BOM DIA EVANGELHO
DIA 11 DE DEZEMBRO - SEXTA-FEIRA
II SEMANA DO ADVENTO *(ROXO, PREFÁCIO DO
ADVENTO I – OFÍCIO DO DIA)
FOTO/REDAÇÃO CENTRAL, 09 Dez. 15 / 08:00 pm (ACI).- Na terça-feira, 8 de dezembro, enquanto a Igreja no mundo todo
celebrava a Solenidade da Imaculada Conceição e a abertura do Ano da
Misericórdia, em Maranguape (CE), Arquidiocese de Fortaleza, os fiéis tinham um
motivo a mais para comemorar: os 70 anos de ordenação sacerdotal de Monsenhor
Mauro Herbster, um testemunho de vida doada aos
irmãos.
Oração do dia
Ó Deus
onipotente, daí ao vosso povo esperar vigilante a chegada do vosso Filho, para
que, instruídos pelo próprio Salvador, corramos ao seu encontro com nossas
lâmpadas acesas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho
(Mateus 11,16-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Senhor há de vir, acorrei-lhe ao encontro; é o príncipe da paz.
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 11 16 "A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:
17 ‘Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais’.
18 João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: ‘Ele está possesso de um demônio’.
19 O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos’. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 11 16 "A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:
17 ‘Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais’.
18 João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: ‘Ele está possesso de um demônio’.
19 O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos’. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
CRÍTICAS INFUNDADAS
Os
destinatários da denúncia de Jesus eram todos os que não o acolheram, como
também a João Batista. Isto é, os que, aferrados aos seus esquemas, fechavam-se
para quem os questionava, propondo-lhes algo novo, mais condizente com a
vontade divina. A incapacidade de converter-se era acobertada com críticas
infundadas.
A austeridade de João foi taxada de possessão demoníaca, de loucura. Por seu modo fraterno de ser, Jesus recebeu a alcunha de comilão, beberrão e amigo de gente de má vida. Assim, ambos eram desmoralizados e desautorizados a se apresentarem como referenciais para o povo. A credibilidade dos dois ficava minada nas bases.
O testemunho de João exigia preparar-se para acolher o Messias vindouro, por meio de uma profunda transformação interior, em detrimento de certas práticas, ensinadas pelos líderes religiosos. Com isto, a imensa estrutura articulada em torno do templo e de suas instituições, bem como das sinagogas espalhadas pelo país, ficavam sem importância. E também seus mentores e propagadores.
Já o testemunho de Jesus era uma aberta denúncia ao segregacionismo preconceituoso da religião da época. Ele foi se colocar exatamente junto dos que eram marginalizados, fazendo-se solidário com eles. Mostrava, assim, onde e como a salvação estava acontecendo, e de que modo o Reino, de fato, irrompia na História. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese).
A austeridade de João foi taxada de possessão demoníaca, de loucura. Por seu modo fraterno de ser, Jesus recebeu a alcunha de comilão, beberrão e amigo de gente de má vida. Assim, ambos eram desmoralizados e desautorizados a se apresentarem como referenciais para o povo. A credibilidade dos dois ficava minada nas bases.
O testemunho de João exigia preparar-se para acolher o Messias vindouro, por meio de uma profunda transformação interior, em detrimento de certas práticas, ensinadas pelos líderes religiosos. Com isto, a imensa estrutura articulada em torno do templo e de suas instituições, bem como das sinagogas espalhadas pelo país, ficavam sem importância. E também seus mentores e propagadores.
Já o testemunho de Jesus era uma aberta denúncia ao segregacionismo preconceituoso da religião da época. Ele foi se colocar exatamente junto dos que eram marginalizados, fazendo-se solidário com eles. Mostrava, assim, onde e como a salvação estava acontecendo, e de que modo o Reino, de fato, irrompia na História. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese).
Santo do
Dia / Comemoração
SÃO DÂMASO
I
Dâmaso era
espanhol, mas não se descarta que ele possa ter nascido em Roma, no ano 305.
Culto e instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. Foi considerado um
dos mais firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e
protecionismos imperiais, demitiu de uma só vez todos os bispos que mantinham
vínculo com a heresia ariana, trazendo estabilidade à Igreja através da
unidade, da obediência e respeito ao papa de Roma. Sua eleição foi tumultuada
por causa da oposição. Houve até luta armada entre as facções, vitimando cento
e trinta e sete pessoas. Mas, ao assumir, o então papa Dâmaso I trouxe de volta
a tradição da doutrina à Igreja, havendo um florescimento de ritos, orações e
pregações durante seu mandato. Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a
revisão dos textos da Bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois são
Jerônimo, seu secretário. Em seu governo, a Igreja conseguiu uma nova postura e
respeito na sua participação na vida pública civil. Os bispos podiam escrever,
catequizar, advertir e condenar. Esse papa sabia como ninguém fazer-se entender
com os impérios e reinados e conseguia paz para que a Igreja se autogerisse.
Foi uma figura digna do seu tempo, pois conviveu com grandes destaques do
cristianismo, como os santos: Ambrósio, Agostinho e Jerônimo, só para citar
alguns. Além de administrador, era, também, um poeta inspirado pelas orações e
cânticos antigos e um excelente arqueólogo. Graças a ele as catacumbas foram
recuperadas, com o próprio papa percorrendo-as para identificar os túmulos dos
mártires e dar-lhes as devidas honras. Nesse mesmo local exaltou os mártires em
seus famosos "Títulos", ou seja, epigramas talhados nas pedras pelo
calígrafo Dionísio Filocalo, com os lindos poemas que escrevia especialmente
para cada um. Dâmaso I escolheu, pessoalmente, o túmulo no qual gostaria que
fossem depositados seus restos mortais. Na cripta dos papas, localizada nas
Catacumbas de São Calisto, ao término dos seus escritos em honra deles, deixou
registrado: "Aqui, eu, Dâmaso, gostaria que fossem depositados meus
espólios. Mas temo perturbar as piedosas cinzas dos mártires". Ao morrer,
em 384, com quase oitenta anos, foi sepultado num solitário e humilde túmulo na
via Andreatina, que ele, discreto, preparara para si. Santo papa Dâmaso I é
venerado no dia 11 de dezembro.
TJL@ -
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