Bom
dia
evangelho
DIA 10 DE
DEZEMBRO - QUINTA-FEIRA
II SEMANA DO
ADVENTO (ROXO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Despertai,
ó Deus, os nossos corações, a fim de prepararmos os caminhos do vosso filho,
para que possamos, pelo seu advento, vos servir de coração purificado. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus 11,11-15)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o justo esperado, que a terra se abra e germine ó Senhor! (Is 45,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o justo esperado, que a terra se abra e germine ó Senhor! (Is 45,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O MENOR NO REINO
A figura impressionante de João Batista deu margem para Jesus explicitar a dignidade dos discípulos do Reino. Sem sombra de dúvida, João foi uma figura ímpar. A radicalidade com que exerceu seu papel de precursor foi exemplar. Seu estilo de vida era uma clara demonstração de que não pactuava com mundanalidades. Sobretudo, possuía uma tal liberdade interior que o levava a não hesitar quando se tratava de denunciar o pecado e a injustiça, sem temer quem estava sendo denunciado. É compreensível que Jesus o tenha considerado o maior dentre os nascidos de mulher.
Apesar disso, o menor discípulo do Reino pode-se considerar como maior do que João Batista. Por quê? Porque o Batista permaneceu no âmbito da esperança. Preparou o advento do Reino em Jesus, sem ter-se tornado discípulo do Reino. Em muitos aspectos, o Reino superou suas expectativas e foi além do que ele pregava. Na pessoa de Jesus, esse Reino concretizou-se em forma de total senhorio de Deus e a conseqüente entrega amorosa de si mesmo ao serviço da humanidade. Daí a possibilidade de um discipulado mais consistente, não mais provisório, mas definitivo. Quem pôde descortinar o Reino anunciado por Jesus, foi muito maior do que quem permaneceu no imediatismo escatológico, próprio da pregação de João. Neste sentido, o menor discípulo do Reino é maior do que João. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
A figura impressionante de João Batista deu margem para Jesus explicitar a dignidade dos discípulos do Reino. Sem sombra de dúvida, João foi uma figura ímpar. A radicalidade com que exerceu seu papel de precursor foi exemplar. Seu estilo de vida era uma clara demonstração de que não pactuava com mundanalidades. Sobretudo, possuía uma tal liberdade interior que o levava a não hesitar quando se tratava de denunciar o pecado e a injustiça, sem temer quem estava sendo denunciado. É compreensível que Jesus o tenha considerado o maior dentre os nascidos de mulher.
Apesar disso, o menor discípulo do Reino pode-se considerar como maior do que João Batista. Por quê? Porque o Batista permaneceu no âmbito da esperança. Preparou o advento do Reino em Jesus, sem ter-se tornado discípulo do Reino. Em muitos aspectos, o Reino superou suas expectativas e foi além do que ele pregava. Na pessoa de Jesus, esse Reino concretizou-se em forma de total senhorio de Deus e a conseqüente entrega amorosa de si mesmo ao serviço da humanidade. Daí a possibilidade de um discipulado mais consistente, não mais provisório, mas definitivo. Quem pôde descortinar o Reino anunciado por Jesus, foi muito maior do que quem permaneceu no imediatismo escatológico, próprio da pregação de João. Neste sentido, o menor discípulo do Reino é maior do que João. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
A igreja
celebra hoje
São Leão
Eleito com o nome de Leão I, foi um dos
maiores pontífices da história do cristianismo, embora pouco se saiba sobre sua
vida antes de ocupar a Cátedra de Pedro. É venerado por sua profunda sabedoria,
suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os
historiadores e teólogos. Leão nasceu por volta do ano 400, na região da
Toscana, onde está situada a cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e
fez carreira consolidada num trabalho brilhante. Em 430, já era arcediácono e
depois foi conselheiro dos papas Celestino I e Xisto III. Era tão respeitado e
conceituado que, após a morte deste último papa, foi eleito para substituí-lo
Com o título de Leão I, assumiu o governo da Igreja em agosto do ano 440. Eram
tempos difíceis. Por um lado, o Império Romano esfacelava-se e já não conseguia
conter as hordas de bárbaros que invadiam e saqueavam seus domínios. Por outro
lado, a Igreja enfrentava divisões e dissidências doutrinárias em seu interior.
Um panorama tão sombrio que só não levou o Ocidente ao caos por causa da
atuação de Leão I nos dois terrenos: o espiritual e o material. Na esfera
espiritual, ele permaneceu firme, defendendo as verdades do catolicismo diante
das grandes heresias que sacudiram o século V, e atuou participando de
discussões, encontros e concílios. Foi nessa época que escreveu um dos
documentos mais importantes para a fé: a “Carta dogmática a Flaviano”, o
patriarca de Constantinopla, defendendo as posições ortodoxas do cristianismo.
“Pedro falou pela boca de Leão”, diziam os sacerdotes da Igreja que acabavam concordando
com os argumentos. Estão guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento
e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã, seguidos e
respeitados ainda hoje. Já no plano material, era o único que poderia
conseguir, graças ao seu prestígio e à sua eloquência, que o terrível rei
Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. A missão
poderia ser fatal, pois Átila já invadira, conquistara e destruíra a ferro e
fogo o norte do país. Mesmo assim Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso
da situação. Mais tarde, foi a vez de conter os vândalos, que, liderados pelo
chefe bárbaro Genserico, entraram em Roma. Só não atearam fogo à Cidade Eterna
e não dizimaram sua população graças à atuação do grande pontífice. Não existem
relatos sobre os seus últimos dias de vida. O livro dos papas diz que Leão I
governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de
461 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, em Roma. O papa Bento XIV
proclamou-o doutor da Igreja em 1754. Leão I foi o primeiro papa a receber o
título de “o Magno”.
tjl@ -
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