Bom dia evangelho
16 de dezembro – Ano da Graça do Senhor de
2016
Dia Litúrgico: Sexta-Feira da 3ª
semana do Advento
Cardeal Paulo Evaristo Arns. Foto:
Facebook Província Franciscana
SÃO
PAULO, 14 Dez. 16 / 01:00 pm (ACI).- A Arquidiocese de São Paulo comunicou o falecimento de
seu Arcebispo Emérito, Cardeal Paulo Evaristo Arns, nesta quarta-feira, 14 de
dezembro. O Purpurado estava internado desde o dia 28 de novembro no Hospital
Santa Catarina, na capital paulista, por causa de uma broncopneumonia.
ORAÇÃO
Faça, Senhor Deus, nosso Pai, que
aspiremos incansavelmente ao descanso que nos preparastes em vosso reino.
Dai-nos forças e inteligência nesta vida, para suportarmos as agruras que nos
rodeiam; para promovermos o bem e a justiça e servirmos nossos irmãos. Amém.
Evangelho (Jn 5,33-36)
Naquele tempo disse Jesus aos judeus: «Vós mandastes perguntar a
João, e ele deu testemunho da verdade. Ora, eu não recebo testemunho da parte
de um ser humano, mas digo isso para a vossa salvação. João era a lâmpada que
iluminava com sua chama ardente, e vós gostastes, por um tempo, de alegrar-vos
com a sua luz. Mas eu tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o
Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, pois
mostram que o Pai me enviou».
«João
era a lâmpada que iluminava com sua chama ardente»
Rev. D. Rafel FELIPE i Freije (Girona, Espanha)
Hoje, nós cristãos temos muito que aprender de João Batista.
Jesus compara-o com o fogo que queima e dá luz: «João era a lâmpada que
iluminava com sua chama ardente» (Jo 5,35). A sua missão, como a nossa, foi a
de preparar o caminho do mestre: aplanar os corações para que só Cristo brilhe,
anunciar que a Vida plena é possível, se seguirmos Jesus Cristo com fidelidade.
João é a voz que clama no deserto: «Preparai os caminhos do Senhor, endireitai
as suas veredas» (Mt 3,3). O Filho de Deus vem à terra para descansar em nossos
corações. – Mas… no meu coração manda a minha liberdade e, Ele pede-me
“permissão” para entrar aí: por isso há que “aplanar” o difícil caminho que
leva ao coração humano. «Que o nosso pensamento se disponha para a vinda de
Cristo com uma preparação não inferior à que faríamos se Ele ainda tivesse que
vir ao mundo» (São Carlos Borromeu).
Hoje se nos pede que aprendamos de São João. Não é fácil. A renúncia, o sacrifício, o compromisso, a verdade… não estão na moda atualmente. Quantos só se movem pelo dinheiro, pelos prazeres, pela comodidade, pela mentira…? Há que ter o coração limpo e desalojado das coisas. Se não, aí não podem encontrar espaço nem Jesus nem as outras pessoas.
Mas o Evangelho é caminho de Vida e de felicidade. Só a Verdade nos pode fazer livres, ainda que isto nos traga a perseguição ou a morte. João Batista já o tinha percebido, mas aceita porque esta é a sua missão. O seu batismo era libertador e as suas palavras – convidando à conversão – o caminho para lá chegar.
Jesus encontra o caminho aplanado, preparado, temperado pela penitência do Batista. Suas obras dão testemunho de que Ele é o enviado. Encontra já os corações arrependidos e humilhados graças ao testemunho de João. Para ele, o Mestre não encontra mais que palavras de elogio.
Tomara sejam as mesmas palavras para cada um de nós. Sobretudo, se tivermos sido capazes de apontar o Mestre, apresentando-o e, por sua vez, desaparecendo nós mesmos.
Hoje se nos pede que aprendamos de São João. Não é fácil. A renúncia, o sacrifício, o compromisso, a verdade… não estão na moda atualmente. Quantos só se movem pelo dinheiro, pelos prazeres, pela comodidade, pela mentira…? Há que ter o coração limpo e desalojado das coisas. Se não, aí não podem encontrar espaço nem Jesus nem as outras pessoas.
Mas o Evangelho é caminho de Vida e de felicidade. Só a Verdade nos pode fazer livres, ainda que isto nos traga a perseguição ou a morte. João Batista já o tinha percebido, mas aceita porque esta é a sua missão. O seu batismo era libertador e as suas palavras – convidando à conversão – o caminho para lá chegar.
Jesus encontra o caminho aplanado, preparado, temperado pela penitência do Batista. Suas obras dão testemunho de que Ele é o enviado. Encontra já os corações arrependidos e humilhados graças ao testemunho de João. Para ele, o Mestre não encontra mais que palavras de elogio.
Tomara sejam as mesmas palavras para cada um de nós. Sobretudo, se tivermos sido capazes de apontar o Mestre, apresentando-o e, por sua vez, desaparecendo nós mesmos.
SANTO DO DIA
SANTA ADELAIDE
Adelaide nasceu em 931, filha do rei da
Borgonha. Casou cedo com o rei Lotário, na Itália. Mas três anos depois ficou
viúva. Seu marido foi morto numa batalha. O rei adversário enviou Adelaide para
a prisão, onde sofreu maus tratos terríveis.
Contudo ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oton. Esse, além de lhe devolver a corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.
Mas o infortúnio a acompanhava. Ficou viúva de novo e passou a ajudar o filho, Oton II, no governo. Mas o filho casou-se com uma imperatriz grega, Teofânia, maldosa e ciumenta, que passou a perseguir a rainha, até conseguir que ela fosse exilada. Fugiu para Roma, mas a preocupação com o seu reino não a abandonava. Lembrava dos pobres que precisavam de seu auxílio.
Alguns anos depois o filho arrependeu-se e mandou buscar sua mãe. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois. Teofânia, sua nora, agora regente, pretendia matar a sogra. Só não morreu, porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo.
Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Nos últimos anos de vida Adelaide foi para o convento beneditino na Alsácia. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Contudo ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oton. Esse, além de lhe devolver a corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.
Mas o infortúnio a acompanhava. Ficou viúva de novo e passou a ajudar o filho, Oton II, no governo. Mas o filho casou-se com uma imperatriz grega, Teofânia, maldosa e ciumenta, que passou a perseguir a rainha, até conseguir que ela fosse exilada. Fugiu para Roma, mas a preocupação com o seu reino não a abandonava. Lembrava dos pobres que precisavam de seu auxílio.
Alguns anos depois o filho arrependeu-se e mandou buscar sua mãe. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois. Teofânia, sua nora, agora regente, pretendia matar a sogra. Só não morreu, porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo.
Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Nos últimos anos de vida Adelaide foi para o convento beneditino na Alsácia. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A vida de Santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De
rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus tratos e passou por diversas
privações, para depois, finalmente assumir um império. Tudo isso dentro da
honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema
caridade para com os pobres e doentes.
tjl@ - Acidigital.com –a12.com –evangelli.net –são-tarcisio.blogspot.com
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