BOM DIA EVANGELHO
26 DE DEZEMBRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: São Estevão,
promártir
Foto: Flickr - Manuel (CC-BY-NC-ND-2.0)
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Dez. 16 / 09:00 am (ACI).- “Mistério de
alegria é o Natal...
Da mesma alegria participa a Igreja, repassada, hoje,
pela luz do Filho de Deus: as trevas jamais poderão obscurecê-la”, disse e
certa ocasião São João Paulo II. Com este mesmo sentimento, compartilhamos 7
frases do Papa polonês para celebrar o Natal em família.
ORAÇÃO
Deus de amor e de bondade,
que possamos aprender de São Estevão a humildade e o carinho pelos pobres,
fazendo de nossa vida sinal que reluz para a transformação do mundo. Por Cristo
nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 10,17-22):
Naquele tempo, Jesus disse aos Apóstolos: « Cuidado
com as pessoas, pois vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas
sinagogas. Por minha causa, sereis levados diante de governadores e reis, de
modo que dareis testemunho diante deles e diante dos pagãos. Quando vos
entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será
dado o que falar, pois não sereis vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai
falará em vós. O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho;
os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados por
todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo ».
«Eles
vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão»
Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)
Hoje, mal acabámos de saborear a profunda experiência do
Nascimento do Menino Jesus, muda o panorama litúrgico. Podíamos pensar que
celebrar um mártir não combina com o encanto do Natal… O martírio de Sto.
Estevão, que veneramos como protomártir do cristianismo, entra plenamente na
teologia da Encarnação do Filho de Deus. Jesus veio ao mundo para derramar o
seu Sangue por nós. Estevão foi o primeiro a derramar o seu sangue por Jesus.
Lemos neste Evangelho como o próprio Jesus o anuncia: «Eles vos levarão aos
seus tribunais e (…) sereis levados diante dos governadores e dos reis:
servireis de testemunha» (Mt 10,17.18). Precisamente, “mártir” significa
exactamente isto: testemunha.
Este testemunho de palavras e de obras dá-se graças à força do Espírito Santo: «O Espírito do vosso Pai (…) falará em vós» (Mt 10,19). Tal como lemos nos “Actos dos Apóstolos”, capítulo 7, Estevão, levado aos tribunais, deu uma lição magistral, percorrendo o Antigo Testamento, demonstrando que todo ele converge no Novo, na Pessoa de Jesus. N’Ele se cumpre tudo o que tinha sido anunciado pelos profetas e ensinado pelos patriarcas.
Na narrativa do seu martírio encontramos uma belíssima alusão trinitária: «Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus» (Act 7,55). A sua experiência foi como uma antecipação da Glória do Céu. E Estevão morreu como Jesus, perdoando aos que o imolavam: «Senhor, não lhes leves em conta este pecado» (Act 7,60); rezou as palavras do Mestre: «Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).
Peçamos a este mártir que saibamos viver como ele, cheios do Espírito Santo, a fim de que, fixando o olhar no céu, vejamos Jesus à direita de Deus. Esta experiência fará que gozemos já do céu, enquanto estamos na terra.
Este testemunho de palavras e de obras dá-se graças à força do Espírito Santo: «O Espírito do vosso Pai (…) falará em vós» (Mt 10,19). Tal como lemos nos “Actos dos Apóstolos”, capítulo 7, Estevão, levado aos tribunais, deu uma lição magistral, percorrendo o Antigo Testamento, demonstrando que todo ele converge no Novo, na Pessoa de Jesus. N’Ele se cumpre tudo o que tinha sido anunciado pelos profetas e ensinado pelos patriarcas.
Na narrativa do seu martírio encontramos uma belíssima alusão trinitária: «Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus» (Act 7,55). A sua experiência foi como uma antecipação da Glória do Céu. E Estevão morreu como Jesus, perdoando aos que o imolavam: «Senhor, não lhes leves em conta este pecado» (Act 7,60); rezou as palavras do Mestre: «Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).
Peçamos a este mártir que saibamos viver como ele, cheios do Espírito Santo, a fim de que, fixando o olhar no céu, vejamos Jesus à direita de Deus. Esta experiência fará que gozemos já do céu, enquanto estamos na terra.
«Vos entregarão aos
tribunais e vos açoitarão »
+ Pe. Joan BUSQUETS i Masana
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja celebra a festa do seu primeiro mártir, o diácono
São Estevão. O Evangelho, às vezes, parece desconcertante. Ontem transmitia-nos
sentimentos de gozo e de alegria pelo Nascimento do Menino Jesus: «Os pastores
retiraram-se, louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e
ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito»(Lc 2,20). Hoje parece como se
quisera-nos pôr sob aviso perante os perigos: «Cuidado com as pessoas, pois vos
entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas» (Mt 10, 17). É que
aqueles que queiram ser testemunhos, como os pastores na alegria do Nascimento,
devem ser valentes como Estevão no momento de proclamar a Morte e Ressurreição
de aquele Menino que tinha nele a Vida.
O mesmo Espirito que cobriu com sua sombra a Maria, a Mãe virgem, para que fosse possível a realização do plano de Deus de salvar aos homens; o mesmo Espirito que posou sob os Apóstolos para que saíssem do seu esconderijo e difundiram a Boa Nova —o Evangelho— pelo mundo todo, é o que dá forças àquele menino que discutia com os da sinagoga e perante o que «não podiam resistir à sabedoria e ao Espirito com que falava» (Fts 6,10).
Era um mártir na vida. Mártir significa “testemunho”. E foi também mártir por sua morte. Em vida teve em consideração as palavras do Mestre: «Quando vos entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que falar» (Mt 10,19). «Cheio do Espírito Santo, Estêvão olhou para o céu e viu a glória de Deus; e viu também Jesus, de pé, à direita de Deus».(Ats.7,55). Estevão o viu e disse. Se o cristão hoje é um testemunho de Jesus Cristo, o que viu com os olhos da fé o vai dizer sem medo com as palavras mais compreensíveis, quer dizer, com fatos, com obras.
O mesmo Espirito que cobriu com sua sombra a Maria, a Mãe virgem, para que fosse possível a realização do plano de Deus de salvar aos homens; o mesmo Espirito que posou sob os Apóstolos para que saíssem do seu esconderijo e difundiram a Boa Nova —o Evangelho— pelo mundo todo, é o que dá forças àquele menino que discutia com os da sinagoga e perante o que «não podiam resistir à sabedoria e ao Espirito com que falava» (Fts 6,10).
Era um mártir na vida. Mártir significa “testemunho”. E foi também mártir por sua morte. Em vida teve em consideração as palavras do Mestre: «Quando vos entregarem, não vos preocupeis em como ou o que falar. Naquele momento vos será dado o que falar» (Mt 10,19). «Cheio do Espírito Santo, Estêvão olhou para o céu e viu a glória de Deus; e viu também Jesus, de pé, à direita de Deus».(Ats.7,55). Estevão o viu e disse. Se o cristão hoje é um testemunho de Jesus Cristo, o que viu com os olhos da fé o vai dizer sem medo com as palavras mais compreensíveis, quer dizer, com fatos, com obras.
SANTO DO DIA
SANTO ESTEVÃO
A primeira pessoa que derramou
seu sangue testemunhando a fé em Jesus Cristo foi santo Estevão. Este jovem,
pertencente a primeira comunidade cristã, morreu apedrejado pelas lideranças
judaicas.
Estevão foi eleito diácono da comunidade, ou seja, cabia a ele servir os pobres e as viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos. Ele era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo, que chamou a atenção dos judeus.
Levado diante das autoridades judaicas, foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. Mas o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram ainda mais iradas e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejarando-o até a morte. Antes de tombar morto, Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Entre os acusadores estava o futuro São Paulo.
Estevão foi eleito diácono da comunidade, ou seja, cabia a ele servir os pobres e as viúvas, recolhendo e distribuindo alimentos. Ele era um verdadeiro ministro da caridade, mas não se limitava ao trabalho social de que fora incumbido. Não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo, que chamou a atenção dos judeus.
Levado diante das autoridades judaicas, foi caluniado e acusado de subverter as leis de Moisés. Mas o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, relembrou toda a história da salvação, mostrando que não havia blasfemado nem contra Deus nem contra a Lei.
As lideranças, porém, ficaram ainda mais iradas e o levaram aos gritos para fora da cidade, apedrejarando-o até a morte. Antes de tombar morto, Estevão repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. Entre os acusadores estava o futuro São Paulo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Santo Estêvão foi o primeiro que, para seguir o Mestre Divino,
sacrificou a própria vida. A festa de seu martírio e a do Santo Natal, à qual
está unida e cujo pensamento completa, dão-nos uma lição de sacrifício. Seu
martírio nos indica um meio para nos ajudarmos a viver essa lição de
sacrifício; seu martírio nos permite ver os frutos preciosos dessa lição.
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