segunda-feira, 31 de agosto de 2015

BD Evangelho - 01.set.015

BOM DIA EVANGELHO


Terça-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Oração: Pai, faze-me forte para enfrentar e vencer as forças malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de ti. Como Jesus, quero abalar o poder do mal deste mundo.

Evangelho segundo S. Lucas 4,31-37. 

Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados.
Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque falava com autoridade.
Encontrava-se então na sinagoga um homem que tinha um espírito de demónio impuro, que bradou com voz forte:
«Ah! Que tens que ver conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus».
Disse-lhe Jesus em tom severo: «Cala-te e sai desse homem». O demónio, depois de o ter arremessado para o meio dos presentes, saiu dele sem lhe fazer mal nenhum.
Todos se encheram de assombro e diziam entre si: «Que palavra esta! Ordena com autoridade e poder aos espíritos impuros e eles saem!».
E a fama de Jesus espalhava-se por todos os lugares da região.
Comentário do dia 
Balduíno de Ford (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
Homilia 6
«Que palavra esta! Ordena com autoridade e poder»
«A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais afiada que uma espada de dois gumes» (Heb 4,12). [...] Ela age na criação do mundo, na condução do mundo e na sua redenção. Com efeito, não há coisa mais eficaz nem mais forte: «quem poderia dizer o seu poder e celebrar todos os seus louvores?» (Sl 105,2)

A eficácia da Palavra manifesta-se nas suas obras e manifesta-se também na pregação. Ela não regressa a Deus sem ter produzido o seu efeito, mas aproveita a todos aqueles a quem é enviada (Is 55,11). Ela é «eficaz, mais afiada que uma espada de dois gumes» quando é recebida com fé e amor. Nada é impossível para quem crê, nada é difícil para quem ama. Quando as palavras de Deus ressoam, elas trespassam o coração do crente «como as flechas agudas de um guerreiro» (Sl 119,4). Entram nele como dardos e fixam-se nas suas profundezas mais íntimas. Sim, esta Palavra é mais afiada do que uma espada de dois gumes, porque é mais incisiva do que qualquer outra força ou qualquer poder, mais subtil do que qualquer habilidade do génio humano, mais penetrante do que qualquer reflexão sábia da palavra humana.
Santo do dia
Santo Egídio + 720
São poucos os dados que existem sobre a vida de Egídio. Mas, com certeza, sabemos que ele era grego e pertencia a uma rica família da nobreza de Atenas. Depois da morte de seus pais, decidiu ser um ermitão, para viver na pobreza e totalmente dedicado a Deus. Para isso, distribuiu todos os bens que herdou entre os pobres e doentes e viveu isolado na oração e penitência, sendo agraciado pelo Espírito Santo com os dons especiais da cura, da sabedoria e dos milagres.
Um dos primeiros milagres a ele atribuídos diz que, certo dia, encontrou na porta de uma igreja um mendigo muito doente e esfarrapado. Penalizado com a situação do pobre, Egídio cobriu-o com seu velho manto e, naquele instante, um prodígio aconteceu: o homem, que até então agonizava, levantou-se completamente curado. Curas como essa se repetiram e multiplicaram-se de tal forma que ele ganhou fama de santidade. Os devotos passaram a procurá-lo com frequência, então Egídio decidiu partir.
Em 683, viajou para a França. Conta a tradição que ele salvou o navio repleto de passageiros, no qual viajava também. Uma enorme tempestade teria desabado sobre a embarcação. Todos já tinham perdido as esperanças quando Egídio, em prece, ergueu as mãos aos céus. As ondas ameaçadoras acalmaram-se, na mesma hora, e todos desembarcaram com segurança.
Na França, viveu numa caverna de uma floresta próxima de Nimes, cuja entrada era escondida por um arbusto espinhoso. Na mais completa pobreza, alimentava-se apenas de ervas, de raízes e do leite de uma corsa, que, segundo a tradição, foi-lhe enviada por Deus.
Certa vez, o rei Vamba, dos visigodos, foi caçar nas proximidades da caverna de Egídio e, em vez de flechar uma corsa que se escondera atrás de um arbusto, flechou a mão do pobre ermitão, que tentava proteger o animal acuado. Foi descoberta, assim, a residência do eremita. O rei, para desculpar-se, passou a visitá-lo com seus médicos até sua cura completa.
Depois disso, o rei continuou a visitá-lo com frequência, presenciando vários prodígios que divulgava na Corte. Assim, a fama de santidade de Egídio ganhou vulto e ele passou a ter vários discípulos. O rei, então, mandou construir um mosteiro e uma igreja, que doou para ele, que foi eleito abade. O mosteiro passou a ter uma disciplina própria escrita por Egídio. Mais tarde, ao seu redor, surgiu o povoado que deu origem à cidade de Santo Egídio e o mosteiro foi entregue aos beneditinos.
A morte de Egídio ocorreu, provavelmente, no dia 1º de setembro de 720. Logo após, os devotos fizeram da sua sepultura um ponto obrigatório de peregrinação. O seu culto tornou-se vigoroso e estendeu-se por todo o mundo cristão. Santo Egídio teve sua festa confirmada pela Igreja, que o colocou na lista dos 14 "santos auxiliadores" do povo, sendo invocado contra a convulsão da febre, contra o medo e contra a loucura.(Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/)

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