segunda-feira, 12 de março de 2018

BOM DIA EVANGELHO - 13.MARÇO.018 - TERÇA-FEIRA(3ª)


BOM DIA EVANGELHO

13DE MARÇO DE 2018
TERÇA-FEIRA - 4ª SEMANA DA QUARESMA - COR: ROXA - ANO B
Papa Francisco. Foto: Vatican Media
VATICANO, 12 Mar. 18 / 11:10 am (ACI).- O Papa Francisco rechaçou o medo ao estrangeiro e advertiu que esta atitude de rechaço ao diferente também pode contagiar os cristãos, por isso pediu para impulsionar uma globalização da solidariedade e do espírito.
Sob uma intensa chuva, o Santo Padre chegou no domingo, 11 de março, à igreja romana de Santa Maria em Trastevere, onde uma multidão o esperava, para comemorar os 50 anos da fundação da Comunidade de Santo Egídio.
Em seu discurso, Francisco recordou as três palavras com as quais ele mesmo resumiu o carisma desta comunidade durante a sua última visita em 2014: oração, pobres e paz.
“Oração, pobres e paz é o talento da Comunidade, amadurecido ao longo de cinquenta anos. Vocês o recebem hoje novamente com alegria”. Nesse sentido, referiu-se à parábola dos talentos, na qual um servo esconde por medo o talento que o seu senhor lhe deu para investir.
“O mundo hoje conhece grandes medos diante das grandes dimensões da globalização. E os  medos se concentram frequentemente em relação a quem é estrangeiro, diferente de nós, pobre, como se fosse um inimigo”.
Esse medo, advertiu o bispo de Roma, “também pode contagiar os cristãos que, como o servo da parábola, escondem o dom recebido: não investem no futuro, não o compartilham com os outros, o guardam para si mesmos”.
O Papa argumentou que a solidão é uma aliada do medo: “Se estamos sozinhos, somos facilmente tomados pelo medo. Mas o caminho da comunidade de vocês ajuda a olhar juntos  para o futuro: não sozinhos, não para si mesmo. Junto com a Igreja”.

ORAÇÃO
 Querido Deus de bondade, fizeste-nos capazes de amar e de servir. Ajudai-nos a viver esta nossa vocação, seguindo os passos de santa Eufrásia e aprendendo com ela a virtude de servir sem jamais exigir nada em troca. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO (JO 5,1-16)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
1 Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2 Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3 Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos. 4 De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5 Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.
6 Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7 O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8 Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9 No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10 Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11 Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12 Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13 O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.
14 Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15 Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16 Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Minha oração é confiante e perseverante? - Como respeito o dia do Senhor que para nós é o domingo? - Quais sacramentos da Igreja recebo e com que frequência? - Como se explica o fato de tanta gente sofrer muito e ser realmente feliz? - Como podemos manifestar gratidão a Deus pelas maravilhas que Ele realiza?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Jesus o viu e, perguntou-lhe: Queres ficar curado?»
Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch (Salt, Girona, Espanha)
Hoje, São João nos fala da cena da piscina de Betsaida. Parecia, mais uma sala de espera de um hospital: «Muitos doentes ficavam aí deitados: eram cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse» (Jo 5,3). Jesus se deixou cair por ali.
É curioso! Jesus sempre está no meio dos problemas. Ali onde há algo para “libertar”, para fazer feliz às pessoas, ali está Ele. Os fariseus, ao contrário, só pensavam em se era sábado. Sua má fé matava o espírito. A má baba do pecado gotejava de seus olhos. No há pior surdo que o que aquele não quer entender.
O protagonista do milagre levava trinta e oito anos de invalidez. «Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» (Jo 5,6), disse-lhe Jesus. Fazia tempo que lutava em vão porque não havia encontrado a Jesus. Finalmente, havia encontrado ao Homem. Os cinco pórticos da piscina de Betsaida retumbaram quando se ouviu a voz do Mestre: «Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande’» (Jo 5,8). Foi questão de um instante.
A voz de Cristo é a voz de Deus. Tudo era novo naquele velho paralítico, gastado pelo desânimo. Mais tarde, São João Crisóstomo dirá que na piscina de Betsaida se curavam os enfermos do corpo, e no Batismo se restabeleciam os da alma; lá, era de quando em quando e para um só enfermo. No Batismo é sempre e para todos. Em ambos os casos se manifesta o poder de Deus através da água.
O paralítico impotente na beira da água, não te faz pensar na experiência da própria impotência para fazer o bem? Como pretendemos resolver, sozinhos, aquilo que tem um alcance sobrenatural? Não vês cada dia, ao teu redor, uma constelação de paralíticos que se “movem” muito, mas que são incapazes de separar-se de sua falta de liberdade? O pecado paralisa, envelhece, mata. Devemos pôr os olhos em Jesus. É necessário que Ele —sua graça— nos submerja nas águas da oração, da confissão, da abertura de espírito. Eu e você podemos ser paralíticos eternos, ou portadores e instrumentos de luz.
SANTO DO DIA
SANTA EUFRÁSIA
Santa Eufrásia foi mais ilustre pelas virtudes do que pela nobreza. Nasceu em Constantinopla, por volta de 380. Seus pais eram membros da corte imperial, mas dedicaram a vida de sua filha a Deus, pois haviam convertido ao cristianismo.
A mãe de Eufrásia gastava longas horas ensinando ao filho o amor a Jesus e o horror ao pecado. Tão interessada era Eufrásia que com apenas cindo anos já causava a admiração de todos.
Com a morte do pai, foi acolhida pelo imperador, que não tardou a procurar-lhe um pretendente para o casamento. Mas a mãe, que queria a pureza da filha, levou-a consigo para o Egito, buscando um lugar calmo onde pudessem viver para a total dedicação a Deus. Foram acolhidas em um convento de religiosas, onde puderam cantar louvores diários ao Senhor.
Com dez anos de idade, Eufrásia manifestou a vontade de permanecer naquele convento por toda a vida. Abraçando o crucifixo exclamava: “Eu me consagro para sempre todo a vós, meu doce Jesus. Não quero outro esposo a não ser vós mesmo”. Criou então coragem e escreveu ao imperador para romper os compromissos de matrimônio.
Logo após esta decisão, Eufrásia acompanhou a morte de sua mãe, que abraçada a ela louvou a Deus pela decisão da filha.
Os dias de vida de Eufrásia converteram-se em momentos de oração e penitência, servia a todas as irmãs com humildade e nunca cansava de expressar seu amor a Jesus Cristo.
Eufrásia não comia carne, nem ovos ou óleo; raramente bebia leite e nunca provava vinho ou coisa alguma que lhe agradasse o paladar. Passava dias inteiros em jejum. Trazia o estômago vazio e alma cheia de virtudes.
Sua dedicação ao Cristo trouxe-lhe inúmeros desafios no convento. Precisou enfrentar os desmandos de uma abadessa doentia e as acusações infundadas de uma companheira de convento.
Em 410 Eufrásia adormeceu em Cristo e colocou seu nome no rol dos santos. Para todos ela foi um anjo que havia descido do céu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Viver para Cristo é o ideal máximo do cristão. Nem sempre somos tão dedicados como o foi santa Eufrásia, que viveu completamente unida a Jesus e soube servir ao próximo com profunda dedicação. Entretanto, podemos e devemos procurar ser melhores a cada dia, deixando de lado nosso egoísmo e nos encontrando com Cristo na pessoa do irmão.
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