Bom dia evangelho
DIA 22 DE
DEZEMBRO - TERÇA-FEIRA
IV SEMANA DO
ADVENTO (ROXO, PREFÁCIO DO ADVENTO II – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Deus de misericórdia, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes
salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao proclamar humildemente o
mistério da encarnação, entremos em comunhão com o Redentor. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Lucas 1,46-56)
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, 1 46 Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, 1 46 Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ESPIRITUALIDADE DE MARIA
O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade refletida noMagnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.
Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade refletida noMagnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.
Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
Oração
Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE ).
Santa Francisca Xavier Cabríni, a heroína dos tempos modernos
Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do
Sagrado Coração de Jesus
Chamada por Pio XII de “heroína dos tempos modernos”,
Santa Francisca nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lomabardia, Itália, em 1850.
Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu no batismo o
nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor
e veneração ao apóstolo das Índias. Aos 11 anos fez voto de castidade. Seguiu a
carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em
Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar
para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde. Exerceu
durante dois anos o cargo de professora primária em Vidardo e durante três anos
dedicou-se na sua terra à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos
enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos tentou mais uma
vez ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma
negativa. Após isso, Santa Francisca transladou-se à “Casa da Providência” em
Codogno, a fim de a reformar, pois estava em franca decadência. Fez a profissão
em 1877 e a partir disso, em meio a grandes tribulações e sofrimentos, ela
encontrou as sete primeiras companheiras de sua futura Obra. Três anos mais
tarde, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de novembro de 1880
alojou-se, com sete companheiras, num desmantelado Convento franciscano, onde,
a 14 do mesmo mês, deu princípio ao novo Instituto, com a inauguração de uma
capela em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Um mês mais tarde, a sua Obra recebia
a aprovação episcopal. Francisca contava então 30 anos. Enquanto se dedicava
com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi
compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que
recebeu aprovação episcopal em 1881 e a definitiva da Santa Sé em 1907. Em
1884, com 7 anos de vida, a Obra já contava com cinco casas. Em 1887, partiu
para Roma onde, a princípio, só encontrou dificuldades e portas fechadas até
que, com fé, simplicidade e perseverança, Santa Francisca obteve a autorização
do Cardeal Vigário para construir uma escola gratuita para pobres fora da Porta
Pia e um asilo infantil na Sabina, em Aspra. O problema da emigração italiana
para a América do Norte preocupava o então Bispo de Placença, Mons. Scalabrini,
que pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer
aqueles desamparados. Mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder, pois
pensava nas Missões do Oriente. Foi então consultar o Papa Leão XIII que, após
ouvir Francisca, concluiu: “Não ao Oriente mas ao Ocidente”. E desde esse momento ficou decidida a
sua partida para Nova Iorque, a qual veio realizar pela primeira vez em 1889. Quase
aos 40 anos de idade, começa uma série ininterrupta de viagens, percorrendo a
América inteira, transpondo a cavalo a Cordilheira dos Andes, sendo por toda
parte conhecida como a “Mãe dos emigrados”. Ia
de casa em casa, a procura da ovelha perdida, do enfermo e da criança
ignorante. Lutou denotadamente contra a fome, as enfermidades e a própria
morte. Em 1912 fez a sua última viagem de Roma a Nova Iorque. A santa fundadora
das Missionárias do Sagrado Coração morreu
em Illinois, perto de Chicago, a 22 de dezembro de 1917, com 67 anos de idade.
Igual era o número das casas que então deixara fundadas e que em 1938 subiam a
mais de 100, com cerca de 4.000 religiosas. A fama das suas virtudes e os
prodígios por ela operados fizeram que logo após a morte se começasse o
processo da sua beatificação, que veio a se realizar em 1938. Foi canonizada
pelo Papa Pio XII a 7 de julho de 1946. Santa Francisca Xavier Cabríni, rogai por nós!
tjl@
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