BOM DIA EVANGELHO
DIA 25 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA
XXI SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Papa Francisco concha um crucifixo. Foto: ACI
Prensa. Vaticano, 24 Ago. 15 / 11:15 am (ACI/EWTN Noticias).- Ao presidir ontem a oração do Ângelus, o Papa Francisco
assegurou aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro que acreditar em
Jesus não significa estar acorrentado, e sim ser profundamente livre.
Oração do dia
Ó Deus, que unis os corações dos
vossos fiéis num só desejo, dai ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o
que prometeis, para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos
corações onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus
23,23-26)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.
Naquele tempo, 23 23 disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.
24 Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais por fora o copo e o prato e por dentro estais cheios de roubo e de intemperança.
26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo”.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 23 23 disse Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.
24 Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais por fora o copo e o prato e por dentro estais cheios de roubo e de intemperança.
26 Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
AS COISAS
NECESSÁRIAS
Os escribas e fariseus enganavam-se quando se preocupavam com coisas secundárias, descuidando-se das coisas fundamentais. Mostravam-se escrupulosos no pagamento do dízimo, não omitindo nem mesmo o das ervinhas cultivadas no fundo do quintal, ao invés de se destacarem na prática da justiça, da misericórdia e da fidelidade.
Nesta mesma linha, procuravam ser exemplares no cumprimento da pureza ritual. Lavavam pratos e copos, com todo cuidado, ao passo que seu interior estava cheio de maldades. A impureza deles, portanto, não vinha de fora para dentro, mas de dentro para fora, e precisava ser combatida na sua raiz.
A comunidade cristã não podia cair na armadilha farisaica e perder tempo com picuinhas, olvidando os pontos fundamentais do ensinamento de Jesus. Ponto de honra para ela seria a prática da misericórdia, mormente em relação aos mais fracos e pequeninos; a prática da justiça, em conformidade com as exigências do Reino; a contínua busca da fidelidade a Deus e ao seu projeto. Só assim os discípulos se tornariam modelo para quem, com sinceridade, estivesse buscando a Deus. O Reino se funda em coisas essenciais, que são, efetivamente, uma estrada para Deus
Os escribas e fariseus enganavam-se quando se preocupavam com coisas secundárias, descuidando-se das coisas fundamentais. Mostravam-se escrupulosos no pagamento do dízimo, não omitindo nem mesmo o das ervinhas cultivadas no fundo do quintal, ao invés de se destacarem na prática da justiça, da misericórdia e da fidelidade.
Nesta mesma linha, procuravam ser exemplares no cumprimento da pureza ritual. Lavavam pratos e copos, com todo cuidado, ao passo que seu interior estava cheio de maldades. A impureza deles, portanto, não vinha de fora para dentro, mas de dentro para fora, e precisava ser combatida na sua raiz.
A comunidade cristã não podia cair na armadilha farisaica e perder tempo com picuinhas, olvidando os pontos fundamentais do ensinamento de Jesus. Ponto de honra para ela seria a prática da misericórdia, mormente em relação aos mais fracos e pequeninos; a prática da justiça, em conformidade com as exigências do Reino; a contínua busca da fidelidade a Deus e ao seu projeto. Só assim os discípulos se tornariam modelo para quem, com sinceridade, estivesse buscando a Deus. O Reino se funda em coisas essenciais, que são, efetivamente, uma estrada para Deus
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Oração
Senhor Jesus, faze-me buscar sempre o que é essencial e pode conduzir-me ao Pai.
Senhor Jesus, faze-me buscar sempre o que é essencial e pode conduzir-me ao Pai.
(O comentário
litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
Santa Patrícia Século VII
Patrícia era descendente do imperador Constantino, o Grande. Nasceu
no início do século VII, em Constantinopla, e foi educada para a Corte pela sua
dama Aglaia, uma cristã muito devota. A pequena cresceu piedosa e, apesar da
pouca idade, emitiu voto de virgindade a Cristo. Mas para manter-se fiel,
precisou fugir da cidade, porque seu pai, Constante II, então imperador,
insistia em impor-lhe um matrimônio.
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade, ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice. Assim, elas retornaram a Constantinopla para Patrícia renunciar ao direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem, em peregrinação, para a Terra Santa.
Porém outros incidentes ocorreram. A embarcação distanciou-se dos vários perigos e desgovernou-se até espatifar-se nos rochedos da costa marítima de Nápoles. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dell'Ovo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu depois de algum tempo.
Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene, com a participação do bispo, do duque da cidade e de imensa multidão. O carro, puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do mosteiro das irmãs basilianas, dedicado aos santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Lá as relíquias permaneceram guardadas pelas irmãs, que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde, os basilianos transferiram as Regras para as dos beneditinos e essas irmãs também acompanharam a renovação.
Para retribuir o carinho da santa que retornou a Nápoles só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, santa Patrícia foi proclamada copadroeira de Nápoles, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro, são Genaro, o célebre mártir.
Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto a santa Patrícia no dia 25 de agosto.
TJL@ – Paulinas.org.br – Domtotal.com/liturgia – Acidigital.com – http://arqrio.org/
Patrícia, ajudada por e em companhia de Aglaia, com algumas seguidoras, escondeu-se por algum tempo. Depois, embarcaram para as ilhas gregas, com destino à Itália, onde desembarcaram em Nápoles. Patrícia ficou encantada com o local e indicou o lugar onde gostaria de ser sepultada. Em seguida, patrocinou a cidade, ajudando a ornamentar muitas das novas igrejas, que eram desprovidas dos objetos litúrgicos essenciais, e auxiliou financeiramente os conventos que atendiam os pobres e doentes.
Só então viajou para Roma com Aglaia e as fiéis discípulas, onde procurou proteção junto ao papa Libério. Foi quando soube que seu pai já se havia resignado à sua vontade. Recebeu, então, o véu, símbolo de sua consagração a Deus, das próprias mãos do sumo pontífice. Assim, elas retornaram a Constantinopla para Patrícia renunciar ao direito à coroa e distribuir seus bens aos pobres, antes de seguirem, em peregrinação, para a Terra Santa.
Porém outros incidentes ocorreram. A embarcação distanciou-se dos vários perigos e desgovernou-se até espatifar-se nos rochedos da costa marítima de Nápoles. Precisamente na pequena ilha de Megaride, também conhecida como Castel dell'Ovo, onde havia um pequeno convento, no qual Patrícia morreu depois de algum tempo.
Os funerais de Patrícia, segundo os registros, foram organizados pela fiel Aglaia e transcorreram de modo solene, com a participação do bispo, do duque da cidade e de imensa multidão. O carro, puxado por dois touros sem nenhum guia, parou diante do mosteiro das irmãs basilianas, dedicado aos santos Nicandro e Marciano, que Patrícia indicara para ser sepultada. Lá as relíquias permaneceram guardadas pelas irmãs, que passaram a ser chamadas de "patricianas", ou Irmãs de Santa Patrícia. Mais tarde, os basilianos transferiram as Regras para as dos beneditinos e essas irmãs também acompanharam a renovação.
Para retribuir o carinho da santa que retornou a Nápoles só para ser sepultada, a população difundia sempre mais seu culto, tornando-o forte e vigoroso. Em 1625, santa Patrícia foi proclamada copadroeira de Nápoles, sendo tão comemorada quanto o outro padroeiro, são Genaro, o célebre mártir.
Por motivos históricos, em 1864 suas relíquias foram transferidas para a capela lateral da esplêndida igreja do Mosteiro de São Gregório Armênio. A Igreja confirmou o culto a santa Patrícia no dia 25 de agosto.
TJL@ – Paulinas.org.br – Domtotal.com/liturgia – Acidigital.com – http://arqrio.org/
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