Bom
dia
evangelho
DIA 15 DE DEZEMBRO - TERÇA-FEIRA
III
SEMANA DO ADVENTO
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – III SEMANA DO SALTÉRIO)
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – III SEMANA DO SALTÉRIO)
Oração do dia
Ó Deus, que por meio do vosso unigênito nos transfigurastes em nova
criatura, considerai a obra do vosso amor e purificai-nos das mancas da antiga
culpa no advento do vosso filho. Que convosco vive e reina, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho (Mateus
21,28-32)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos chefes
dos sacerdotes e aos anciãos do povo: 21 28 "Que vos
parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - ´Meu
filho, vai trabalhar hoje na vinha´.
29 Respondeu ele: - ´Não quero´. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.
30 Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - ´Sim, pai!´ Mas não foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai?" "O primeiro", responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!
32 João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele".
29 Respondeu ele: - ´Não quero´. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.
30 Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - ´Sim, pai!´ Mas não foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai?" "O primeiro", responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!
32 João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
AFINAL, QUEM É JUSTO?
A religião de Israel, fundada numa Aliança, distinguia duas categorias de pessoas: de um lado, os bons e justos, identificados por sua fidelidade a Deus; de outro lado, os ímpios e maus, cujo modo de proceder estava em aberto contraste com a vontade divina. Alguns grupos religiosos, no tempo de Jesus, votavam ao desprezo e à condenação certas categorias de pessoas, taxando-as de pecadoras e recusando-se a conviver com elas.
A parábola de Jesus leva em consideração este fato. Entretanto, inverte os pólos da aplicação dos títulos de justos e pecadores. Os destinatários da parábola evangélica eram os líderes religiosos de Jerusalém. Soberbamente, estes se consideravam salvos por se terem na conta de fiéis aos ditames da religião, longe do contato com os infiéis.
Jesus, porém, mostrou que a realidade era bem outra. Eles eram como o filho que se predispôs a trabalhar na vinha de seu pai, e acabou não indo. Sua fidelidade não era feita de sinais concretos de obediência à vontade divina. Viviam uma religião baseada em exterioridades, surdos aos apelos de Deus. Por isso, os cobradores de impostos e as meretrizes precedê-los-iam no Reino de Deus. Estes, por se reconhecerem pecadores e necessitados da misericórdia divina, mostravam-se mais dispostos a acolher os apelos do Batista e os de Jesus do que os chefes religiosos. E, assim, tornavam-se mais justos e dignos de salvação do que quem os desprezava.
A religião de Israel, fundada numa Aliança, distinguia duas categorias de pessoas: de um lado, os bons e justos, identificados por sua fidelidade a Deus; de outro lado, os ímpios e maus, cujo modo de proceder estava em aberto contraste com a vontade divina. Alguns grupos religiosos, no tempo de Jesus, votavam ao desprezo e à condenação certas categorias de pessoas, taxando-as de pecadoras e recusando-se a conviver com elas.
A parábola de Jesus leva em consideração este fato. Entretanto, inverte os pólos da aplicação dos títulos de justos e pecadores. Os destinatários da parábola evangélica eram os líderes religiosos de Jerusalém. Soberbamente, estes se consideravam salvos por se terem na conta de fiéis aos ditames da religião, longe do contato com os infiéis.
Jesus, porém, mostrou que a realidade era bem outra. Eles eram como o filho que se predispôs a trabalhar na vinha de seu pai, e acabou não indo. Sua fidelidade não era feita de sinais concretos de obediência à vontade divina. Viviam uma religião baseada em exterioridades, surdos aos apelos de Deus. Por isso, os cobradores de impostos e as meretrizes precedê-los-iam no Reino de Deus. Estes, por se reconhecerem pecadores e necessitados da misericórdia divina, mostravam-se mais dispostos a acolher os apelos do Batista e os de Jesus do que os chefes religiosos. E, assim, tornavam-se mais justos e dignos de salvação do que quem os desprezava.
(O comentário do Evangelho é feito
pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
A igreja celebra hoje
Ninguém
sabia qual era sua verdadeira origem; só a conheciam pelo nome de
Cristiana ou Nina (cristã)
A vida de Santa Cristiana é um grande testemunho de que
nada é coincidência, mas tudo é providência. Os Georgianos consideram-na o
instrumento providencial da sua conversão. Ela era uma escrava que vivia na
Grécia nos princípios do século IV. Teria sido levada cativa para essa terra
por guerreiros vitoriosos ou teria lá procurado voluntariamente asilo, fugindo
da perseguição que se desencadeara na sua pátria? Ninguém sabia qual era sua
verdadeira origem; só a conheciam pelo nome de Cristiana ou Nina (cristã). Era
humilde e caridosa e fazia-se estimar. Quando alguma criança caía doente nessas
regiões, a mãe levava-a de porta em porta, a fim de consultar as vizinhas sobre
os melhores remédios a aplicar. Um dia, foi ter com ela uma pobre mulher,
levando nos braços um menino moribundo. Ao vê-lo, a santa, cuja memória a
Igreja celebra hoje, disse: “Eu não posso fazer nada, mas Deus Todo-Poderoso pode
restituir-lhe a saúde, se for essa a Sua vontade”. Deitou o moribundo no seu próprio
catre, cobriu-o com o seu cilício, orou a Deus em nome de Cristo e, a seguir,
restituiu à mãe o filho curado. A fama desse milagre chegou aos ouvidos da
rainha da Geórgia, que estava prestes a morrer de uma doença desconhecida.
Pediu ela que lhe chamassem Nina, mas esta, cuja inocência já tinha corrido
muitos perigos, respondeu: “O meu lugar não é em palácio”. Foi então a rainha ter com a escrava e
recuperou a saúde. Tanto ela como o rei Mirian quiseram recompensá-la com ricos
presentes, mas Cristiana os recusou dizendo: “A única coisa que me faria feliz seria ver-vos abraçar a religião
cristã”. Mirian levou
muito tempo a tomar essa decisão, mas um dia, correndo grave perigo numa caçada
às feras, prometeu que, se escapasse ileso, se tornaria cristão. Sabe-se
efetivamente que, cerca do ano de 325, ele pediu a Constantino que lhe enviasse
missionários. O Imperador enviou-lhe o Bispo Pedro e o Sacerdote Jacob, que
batizaram “todos os habitantes da sua capital”, lançando assim os fundamentos
do Cristianismo nesse país. Santa
Cristiana, rogai por nós!
tjl@ - Domtotla.com/liturgia – Acidigital.com
– Paraclitus.com
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