terça-feira, 1 de dezembro de 2015

bom dia evangelho - 2.dez - quarta-feira

BOM DIA EVANGELHO


DIA 2 DE DEZEMBRO - QUARTA-FEIRA - I SEMANA DO ADVENTO 
(ROXO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – OFÍCIO DO DIA DA I SEMANA)
Oração do dia
Senhor Deus, preparai os nossos corações com a força da vossa graça, para que, ao chegar o Cristo, vosso Filho, nos encontre dignos do banquete da vida eterna e ele mesmo nos sirva o alimento celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 15,29-37)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 
15 29 Jesus saiu daquela região e voltou para perto do mar da Galiléia. Subiu a uma colina e sentou-se ali.
30 Então numerosa multidão aproximou-se dele, trazendo consigo mudos, cegos, coxos, aleijados e muitos outros enfermos. Puseram-nos aos seus pés e ele os curou,
31 de sorte que o povo estava admirado ante o espetáculo dos mudos que falavam, daqueles aleijados curados, de coxos que andavam, dos cegos que viam; e glorificavam ao Deus de Israel.
32 Jesus, porém, reuniu os seus discípulos e disse-lhes: “Tenho piedade esta multidão: eis que há três dias está perto de mim e não tem nada para comer. Não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho”.
33 Disseram-lhe os discípulos: “De que maneira procuraremos neste lugar deserto pão bastante para saciar tal multidão?”
34 Pergunta-lhes Jesus: “Quantos pães tendes?” “Sete, e alguns peixinhos”, responderam eles.
35 Mandou, então, a multidão assentar-se no chão,
36 tomou os sete pães e os peixes e abençoou-os. Depois os partiu e os deu aos discípulos, que os distribuíram à multidão.
37 Todos comeram e ficaram saciados, e, dos pedaços que restaram, encheram sete cestos.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
ACOLHIDOS PELO MESSIAS
Traço marcante da ação de Jesus foi a sua capacidade de acolher a todos. Os pobres e marginalizados foram os que melhor captaram esta predisposição do Messias. Houve quem o hostilizasse, o rejeitasse e assumisse contra ele postura de inimigo. Neste caso, jamais a iniciativa partiu do Mestre. Ele tinha consciência de ter sido enviado para a salvação de todos.
Os coxos, aleijados, cegos, mudos e toda sorte de gente flagelada por doenças e enfermidades, levados a Jesus para serem curados, retratam a imensa misericórdia contida de seu coração, e seu desejo de comunicá-la à humanidade sofredora. Por seu amor eficaz, os mudos começavam a falar, os aleijados, a sarar, os coxos, a andar, os cegos, a enxergar. Nenhuma necessidade humana passava-lhe despercebida. O Messias Jesus, apesar de sua condição de Filho de Deus, preocupava-se com os problemas materiais do povo, como foi o caso da falta de alimento para os que tinham vindo escutá-lo, numa região bastante afastada.
O episódio da multiplicação dos pães serviu-lhe para ensinar às multidões a lição da solidariedade e da partilha. Este, sem dúvida, foi seu milagre maior: eliminar o egoísmo presente no coração de seus ouvintes, e movê-los a colocar em comum o que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Desta forma, a acolhida do Messias estava dando os seus primeiros frutos nos corações dos que o seguiam.

 (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Santo do dia

São Silvério - Papa Século IV

Silvério nasceu em Frosinone, na Campânia, Itália.
Era filho do papa Hormisdas, que fora casado antes de entrar para o ministério da Igreja. Entretanto, ao contrário do que se encontra em alguns escritos, ele não sucedeu a seu próprio pai. Antes de Silvério assumir, e após seu pai, outros ocuparam o trono de Pedro antes dele. Em períodos variados, não ultrapassando dois anos cada um, foram os papas: João I, Félix III, Bonifácio II, o antipapa Dióscoro da Alexandria, João II e Agapito I.
 Eleito papa no dia primeiro de junho de 536, Silvério foi o sucessor do papa Agapito I, e o papa de número 58 da Igreja Católica. Embora fosse apenas subdiácono quando assumiu a cátedra de São Pedro, ele foi um dos mais valentes defensores do cristianismo, pois enfrentou a imperatriz Teodora.
 O conflito com a imperatriz começara quando ela enviou uma carta a ele ordenando que aceitasse, em Roma, bispos heréticos, entre eles Antimo. Respondeu com veemência que não obedeceria em hipótese alguma, foi preso. Despojaram-no das vestes papais, e, vestiram-no como um simples monge, e foi deportado para Patara, na Ásia.
 Enquanto isso, assumia o governo da Igreja o antipapa Virgílio, que foi colocado em seu lugar porque aceitou a imposição da imperatriz de receber em Roma os tais bispos heréticos recusados por Silvério. Esse, por sua vez, logo fora enviado a Lícia.
 Revoltado com a deposição de Silvério, o bispo de Lícia propô-se a falar diretamente com o imperador Justiniano. Foi nesse encontro que proferiu as palavras que ficariam gravadas na história e seriam repetidas pelos séculos seguintes: "Existem muitos reis neste mundo, mas apenas um papa em todo o universo".
 Comovido pelas palavras do bispo, o imperador determinou a volta do papa Silvério a Roma. Mas a imperatriz continuou com suas maquinações e, pouco tempo depois, ele era enviado à ilha de Palmaria, Ponza, onde sofreu um exílio mais rigoroso que o primeiro.
 Novamente, Justiniano ordenou para voltar a Roma. Contudo o papa preferiu terminar no cisma que surgira, abdicando no dia 11 de novembro de 537.
 Adoentado e enfraquecido pelas chagas e pela fome, morreu logo após, em 2 de dezembro do mesmo ano. Seu corpo, ao contrário do dos outros papas que morreram no exílio, não retornou para Roma, permaneceu naquela ilha, onde sua sepultura se tornou local de muitas graças e local de peregrinações.
O santo papa Silvério é venerado no dias de sua morte.(www.obradoespiritosanto.com).

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