindo do céu’".
32 Jesus respondeu-lhes: "Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;
33 porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo".
34 Disseram-lhe: "Senhor, dá-nos sempre deste pão!"
35 Jesus replicou: "Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUE MILAGRES REALIZAS?
A questão apresentada a Jesus põe em xeque a idoneidade e a credibilidade de sua missão. Era como se estivessem pedindo suas credenciais. Se não pudesse provar que estava agindo com autoridade, seria um simples impostor.
Servindo-se de uma brecha oferecida por seus interlocutores, o Mestre lhes sugere uma reflexão. Segundo eles, no passado, Moisés havia revelado a veracidade de sua missão ao alimentar a multidão com o maná descido do céu. Também, Jesus deveria fazer algo para provar quem ele era.
A ponderação de Jesus levanta dúvidas sobre uma crença inquestionável: o milagre não fora realizado por Moisés, mas pelo Pai. Este, sim, foi quem alimentou o povo na sua penosa marcha pelo deserto. O Pai estava tomando novamente a mesma providência de alimentar seu povo. Só que, agora, o maná era seu próprio Filho. Por isso, este podia apresentar-se como "o pão da vida", capaz de saciar a fome e a sede de quantos se deixassem atrair por ele.
Por conseguinte, antes de mais nada, era mister perceber o sinal que o Pai estava realizando na pessoa de seu Filho. Qualquer outro milagre seria inútil, se este sinal fundamental não fosse percebido.
A perspicácia teológica dos interlocutores de Jesus estava sendo posta à prova.
A questão apresentada a Jesus põe em xeque a idoneidade e a credibilidade de sua missão. Era como se estivessem pedindo suas credenciais. Se não pudesse provar que estava agindo com autoridade, seria um simples impostor.
Servindo-se de uma brecha oferecida por seus interlocutores, o Mestre lhes sugere uma reflexão. Segundo eles, no passado, Moisés havia revelado a veracidade de sua missão ao alimentar a multidão com o maná descido do céu. Também, Jesus deveria fazer algo para provar quem ele era.
A ponderação de Jesus levanta dúvidas sobre uma crença inquestionável: o milagre não fora realizado por Moisés, mas pelo Pai. Este, sim, foi quem alimentou o povo na sua penosa marcha pelo deserto. O Pai estava tomando novamente a mesma providência de alimentar seu povo. Só que, agora, o maná era seu próprio Filho. Por isso, este podia apresentar-se como "o pão da vida", capaz de saciar a fome e a sede de quantos se deixassem atrair por ele.
Por conseguinte, antes de mais nada, era mister perceber o sinal que o Pai estava realizando na pessoa de seu Filho. Qualquer outro milagre seria inútil, se este sinal fundamental não fosse percebido.
A perspicácia teológica dos interlocutores de Jesus estava sendo posta à prova.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
Santo do Dia / Comemoração (SANTO
ANSELMO):
Anselmo fugiu de casa para poder tornar-se um
religioso. Para ele o significado do ato ia além de abandonar a proteção
paterna, significava esquecer toda a fortuna e influência que sua família
possuía. Anselmo nasceu em Aosta, no norte da Itália, em 1033, e seu pai
freqüentava as rodas da nobreza reinante. Por isso projetou para o filho uma
carreira que manteria e até aumentaria a fortuna do clã, razão pela qual se
opunha rigidamente à vontade do filho de tornar-se sacerdote. Como Anselmo
perdera a mãe muito cedo, e tinha um coração doce e manso, como registram os
escritos, fez a vontade do pai até os vinte anos. Mas, dentro de si, a tristeza
crescia. Anselmo queria dedicar-se de corpo e alma à sua fé, contrária à vida
mundana de festas em meio ao luxo e à riqueza. Estudava com os beneditinos e
sua vocação o chamava a todo instante. Assim, um dia não agüentou mais e fugiu
de casa. Vagou pela Borgonha e pela França até chegar à Normandia, onde, então,
se entregou aos estudos religiosos, sob a orientação do monge Lanfranco. Em
pouco tempo, ordenou-se e formou-se teólogo. Tão rapidamente quanto sua alma
desejava, viu-se eleito abade do mosteiro e professor. Passou, então, a pregar
pelas redondezas e, como o cargo o permitia, a liderar a implantação de uma
grande reforma monástica. Como seu trabalho lhe trouxe renome, passou a
influenciar intelectualmente na sua época, tanto espiritual quanto
materialmente, por meio do que escrevia. Foram tantos os escritos deixados por
ele que é considerado o fundador da ciência teológica no Ocidente. Chegou a
arcebispo-primaz da Inglaterra. Conta-se que enfrentou duras perseguições do
rei Guilherme, o Vermelho, e de Henrique I. Mas tinha a fala tão mansa e
argumentos tão pacíficos que com eles desarmava seus inimigos e virava o jogo a
seu favor. Anselmo morreu em Canterbury, com setenta e seis anos, no dia 21 de
abril de 1109, e foi declarado "doutor da Igreja" pelo papa Clemente
XI em 1720.
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