BOM DIA EVANGELHO
12
DE DEZEMBRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 3ª semana do Advento
Vaticano, 08 Dez. 16 / 10:00 am (ACI).- Ao se tratar de um dia especial, o Papa
Francisco presidiu a oração do Ângelus nesta quinta-feira, 8 de dezembro, por
ocasião da Solenidade da Imaculada Conceição da Maria.
Antes de rezar com milhares de pessoas reunidas na Praça de São
Pedro, Francisco recordou que Jesus nasceu de Maria, a qual não conheceu o
pecado, e convidou a dar um ‘sim’ incondicional a Deus, porque se não se fecha
“a porta ao bem”.
ORAÇÃO :
Mãe Maria, Senhora de Guadalupe, abençoai
nosso continente e conduzi-nos sempre ao encontro de Jesus Cristo. Olhai as
populações pobres da América latina e ajudai-as a manter a fé e a fidelidade ao
evangelho. Amém.
Evangelho (Mt 21,23-27)
Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os
anciãos do povo aproximaram-se dele, perguntando: « Com que autoridade fazes
essas coisas? Quem te deu essa autoridade?». Jesus respondeu-lhes: « Eu também
vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, também eu vos direi com que
autoridade faço isso. De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens? ».
Eles ponderavam entre si: « Se respondermos: Do céu, ele nos dirá: Por que não
acreditastes nele? Se respondermos: Dos homens, ficamos com medo do povo, pois
todos têm João em conta de profeta ». Então responderam-lhe: « Não sabemos ».
Ao que ele retrucou: « Pois eu também não vos digo com que autoridade faço
essas coisas ».
«Com
que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu essa autoridade?»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà (Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida a contemplar dois aspectos da
personalidade de Jesus: astúcia e autoridade. Olhemos primeiro a astúcia: Ele
conhece profundamente o coração do homem, conhece o interior de cada pessoa que
chega perto dele. E, quando os sumos sacerdotes e os notáveis do povo se
dirigem a Ele para perguntar-lhe, com malícia: «Com que autoridade fazes essas
coisas?» (Mt 21,23), Jesus, que conhece a falsidade deles, lhes responde com
outra pergunta: «De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens?» (Mt
21,25). Eles não sabiam o que responder, pois se respondiam que era do céu,
estariam se contradizendo eles mesmos por não terem acreditado e, se respondiam
que era dos homens, estariam em contra do povo, que o via como profeta. Estão
num beco sem saída. Astutamente, Jesus com uma simples pergunta há denunciado
sua hipocrisia; lhes deu a verdade. E a verdade sempre incomoda, faz
estremecer.
Também nós estamos chamados a ter a astúcia de Jesus, para fazer estremecer a mentira. Tantas vezes os filhos das trevas usam de toda a astúcia para conseguir mais dinheiro, mais poder e mais prestígio; enquanto que os filhos da luz parecem que temos a astúcia e a imaginação um pouco adormecidas. Do mesmo modo que um homem do mundo utiliza a imaginação ao serviço de seus interesses, os cristãos devemos usar nossos talentos ao serviço de Deus e do Evangelho. Por exemplo; quando nos encontramos ante uma pessoa que fala mal da Igreja (coisa que acontece com frequência), com que astúcia sabemos responder a uma critica negativa? Ou em um ambiente de trabalho, com um colega que vive só para si mesmo e não enxerga mais ninguém, com que astúcia saberemos devolver bem por mal? Se o amamos, como Jesus, nossa presença lhe será muito “incômoda”.
Jesus exercia sua autoridade graças ao profundo conhecimento que tinha das pessoas e das situações. Também nós estamos chamados a ter essa autoridade. É um dom que nos vem do alto. Quanto mais pratiquemos colocar as coisas no seus lugares —as pequenas coisas de cada dia— melhor saberemos orientar às pessoas e as situações, graças às inspirações do Espírito Santo.
Também nós estamos chamados a ter a astúcia de Jesus, para fazer estremecer a mentira. Tantas vezes os filhos das trevas usam de toda a astúcia para conseguir mais dinheiro, mais poder e mais prestígio; enquanto que os filhos da luz parecem que temos a astúcia e a imaginação um pouco adormecidas. Do mesmo modo que um homem do mundo utiliza a imaginação ao serviço de seus interesses, os cristãos devemos usar nossos talentos ao serviço de Deus e do Evangelho. Por exemplo; quando nos encontramos ante uma pessoa que fala mal da Igreja (coisa que acontece com frequência), com que astúcia sabemos responder a uma critica negativa? Ou em um ambiente de trabalho, com um colega que vive só para si mesmo e não enxerga mais ninguém, com que astúcia saberemos devolver bem por mal? Se o amamos, como Jesus, nossa presença lhe será muito “incômoda”.
Jesus exercia sua autoridade graças ao profundo conhecimento que tinha das pessoas e das situações. Também nós estamos chamados a ter essa autoridade. É um dom que nos vem do alto. Quanto mais pratiquemos colocar as coisas no seus lugares —as pequenas coisas de cada dia— melhor saberemos orientar às pessoas e as situações, graças às inspirações do Espírito Santo.
SANTO DO DIA
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Ontem
celebramos a memória do índio Asteca Juan Diego e hoje recordamos a festa de
Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, que apareceu a este
simples homem em 1531, período da dominação espanhola em terras ameríndias.
A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina.
Aconteceu então o milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do Cristo e da fé católica.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.
A história nos conta que Nossa Senhora apareceu a Juan Diego várias vezes, pedindo que fosse construída uma igreja no local da aparição. Mas o bispo da região não acreditava no jovem índio. Um dia o bispo pediu um sinal concreto de que a Virgem aparecia-lhe naquela colina.
Aconteceu então o milagre. Juan Diego colhe rosas na colina e quando as entrega ao bispo, aparece no manto que envolvia as rosas a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Este sinal inegável da presença de Deus conseguiu reunir o povo mexicano ao redor do Cristo e da fé católica.
A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.
O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas.
Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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