BELO HORIZONTE, 16 Ago. 15 / 08:00 am (ACI).- Diante do atual contexto de crise econômica e política,
pelo qual passa o Brasil, o Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor
Oliveira de Azevedo, chamou a atenção para a necessidade de uma reconstrução
que passa pelas instâncias governamentais, instituições políticas e os próprios
cidadãos. “As pancadas nas panelas – como legítima manifestação de protesto
cidadão – precisam ser martelos na consciência de todos”, alerta.
Oração do dia
Ó Deus, preparastes para quem vos ama bens que
nossos olhos não podem ver; acendei em nossos corações a chama da caridade para
que, amando-vos em tudo e acima de tudo, corramos ao encontro das vossas
promessas, que superem todo desejo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus 19,16-22)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
19 16 Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?” Disse-lhe Jesus:
17 “Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”.
18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19 honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.
20 Disse-lhe o jovem: “Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?”
21 Respondeu Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”
22 Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
19 16 Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?” Disse-lhe Jesus:
17 “Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”.
18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19 honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.
20 Disse-lhe o jovem: “Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?”
21 Respondeu Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!”
22 Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
FALTA-TE ALGO!
O apego exagerado aos bens materiais é um terrível empecilho para o seguimento de Jesus. A dinâmica deste seguimento vai exigindo rupturas sempre mais radicais. Quem não está livre para fazê-las, ficará na metade do caminho.
Na piedade judaica tradicional, a observância dos mandamentos da Lei mosaica era o primeiro passo a ser dado pelo fiel. Muitos se contentavam com este primeiro passo. Outros, como era o caso de uma tendência do farisaísmo, reduzia a observância do Decálogo a pura exterioridade. Os mestres da Lei, por sua vez, detinham-se em interpretações minuciosas dos mandamentos, complicando ainda mais a observância deles.
O mero cumprimento dos mandamentos não é suficiente para tornar alguém discípulo do Reino e herdeiro da vida eterna.
Jesus desafiou um jovem a desfazer-se de tudo quanto possuía, distribuindo seus bens entre os pobres, para fazer-se discípulo do Reino e tornar-se herdeiro da vida eterna. O rapaz, que havia sido fiel em guardar os mandamentos, não se sentiu preparado para fazer o que lhe faltava. O apego aos seus bens impediu-o de aceitar a sugestão de Jesus. E foi-se embora todo perturbado! Quem talvez esperasse um elogio acabou desiludido por ter sido incapaz de optar pela liberdade radical.
O apego exagerado aos bens materiais é um terrível empecilho para o seguimento de Jesus. A dinâmica deste seguimento vai exigindo rupturas sempre mais radicais. Quem não está livre para fazê-las, ficará na metade do caminho.
Na piedade judaica tradicional, a observância dos mandamentos da Lei mosaica era o primeiro passo a ser dado pelo fiel. Muitos se contentavam com este primeiro passo. Outros, como era o caso de uma tendência do farisaísmo, reduzia a observância do Decálogo a pura exterioridade. Os mestres da Lei, por sua vez, detinham-se em interpretações minuciosas dos mandamentos, complicando ainda mais a observância deles.
O mero cumprimento dos mandamentos não é suficiente para tornar alguém discípulo do Reino e herdeiro da vida eterna.
Jesus desafiou um jovem a desfazer-se de tudo quanto possuía, distribuindo seus bens entre os pobres, para fazer-se discípulo do Reino e tornar-se herdeiro da vida eterna. O rapaz, que havia sido fiel em guardar os mandamentos, não se sentiu preparado para fazer o que lhe faltava. O apego aos seus bens impediu-o de aceitar a sugestão de Jesus. E foi-se embora todo perturbado! Quem talvez esperasse um elogio acabou desiludido por ter sido incapaz de optar pela liberdade radical.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
A igreja celebra hoje:
Santo do dia : Santa Beatriz da Silva, religiosa, +1490, S. Jacinto, presbítero, apóstolo da Polónia, +1257
Santo do dia : Santa Beatriz da Silva, religiosa, +1490, S. Jacinto, presbítero, apóstolo da Polónia, +1257
Santa Beatriz da Silva, religiosa, +1490
Nasceu em Campo Maior, no Alentejo. Pertencia à mais alta nobreza
de Portugal, sendo aparentada com a própria Família Real.
Ainda jovem, acompanhou como dama de honra sua prima D. Isabel, Infanta portuguesa que partiu para Castela a fim de se casar com o rei daquela nação, João II.
Na Corte castelhana, a beleza deslumbrante de Beatriz logo atraiu para ela todas as atenções e a nova rainha, com ciúmes, concebeu o propósito de matá-la. Para isso prendeu-a numa arca sem ventilação. Dias depois, abriu a arca esperando encontrar um cadáver, mas achou Santa Beatriz viva e em perfeita saúde. A Santíssima Virgem aparecera-lhe durante a prisão e fizera-lhe companhia, preservando miraculosamente sua vida e incumbindo-a de fundar uma Ordem religiosa destinada a venerar a Imaculada Conceição.
A rainha arrependeu-se da sua maldade e autorizou Beatriz a retirar-se para um convento dominicano, em Toledo, onde viveu mais de 30 anos, não como religiosa, mas como pensionista, à espera da hora em que pudesse realizar a fundação.
Já idosa, recebeu certo dia a visita da rainha Isabel, a Católica, filha daquela que tentara matá-la. Auxiliada por Isabel, fundou a Ordem das Concepcionistas.
Desde que se afastou da Corte, Beatriz havia adotado o costume de conservar sempre o rosto velado, para evitar que sua beleza fosse ocasião de pecado. No leito de morte, quando lhe foi ministrada a Santa Unção, descobriram-lhe o rosto e, para grande surpresa, constatou-se que ela, embora tivesse mais de 60 anos de idade, tinha conservado a mesma fisionomia de jovem. Deus quis, por esse milagre, mostrar como Lhe era agradável a ilibada pureza de Santa Beatriz.
Ainda jovem, acompanhou como dama de honra sua prima D. Isabel, Infanta portuguesa que partiu para Castela a fim de se casar com o rei daquela nação, João II.
Na Corte castelhana, a beleza deslumbrante de Beatriz logo atraiu para ela todas as atenções e a nova rainha, com ciúmes, concebeu o propósito de matá-la. Para isso prendeu-a numa arca sem ventilação. Dias depois, abriu a arca esperando encontrar um cadáver, mas achou Santa Beatriz viva e em perfeita saúde. A Santíssima Virgem aparecera-lhe durante a prisão e fizera-lhe companhia, preservando miraculosamente sua vida e incumbindo-a de fundar uma Ordem religiosa destinada a venerar a Imaculada Conceição.
A rainha arrependeu-se da sua maldade e autorizou Beatriz a retirar-se para um convento dominicano, em Toledo, onde viveu mais de 30 anos, não como religiosa, mas como pensionista, à espera da hora em que pudesse realizar a fundação.
Já idosa, recebeu certo dia a visita da rainha Isabel, a Católica, filha daquela que tentara matá-la. Auxiliada por Isabel, fundou a Ordem das Concepcionistas.
Desde que se afastou da Corte, Beatriz havia adotado o costume de conservar sempre o rosto velado, para evitar que sua beleza fosse ocasião de pecado. No leito de morte, quando lhe foi ministrada a Santa Unção, descobriram-lhe o rosto e, para grande surpresa, constatou-se que ela, embora tivesse mais de 60 anos de idade, tinha conservado a mesma fisionomia de jovem. Deus quis, por esse milagre, mostrar como Lhe era agradável a ilibada pureza de Santa Beatriz.
Fonte: Paulinas.org.br -http://evangelhoquotidiano.org/
-
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de
vida eterna". João 6, 68
Nenhum comentário:
Postar um comentário