Papa
Francisco na Audiência Geral. Foto: Daniel Ibañez / ACI Prensa
VATICANO,
28 Fev. 18 / 11:00 am (ACI).- No final da Audiência Geral, nas
saudações aos peregrinos árabes, o Papa Francisco levantou a voz em defesa dos
“cristãos perseguidos martirizados na Síria”. “Querem tirá-los de suas terras!
Devemos rezar por eles!”.
O
Santo Padre fez este apelo depois de pronunciar a sua catequese na manhã desta
quarta-feira, na Sala Paulo VI do Vaticano, porque, devido ao frio extremo de
Roma hoje, não foi possível realizar a Audiência Geral na Praça de São Pedro.
Ao
longo das últimas semanas, o Pontífice mostrou de maneira especial a sua
indignação pelos massacres que estão ocorrendo na Síria em um episódio de
ressurgimento da guerra civil que atinge o país há alguns anos.
Durante
o Ângelus no domingo, 25 de fevereiro, o Santo Padre condenou os ataques do
exército sírio contra a população civil no bairro Ghouta oriental, em Damasco.
Francisco
lamentou que “este mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de
conflito: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres, idosos... Os
hospitais foram atingidos, o povo não pode prover alimentos... Tudo isso é
desumano”, insistiu.
Além
disso, advertiu que “não se pode combater o mal com outro mal. E a guerra é um
mal. Portanto, dirijo meu veemente apelo a fim de que cesse imediatamente a
violência, seja dado acesso às ajudas humanitárias com alimento e medicamentos
e os feridos e os doentes sejam retirados”.
ORAÇÃO
Deus, nosso
Pai, em vosso Filho Jesus nos revelastes vossa face cheia de misericórdia, de
ternura e de amor. Nós vos agradecemos e vos louvamos por nos ter dado Jesus
como nosso irmão, Deus-conosco para sempre. Exultamos de alegria, porque as
vossas promessas se cumpriram; já experimentamos aqui as alegrias do vosso
Reino de justiça e de paz. Por isso, repetimos as palavras do Apóstolo: “Vede
que prova de amor nos deu o Pai: que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o
somos”. Santa Inês, que se consagrou inteiramente a vós e ao serviço dos
necessitados, interceda para que a fraternidade se estabeleça na terra. Por
Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (MT 21,33-43.45-46)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos
chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33“Escutai esta outra
parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez
nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois
arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo
da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber
seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os
empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O
proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os
primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário,
enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o
filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar
posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha
e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses
vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do
povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e
arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo
certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca
lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a
pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos’?” 43Por
isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que
produzirá frutos.
45Os sumos sacerdotes e fariseus
ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles.
46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas
consideravam Jesus um profeta.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que
se tornou a pedra angular»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà (Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus, por meio da parábola dos vinhateiros
homicidas, fala-nos da infidelidade; compara a vinha com Israel e os
vinhateiros com os chefes do povo escolhido. Foi a estes e a toda a
descendência de Abraão que tinha sido confiado o Reino de Deus, mas tinham
maltratado esta herança: «Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e
entregue a um povo que produza frutos» (Mt 21,43).
No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a anunciar a todos os povos a salvação.
Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa família, bem como no da comunidade cristã. Tal será simples pois «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20).
Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução para todos os problemas.
Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus nos seja tirado e dado a outros.
No início do Evangelho segundo São Mateus, a Boa Nova parece ser dirigida unicamente a Israel. O povo escolhido, já na Antiga Aliança, tem a missão de anunciar e de levar a salvação a todas as nações. Mas Israel não foi fiel à sua missão. Jesus, o mediador da Nova Aliança, congregará à sua volta os doze Apóstolos, símbolo do “novo” Israel, chamado a dar frutos de vida eterna e a anunciar a todos os povos a salvação.
Este novo Israel é a Igreja, todos os batizados. Nós temos recebido, na pessoa de Jesus e na Sua mensagem, uma graça única que temos que fazer frutificar. Não podemos conformar–nos com uma vivência individualista e fechada à nossa fé; há que comunicá-la e oferecê-la a cada pessoa que está próxima de nós. Daqui decorre que o primeiro fruto é viver a nossa fé no calor da nossa família, bem como no da comunidade cristã. Tal será simples pois «onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20).
Mas trata-se de uma comunidade cristã aberta, o que quer dizer que é eminentemente missionária (segundo fruto). Pela força e pela beleza do Ressuscitado “no meio de nós”, a comunidade atrai através todos os seus gestos e atos, e cada um dos seus membros goza da capacidade de envolver homens e mulheres na nova vida do Ressuscitado. E um terceiro fruto consiste em que vivamos na convicção e na certeza de que no Evangelho encontramos a solução para todos os problemas.
Vivamos no santo temor de Deus, para que não aconteça que o Reino de Deus nos seja tirado e dado a outros.
SANTO DO DIA
SANTA INÊS DA BOÊMIA
Santa Inês
da Boêmia nasceu em 1208. Pertencia a família real. Otocaro I, seu pai, era rei
da Boêmia. Foi educada por monges. Recusou-se a casar com Frederico II,
imperador da Alemanha.
Foi uma
mulher ativa e preocupada com os problemas de seu tempo. Dedicou-se de corpo e
alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital. Estabeleceu ali a
pobreza absoluta, renunciando as rendas e vivendo de esmolas e doações.
Incentivou e apoiou os Franciscanos e as Clarissas e para eles fundou dois
mosteiros.
Santa Clara,
a quem devotava grande amizade, escreveu-lhe numerosas cartas e chamava-a de
"metade de minha alma".
Numa das
cartas, Santa Clara dizia à Santa Inês:
“Eu me
alegro de verdade, e ninguém vai poder roubar-me esta alegria, porque já
alcancei o que desejava abaixo do céu: vejo que você, sustentada por
maravilhosa sabedoria da própria boca de Deus, já superou astúcias do esperto
inimigo: o orgulho que perde a natureza humana e a vaidade que torna estultos
os corações dos homens. Vejo que são a humildade, a força da fé e os braços da
pobreza que a levaram a abraçar o tesouro incomparável escondido no campo do
mundo e dos corações humanos, com o qual compra-se aquele por quem tudo foi
feito do nada. Eu a considero, num bom uso das palavras do Apóstolo, auxiliar
do próprio Deus, sustentáculo dos membros vacilantes de seu corpo inefável”.
Santa Inês
ingressou, mais tarde, no convento das Clarissas, por ela própria fundado, onde
foi nomeada abadessa. Morreu no dia 2 de março de 1282 em Praga.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: O exemplo de mulheres como Santa Inês, nos inspira a buscar também a
nossa vocação à santidade. Simplicidade, dedicação e confiança em Deus eram
marcas registradas da vida desta grande mulher. Fica-nos hoje o desejo de
encontrar em Cristo o primeiro e maior inspirador de nossos gestos de caridade
para com o próximo. Inspirados pela vida de Santa Inês, sejamos também nós
missionários e missionárias do Evangelho da Vida.
TJL# - EVANGELI.NET- A12.COM –
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