Oração do dia
Ó Deus, preparastes para quem vos ama
bens que nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da
caridade para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das
vossas promessas, que superem todo desejo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Mateus 20,1-16)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
20 1 Disse Jesus: “O Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada”.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
OS OPERÁRIOS DO
REINO
Surgira, na comunidade primitiva, uma discussão em torno do privilégio dos que tinham conhecido Jesus e trabalhado com ele, bem como dos que se tinham convertido à fé no começo da pregação apostólica. Quanto mais tarde alguém se tornara discípulo, menos direito teria de participar da recompensa devida aos operários do Reino.
Esta mentalidade estreita não encontrava amparo no ensinamento de Jesus.
A parábola dos operários contratados para trabalhar na vinha aponta para o modo divino de retribuir a quem se dedicou ao serviço do Reino de Deus.
Certo patrão saíra, sucessivas vezes, para contratar trabalhadores para a vinha, até no final da tarde. Os que se fatigaram o dia inteiro acreditaram merecer salário muito maior, em relação aos que só trabalharam uma hora. Por isso, não concordaram quando se deram conta de que todos se tornaram merecedores de igual pagamento. Pareceu-lhes estarem sendo vítimas de uma injustiça. O dono da vinha denunciou-lhes a maldade de coração. Ao dar a todos igual salário, o patrão não estava se orientando pelas normas da justiça, e sim, da misericórdia. Este era um direito seu, do qual não abriria mão.
A retribuição dos operários do Reino também será feita segundo o princípio da misericórdia. Aí a precedência cronológica é menos importante que a disposição para ser servidor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório)
Surgira, na comunidade primitiva, uma discussão em torno do privilégio dos que tinham conhecido Jesus e trabalhado com ele, bem como dos que se tinham convertido à fé no começo da pregação apostólica. Quanto mais tarde alguém se tornara discípulo, menos direito teria de participar da recompensa devida aos operários do Reino.
Esta mentalidade estreita não encontrava amparo no ensinamento de Jesus.
A parábola dos operários contratados para trabalhar na vinha aponta para o modo divino de retribuir a quem se dedicou ao serviço do Reino de Deus.
Certo patrão saíra, sucessivas vezes, para contratar trabalhadores para a vinha, até no final da tarde. Os que se fatigaram o dia inteiro acreditaram merecer salário muito maior, em relação aos que só trabalharam uma hora. Por isso, não concordaram quando se deram conta de que todos se tornaram merecedores de igual pagamento. Pareceu-lhes estarem sendo vítimas de uma injustiça. O dono da vinha denunciou-lhes a maldade de coração. Ao dar a todos igual salário, o patrão não estava se orientando pelas normas da justiça, e sim, da misericórdia. Este era um direito seu, do qual não abriria mão.
A retribuição dos operários do Reino também será feita segundo o princípio da misericórdia. Aí a precedência cronológica é menos importante que a disposição para ser servidor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório)
Santo do Dia
São João Eudes - 1601-1680
Fundou a Congregação de Jesus e Maria e a
Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor "Irmãs do Bom Pastor"
SÃO JOÃO EUDES
João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de
Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram
sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso. Inicialmente,
estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos
intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras
para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria,
secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi
aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote. Em 1623, com o
consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do
Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle.
Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação
entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e
de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo.
Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria
região de origem, a Normandia. Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a
epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais
distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo,
dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio.
Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo.
Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu
contato, poderiam ser contagiados. Por isso não entrava em casa e à noite
dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com
o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais
valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses
sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo
de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação
espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica
inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir,
por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.
Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade
do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às
crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa
Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor. Com
os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo
de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus
missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da
Revolução Francesa. Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do
culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele
próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto
litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje,
essas venerações fazem parte do calendário da Igreja. Morreu em Caen, norte da
França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor
teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em
1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.
FONTE: http://domtotal.com/religiao/eucaristia
-http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php- Paulinas.org.br
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