quinta-feira, 15 de março de 2018

bom dia evangelho - 16.março.2018


Bom dia evangelho

16 DE MARÇO DE 2018
SEXTA-FEIRA - 4ª SEMANA DA QUARESMA - COR: ROXA - ANO B
Papa tira foto com crianças no início da Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 14 Mar. 18 / 09:30 am (ACI).- Como é difícil perdoar quem nos ofendeu! Foi o que disse o Papa Francisco improvisando durante a catequese desta quarta-feira na Audiência Geral na Praça de São Pedro.
Ao falar da oração do Pai Nosso na Missa, o Papa fez a seguinte reflexão: “Para sermos dignos de receber o perdão de Deus nos comprometemos em perdoar a quem nos ofendeu. E isso não é fácil. Perdoar as pessoas que nos ofenderam não é fácil, é uma graça que devemos pedir: ‘Senhor, ensina-me a perdoar como vos mesmo me perdoastes’. É uma graça, com as nossas forças, nós não podemos”.
Francisco acrescentou que, “assim, quando se abre o coração a Deus, o Pai Nosso nos predispõe também ao amor fraterno. Enfim, pedimos ainda a Deus que nos livre do mal que nos separa dele e nos divide de nossos irmãos”.
“Compreendamos bem que esses são pedidos muito convenientes para nos prepararmos para a Santa Comunhão”.

ORAÇÃO
Deus todo-poderoso, que destes aos mártires Santos João de Brébeuf e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo, ajudai também a nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé, como eles não hesitaram em morrer por vosso amor. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

EVANGELHO (JO 7,1-2.10.25-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente, mas sim como que às escondidas.
25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde ele é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”. 30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.  Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Quais as celebrações da Igreja que mais me atraem? - Ainda há muita gente no mundo que não conhece Cristo? - Para mim é difícil crescer no conhecimento das coisas de Deus? - E para partilhar a Fé? - Agradeçamos a Deus que me dá o dom de conhecer e testemunhar o Evangelho.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
«Ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora»
Fr. Matthew J. ALBRIGHT
(Andover, Ohio, Estados Unidos)
Hoje, o Evangelho permite-nos contemplar a confusão que surgiu quanto à identidade e missão de Jesus Cristo. Quando nos pomos cara a cara com Jesus, há mal-entendidos e conjecturas acerca de quem Ele é, como se cumprem n’Ele, ou não, as profecias do Antigo Testamento e sobre o que Ele fará. As suposições e os preconceitos conduzem à frustração e à ira. Isto sempre foi assim: a confusão à volta de Cristo e dos ensinamentos da Igreja desperta sempre controvérsia e divisões religiosas. O rebanho dispersa-se se as ovelhas não reconhecem o seu pastor!

As pessoas dizem: «Este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja» (Jo 7,27), e concluem que Jesus não pode ser o Messias porque Ele não corresponde à imagem de “Messias” em que tinham sido instruídos. Por outro lado, sabem que os Príncipes dos Sacerdotes O querem matar, mas ao mesmo tempo vêem que Ele se movimenta livremente sem ser preso. De modo que se perguntam se talvez as autoridades «terão reconhecido verdadeiramente que este é o Cristo» (Jo 7,26).
Jesus atalha a confusão identificando-se a si próprio como o enviado por Ele que é “verdadeiro” (cf. Jo 7,28). Cristo tem consciência da situação, tal como João a retrata, e ninguém lhe deita a mão porque ainda não tinha chegado a hora de revelar plenamente a sua identidade e missão. Jesus desafia as expectativas ao mostrar-se, não como um líder conquistador para derrotar a opressão romana, mas como o “Servo Sofredor” de Isaías.
O Papa Francisco escreveu: «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus». É urgente que ajudemos os outros a irem mais além das suposições e dos preconceitos sobre quem é Jesus e o que é a Igreja, e ao mesmo tempo facilitar-lhes o encontro com Jesus. Quando uma pessoa consegue saber quem é realmente Jesus, então abundam a alegria e a paz.
«Mas ninguém lhe pôs as mãos, porque ainda não tinha chegado a sua hora»
+ Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona, Espanha)
Hoje, o evangelista João diz-nos que a Jesus «não tinha chegado a sua hora» (Jo 7,30). Refere-se à hora da Cruz, no preciso e precioso momento de dar-se pelos pecados de toda a Humanidade. Ainda não tinha chegado a sua hora, mas estava muito próxima. Será na Sexta-feira Santa quando o Senhor levará até ao fim a vontade do pai Celestial e sentirá —como escrevia o Cardeal Wojtyla— todo «o peso daquela hora na qual o servo de Yahvé deverá cumprir a profecia de Isaías, pronunciando o seu “sim”».
Cristo —no seu constante desejo sacerdotal— fala muitíssimas vezes desta hora definitiva e determinante (Mt 26,45; Mc 14,35; Lc 22,53; Jo 7,30; 12,27; 17,1). Toda a vida do Senhor será dominada por uma hora suprema e irá desejá-la com todo o seu coração: «Um batismo eu devo receber, e como estou ansioso até que isto se cumpra!» (Lc 12,50). E «na véspera da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, a hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1). Naquela sexta-feira, o nosso Redentor entregará o seu espírito nas mãos do Pai, e desde esse momento a sua missão, já cumprida, passará a ser a missão da Igreja e de todos os seus membros, animados pelo Espírito Santo.
A partir da hora de Getsemaní, da morte do Senhor na Cruz e da Ressurreição, a vida começada por Jesus «guia toda a História» (Catecismo da Igreja n.1165). A vida, o trabalho, a oração, a entrega de Cristo torna-se presente agora na sua Igreja: é também a hora do Corpo do Senhor; da sua hora advém a nossa hora, a de o acompanhar na oração de Getsemaní, «sempre despertos —como afirma Pascal— apoiando-o na sua agonia, até ao final dos tempos». É a hora de agir como membros vivos de Cristo. Por isso, «tal como a Páscoa de Jesus, acontecida “uma vez por todas” permanece sempre atual, da mesma forma a oração da Hora de Jesus continua sempre presente na Liturgia da sua Igreja» (Catecismo da Igreja n. 2746).
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO DE BRÉBEUF E COMPANHEIROs
São João de Brébeuf nasceu em 1593, na França. Entrou para a Companhia de Jesus, tornando-se Jesuíta no dia em que completava 29 anos. Em 1625, junto com um grupo de missionários, partiu para o Canadá, com a missão era evangelizar os índios algonquinos.
A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos, peles vermelhas, que não conheciam a mensagem do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida por Jesus.
João Brebéuf era admirado e respeitado pelos indígenas. Batizou cerca de sete mil índios. Vivia em extrema pobreza, dividindo comida e casa com os índios. Apesar disso, dava testemunho de alegria, de esperança e de paciência cristã, a ponto de os índios dizerem a seu respeito: "Jesus voltou"! Aprenderam rapidamente a língua indígena a ponto de escrever para eles uma gramática e livros de catequese.
No dia 16 de março de 1649, uma tribo adversária, os iroqueses, invadiu a missão. João foi amarrado num pau e tremendamente torturado, tendo inclusive suas unhas arrancadas. Impressionados com a coragem do missionário, os índios arrancaram-lhe o coração a fim de comê-lo e herdar sua força.
Com João de Brébeuf foram martirizados seus sete companheiros: Isac Jogues, Antonio Daniel, Carlos Garnier, Gabriel Lalemant, João de la Lande, Natal Chabanel e Renato Goupil.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO :São João Brebéuf e seus companheiros podiam ter tido uma vida sem doenças ou atrocidades, mas preferiram doar-se por inteiro à causa da evangelização. Deixaram as comodidades de suas casas e enfrentaram terras desconhecidas, em nome da evangelização. Poderíamos até questionar os métodos missionários destes homens, mas sem dúvida a fé que os moveu é inquestionável. Sejamos também nós missionários da verdade e da justiça e coloquemos Jesus Cristo em primeiro lugar na nossa vida.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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