BOM DIA EVANGELHO
22 DE FEVEREIRO
DE 2018
QUINTA-FEIRA -
CÁTEDRA DE SÃO PEDRO, APÓSTOLO
COR: BRANCA - ANO B
São
João Paulo II e o Cardeal Jorge Mario Bergoglio
REDAÇÃO CENTRAL, 21 Fev. 18 / 06:00 am (ACI).-
No dia 21 de fevereiro de 2001, há 17 anos, São João Paulo II criou Cardeal o
então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, que fazia parte do
primeiro grupo de 43 novos cardeais do
terceiro milênio.
Alguns
anos depois, em 27 de abril de 2014, o Papa Francisco declarou santos São João
Paulo II e São João XXIII, em uma cerimônia histórica e sem precedentes, na
qual reuniu os quatro Pontífices, com a presença do Papa Emérito Bento
XVI.
João
Paulo II, que criou 231 cardeais durante aproximadamente 27 anos de
pontificado, assinalou em 2001 que estes eram “os primeiros cardeais criados no
novo milênio” e destacou que, “após ter bebido em abundância nas fontes da
misericórdia divina durante o Ano Santo”, a barca mística da Igreja se
preparava “para ‘se fazer novamente ao largo’, para transmitir ao mundo a
mensagem da salvação”.
Naquela
ocasião, o Papa Wojtyla disse aos novos cardeais que “o mundo está se tornando
cada vez mais complexo e mutável, e a consciência viva de discrepâncias
existentes gera ou aumenta as contradições e os desequilíbrios”.
“O
enorme potencial do progresso científico e técnico, assim como o fenômeno da
globalização, que ampliam continuamente novas áreas, nos exigem estar abertos
ao diálogo com toda pessoa e com toda instância social a fim de dar a todos uma
razão da esperança que levamos em nossos corações”, expressou.
“A
fim de responder adequadamente às novas tarefas, é necessário cultivar uma
comunhão cada vez mais íntima com o Senhor. A própria cor púrpura de vossas
vestes recorda- vos essa urgência. Essa cor não é o símbolo do amor apaixonado
a Cristo? Nesse vermelho rutilante não está o fogo ardente do amor à Igreja que
deve igualmente alimentar em vós a disponibilidade, se necessário, até o
supremo testemunho do sangue?”.
“Ao
contemplá-los, o povo de Deus deve poder encontrar um ponto de referência
concreto e luminoso que o estimule a ser verdadeiramente luz do mundo e sal da
terra”, encorajou São João Paulo II.
ORAÇÃO
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces
de Santa Margarida de Cortona, a quem destes perseverar na imitação de Cristo
pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela
perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 16,13-19)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo † segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus
discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14 Eles responderam:
“Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é
Jeremias ou algum dos profetas”. 15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem
dizeis que eu sou?”16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus
vivo”.
17 Respondendo,
Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser
humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te
digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder
do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares
na terra será desligado nos céus”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Que importância tem Jesus em minha
vida? - Como encaro o papel da hierarquia da Igreja? – Sinto-me feliz por poder
servir a nível de Igreja? Como sirvo? - Tenho facilidades para buscar maior
instrução religiosa? Que meios emprego? - Sinto que, no contexto de minha
Comunidade vive-se a união?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja.»
Rev.
D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, celebramos a Cátedra de São Pedro.
Pretende-se destacar com esta celebração, o fato de que – como um dom de Jesus
Cristo para nós — o edifício da Igreja se apoia sobre o Príncipe dos Apóstolos,
que goza de uma ajuda divina peculiar para realizar essa missão. Assim o
manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo: «Eu te digo: tu és Pedro, e sobre
esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt 16,18). Efetivamente, «só Pedro foi
escolhido para ser posto à frente da vocação de todas as nações, de todos os
Apóstolos e de todos os padres da Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
SANTO DO DIA
SANTA MARGARIDA DE CORTONA
A Santa de
hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos nós. Santa Margarida
de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de mãe e tratada
duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que conquistou o
coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos.
Aconteceu
que o rico jovem foi assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que
indicou o lugar do crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em
decomposição. Diante da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência
das futilidades de sua vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da
Reconciliação.
A partir da
conversão, a vida de Margarida foi uma luta constante para a santidade através
dos exercícios de penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro,
o chão de cama e como alimento apenas pão e água. Aceitou viver três anos de
retiro e penitência, entrando em seguida para a Ordem Terceira, onde levou uma
vida de extrema austeridade.
Viveu da
oração e sacrifício, entre provações e sofrimentos. Purificada e liberta do
domínio dos erros, Santa Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: Nem sempre nossa vida é um espelho de boas ações. Somos
pressionados de todos os lados e, às vezes, cedemos ao exercício das ações
egoístas e desumanas. Santa Margarida de Cortona teve uma infância turbulenta e
uma vida marcada pelo erro. Sua conversão levou-a ao reencontro profundo com
Deus. Ela tomou consciência da verdadeira vocação humana e gastou seus dias
louvando a Deus e fazendo obras de caridade. Que o exemplo de santa Margarida
nos inspire a reencontrar também o caminho do amor de Deus, servindo com
caridade os mais sofredores e abandonados.
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