Papa pronuncia sua catequese durante a Audiência
Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 28 Fev.
18 / 10:00 am (ACI).- O tema central da nova catequese do
Papa Francisco durante a Audiência Geral na manhã desta quarta-feira foi o a
“Apresentação das ofertas” na Missa e desejou que este momento da Missa
“possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, as coisas que
fazemos, os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade
terrena à luz do Evangelho”.
Na Liturgia Eucarística
“a Igreja torna continuamente presente o
Sacrifício da nova aliança sigilada por Jesus no altar da Cruz”. “Obediente ao
mandato de Jesus, a Igreja dispôs a Liturgia eucarística em momentos que
correspondem às palavras e aos gestos realizados por Ele, por Jesus, na véspera
de sua Paixão”, explicou.
A Audiência foi
realizada na Sala Paulo VI, para proteger os peregrinos do frio extremo de Roma
durante estes dias. Entretanto, a Basílica também foi habilitada para centenas
de fiéis que não tinham espaço na sala. Foi colocado um telão e inclusive o
Papa Francisco, no final da Audiência, os saudou.
Em sua catequese,
também disse que “é bom que sejam os fiéis a apresentar ao sacerdote o pão e o
vinho, porque eles significam a oferta espiritual da Igreja ali recolhida para
a Eucaristia”.
“Não obstante hoje
os fiéis não levem mais, como em um tempo, o próprio pão e vinho destinados à
Liturgia, todavia o rito da apresentação destes dons conserva o seu valor e
significado espiritual”.
“Nos sinais do pão
e do vinho o povo fiel deposita a própria oferta nas mãos do sacerdote, o qual
a coloca sobre o altar ou banquete do Senhor, que é o centro de toda a liturgia
eucarística”.
Além disso, o
Pontífice também recordou que “‘no fruto da terra e do trabalho do homem’ é
oferecido o compromisso dos fiéis em fazerem de si mesmos, obedientes à palavra
de Deus, um ‘sacrifício agradável a Deus, Pai todo poderoso’, ‘para o bem de
toda a Santa Igreja’”.
“É pouca a nossa
oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco para transformá-lo em Dom
eucarístico que alimenta todos e reúne em seu Corpo que é a Igreja”.
Sobre a oração que
o sacerdote pronuncia sobre as ofertas, o Papa manifestou que “o sacerdote pede
a Deus para aceitar os dons que a Igreja lhe oferece, invocando o fruto da
maravilhosa troca entre a nossa pobreza e a sua riqueza”.
“No pão e no vinho
apresentamos a ele a oferta de nossa vida,
para que seja transformada pelo Espírito Santo no sacrifício de Cristo e torne
com Ele uma única oferta espiritual agradável ao Pai”.
ORAÇÃO
Ó Deus, que aos vossos pastores
associastes Santo Albino, animado de ardente caridade e da fé que vence o
mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para
participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (LC 16,19-31)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Lucas.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos
fariseus: 19 “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e
fazia festas esplêndidas todos os dias.
20 Um pobre, chamado Lázaro, cheio de
feridas, estava no chão, à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as
sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber
suas feridas.
22 Quando o pobre morreu, os anjos
levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23 Na
região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de
longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24 Então gritou: ‘Pai Abraão, tem
piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua,
porque sofro muito nestas chamas’.
25 Mas Abraão respondeu: ‘Filho,
lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os
males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26 E, além
disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não
poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até
nós’.
27 O rico insistiu: ‘Pai, eu te
suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda
preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29 Mas
Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’
30 O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão,
mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31 Mas Abraão
lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão,
mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.
Palavra da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
«Se não escutam a Moisés, nem aos
Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão»
Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal (Castelldefels,
Espanha)
Hoje, o Evangelho é uma parábola que nos descobre
as realidades do homem depois da sua morte. Jesus fala-nos do prêmio ou do
castigo que obteremos de acordo com o nosso comportamento.
O contraste entre o rico e o pobre é muito forte. O luxo e a indiferença do rico; a situação patética de Lázaro, com os cães a lamber-lhe as feridas (cf. Lc 16,19-21). Tudo isso tem um grande realismo e permite que entremos na cena.
Podemos pensar: onde estaria eu se fosse um dos protagonistas desta parábola? A nossa sociedade recorda-nos, constantemente, como devemos viver bem, com conforto e bem-estar contentes e sem preocupações. Viver para nós próprios, sem nos preocupamos com os outros, ou preocupando-nos apenas o necessário para que a nossa consciência fique tranquila, mas não com um sentido de justiça, amor ou solidariedade.
Hoje se apresenta a necessidade de ouvir a Deus nesta vida, de nos convertermos nela e de aproveitarmos o tempo que Ele nos concede. Deus pede contas. Nesta vida jogamos a vida.
Jesus deixa clara a existência do inferno e descreve algumas das suas características: a pena que sofrem os sentidos —«Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas» (Lc 16,24)— e a sua eternidade —«há um grande abismo entre nós» (Lc 16,26).
São Gregório Magno diz-nos que «se dizem todas estas coisas para que ninguém possa desculpar-se por causa da sua ignorância». Há que despojar-se do homem velho e ser livre para poder amar o próximo. É necessário responder ao sofrimento dos pobres, dos doentes ou dos abandonados. Seria bom que recordássemos esta parábola com frequência para que nos tornemos mais responsáveis pela nossa vida. A todos chegará o momento da morte. E temos que estar sempre preparados, porque um dia seremos julgados.
O contraste entre o rico e o pobre é muito forte. O luxo e a indiferença do rico; a situação patética de Lázaro, com os cães a lamber-lhe as feridas (cf. Lc 16,19-21). Tudo isso tem um grande realismo e permite que entremos na cena.
Podemos pensar: onde estaria eu se fosse um dos protagonistas desta parábola? A nossa sociedade recorda-nos, constantemente, como devemos viver bem, com conforto e bem-estar contentes e sem preocupações. Viver para nós próprios, sem nos preocupamos com os outros, ou preocupando-nos apenas o necessário para que a nossa consciência fique tranquila, mas não com um sentido de justiça, amor ou solidariedade.
Hoje se apresenta a necessidade de ouvir a Deus nesta vida, de nos convertermos nela e de aproveitarmos o tempo que Ele nos concede. Deus pede contas. Nesta vida jogamos a vida.
Jesus deixa clara a existência do inferno e descreve algumas das suas características: a pena que sofrem os sentidos —«Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas» (Lc 16,24)— e a sua eternidade —«há um grande abismo entre nós» (Lc 16,26).
São Gregório Magno diz-nos que «se dizem todas estas coisas para que ninguém possa desculpar-se por causa da sua ignorância». Há que despojar-se do homem velho e ser livre para poder amar o próximo. É necessário responder ao sofrimento dos pobres, dos doentes ou dos abandonados. Seria bom que recordássemos esta parábola com frequência para que nos tornemos mais responsáveis pela nossa vida. A todos chegará o momento da morte. E temos que estar sempre preparados, porque um dia seremos julgados.
SANTO DO DIA
SANTO ALBINO
Temos oito santos com o nome de
Albino. Hoje celebramos Albino, bispo de Angers. Santo Albino nasceu em
quatrocentos e sessenta e nove, em Vannes, na Bretanha. Era filho de uma
família de nobres.
Tornou-se monge, sendo mais tarde
escolhido para abade do mosteiro de Tintillant. Por trinta e cinco anos dirigiu
a abadia. Para tornar-se monge teve que abandonar títulos e uma rica herança.
Já era um sexagenário quando foi nomeado bispo de Angers, na França.
Foi sagrado por Melânio, bispo de
Rennes. Fez-se pai e irmão dos pobres, dos humildes, dos injustiçados.
Trabalhou incansavelmente pela moralização dos costumes, opondo-se às ligações
incestuosas dos ricos senhores que tomavam como esposas as próprias irmãs ou
filhas. Para combater este costume, condenado pela Igreja, Santo Albino
convocou dois concílios regionais.
A piedade popular atribui-lhe
fatos miraculosos, como o desmoronamento das portas da prisão, a libertação dos
encarcerados e a morte de um soldado com um único sopro de sua boca. Foi, sem
dúvida, um dos santos mais populares da Idade Média.
Santo Albino faleceu no dia
primeiro de março de quinhentos e cinquenta. Seis anos depois de sua morte já
lhe foi construída uma igreja em Angers, e sua fama de santidade espalhou-se
rapidamente.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : “Quem quiser me seguir tome sua
cruz e ponha-se no caminho atrás de mim”. O convite de Jesus continua ressoando
ainda hoje nos ouvidos mais atentos. Santo Albino soube ouvir e acolher o
chamado de Jesus e deixou todas as riquezas para servir somente ao Reino de
Deus. Cada um de nós também é convidado ao seguimento de Jesus Cristo. Que
Santo Albino auxilie-nos na difícil tarefa de tudo deixar por amor ao Cristo.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário